25 Abril 2010
O dia 25 de Abril é sempre uma boa altura para um balanço do regime em que vivemos, principalmente este ano em que a falência ameaça e a corrupção aumenta como nunca antes. ...link
De qualquer maneira, agora existe um Estado providência (imperfeito, evidentemente) e, quer queiram quer não, existe liberdade bastante. Para mim, já não é mau.
De qualquer maneira, agora existe um Estado providência (imperfeito, evidentemente) e, quer queiram quer não, existe liberdade bastante. Para mim, já não é mau.
VPV, JP 25.04.10
Etiquetas: s.n.s
6 Comments:
VPV tem dias. Hoje agrada-lhe o estado providência e vitupera as revoluções. Como se elas não tivessem sido necessárias para aprofundar a liberdade e conquistar direitos sociais plasmados no estado providência.
Como dizia Saramago, as revoluções são um NÃO. Não a um determinado estado de coisas a que se deixou conduzir uma sociedade. Umas serão mais tumultuosas outras mais de veludo, mas são sempre um NÃO. Foi assim com revoluções mais sangrentas, como a Francesa ou a Russa de 1917, ou mais “soft” como a que hoje comemoramos ou a que conduziu mais recentemente à queda dos regimes comunistas de leste.
Lendo VPV dir-se-á: “Deus nos livre das revoluções”. Quando o que deveria ser dito era “Deus nos livre dos regimes que as justificam”.
Comemoremos pois este dia fazendo justiça à Revolução dos cravos.
É inquestionável que o SNS é a trave mestra da nossa democracia.
Se juntarmos a liberdade do regime, como reconhece VPV, concluiremos que o 25 de Abril valeu a pena.
O que seria dos Portugueses sem o SNS
Tenho contactado nas últimas semanas, no âmbito de uma acção desenvolvida pelo meu hospital, com diversas entidades da área social que prestam auxílio à população mais carenciada. Gente que despende muitas horas de descanso diário em prol do auxílio aos concidadãos mais necessitados.
Sinceramente, não sabia da existência de tanta gente desesperada.
Fake Empire:
Riots in Greece, Tibetens being killed, earthquake in Hati, Financial colapse. Our grand parents have been giving $ to children in africa and their still starving. 2001 Argentina's economy collapsed b/c they owed $ to the IMF.
In the Philippines ppl work for a 1$ a day b/c their country sold their ppl out to coorporations.
The ratio of the poor to the rich is now 72 to 1.
When the power of love overcomes the love of power, the world will know peace.
Too many laws, codes & regulations.
Portugal à beira da falência obrigada a aceitar o jugo da UE.
A impôr também duras restrições às prestações sociais.
«E há o Estado a que isto chegou!» (Salgueiro Maia)
O SNS tem servido para tudo, até para dar alguma saúde aos portugueses. Neste momento porém, no contexto da autonomia sem controlo da gestão dos serviços de saúde (Hospitais EPE e ACES), com a qualidade dos boys e das girls que têm vindo a ser nomeados e com os amplos poderes que têm de recorrer a mecanismos de gestão privada (gestão de pessoas e de bens e serviços sem qualquer critério que não seja o compadrio) legalizou-se a possibilidade de corrupção. Este estado de coisas tem estado a minar e a destruir o SNS. Há hospitais, como o Hospital de S.João, por exemplo, que nos últimos anos aumentaram de 5000 para 5400 o n.º de trabalhadores, aumentaram de cerca de uma dezena para mais de uma centena e meia o n.º de técnicos superiores, recentemente tiraram a responsável dos Recursos Humanos e deram a Direcção a uma empresa, pagam subsídios de direcção e chefia /750 euros por mês) a todo o bicho careta...enfim, é um roll de atropelos à lei, ao erário público, à decência e à boa moral. Este estado de coisas multiplica-se por todos os serviços de saúde. Nunca como hoje houve tão pouco pudor em gerir a coisa pública como se de uma coutada privada se tratasse. O sentimento que se tem é de revolta e de nojo. Assiste-se, em regra,à gestão mais abjecta que já se viu.
O SNS está condenado.
25 de Abril, sempre.
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