sábado, outubro 30

AJ Ministra da Saúde

foto portal da saúde
Em tempo de crise é importante fazer a análise de Custo-Benefício

- 500 milhões de euros de buraco só em 2010, dívidas a fornecedores superiores a 1000 milhões de euros, menos 1300 milhões de euros no orçamento para 2010, o SNS desfeito, a que deve ainda ser acrescido:

- menos 800 consultas de Pediatria no Hospital Garcia de Orta, menos doentes saídos do internamento e menos horas de serviço prestado no SU do referido hospital que deixaram de ser feitas por esta sua fatal atracção pela política

Enfim só prejuízos…

Ortélia

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3 Comments:

Blogger tambemquero said...

Metas do PSD

«Catroga diz que metas essenciais do PSD foram atingidas».
Com efeito, conseguiram o seu principal objectivo, que era limitar a redução nas deduções fiscais e impor mais cortes na despesa, pondo em causa a operacionalidade dos serviços públicos, obrigados a restrições adicionais. Dito isto, para quem desde Agosto protestava que nunca viabilizaria nenhum orçamento que passasse por qualquer aumento de impostos ou qualquer redução das deduções fiscais, é caso para dizer que baixou muito as suas metas...

vital moreira, psd

8:35 da tarde  
Blogger Clara said...

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) fez esta semana um ultimato à ministra da Saúde para que sejam retomadas as negociações das grelhas salariais, avaliação de desempenho e regulamentos dos concursos. Por carta, a FNAM exigiu que, “no prazo impreterível de 15 dias”, Ana Jorge enviasse “propostas concretas”. A ministra respondeu quase de imediato, agendando uma reunião para o próximo dia 8.

expresso 30.10.10

Ó que terá Ana Jorge para dizer os médicos no dia 08.10.10?
Uma coisa é certa, Ana Jorge dá mostras de especial apego ao poder.
Pressente a nostalgia dos tempos de chá e bolos.

8:56 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

Aproposta de lei do Orçamento do Estado para 2011 é um rinoceronte cego, que esmaga tudo à sua passagem. No meio da pressão dos mercados, impõe-se uma redução brutal e excessiva do défice, que vai atingir drasticamente famílias e empresas. Para os serviços, institutos e empresas do Estado, estabeleceram-se regras únicas quando houve nos últimos anos quem tivesse feito o trabalho de casa e não mereça a penalização. O resultado é a desmobilização total e a degradação em termos de funcionamento.

No que toca ao processo de avaliação dos serviços públicos, deita-se por terra em poucos meses um trabalho que estava a ser feito há cinco ou mais anos. Como lembrava o economista Paulo Trigo Pereira no domingo no “Público”, o SIADAP (Serviço Integrado de Avaliação da Administração Pública) “tem obviamente limitações, mas tem servido para orientar a gestão pública para resultados em vez de recursos e para premiar o esforço e o mérito. Conjugar o corte de salários, sobretudo para quadros superiores, com a suspensão do SIADAP é dar uma machadada forte na moral dos funcionários e levar à saída de bons quadros do Estado”.
Mutatis mutandis, o mesmo se vai passar nas empresas públicas de transporte, onde as administrações ficam sem instrumentos de gestão imprescindíveis para motivar os trabalhadores. Na verdade, se o Governo quer reduzir a massa salarial deve fazê-lo cortando nos salários, como está a propor. Mas é completamente irracional proibir a atribuição de prémios, porque isso limita drasticamente a capacidade de gestão das administrações e conduz à desmotivação dos trabalhadores. E o que dizer da proibição de instituições universitárias poderem contratar professores para 2011, porque há quem se reforme ou por outras razões? E o que dizer da proibição nas empresas de transporte de contratar novos motoristas para substituir quem se reforma ou quem está doente? Na verdade, esta proposta de OE resolve um problema imediato de tesouraria, mas não os problemas da economia portuguesa e, sobretudo, é um enorme retrocesso na gestão dos recursos humanos que trabalham para o Estado. Desautoriza as estruturas de comando, desmobiliza os trabalhadores e dá força aos sindicatos.

Mais. Cria desconfiança entre o Governo e os trabalhadores do sector público. Com efeito, o Executivo garantiu que nenhum trabalhador que ganhasse menos de €1500 brutos seria afetado. Não é isso que se verifica. Ao estabelecer que os subsídios de refeição das empresas públicas passem a alinhar todos pelo subsídio da Função Pública, o Governo está, na prática, a reduzir, também por esta via, os salários dos trabalhadores das empresas tuteladas pelo Estado. Com a agravante dos mais atingidos serem os que ganham menos. O subsídio de refeição é de €10,25 no Metropolitano de Lisboa, de €9,54 na Carris. Na Função Pública é de €4,27. O que quer dizer que um trabalhador do Metro vai perder €131,5 por mês e da Carris €115,9. Como há trabalhadores que ganham abaixo dos €750, a quebra para eles, só por esta via, ultrapassa os 12%.

Em resumo: o OE/2011 propõe uma redução do défice impossível de concretizar, dá cabo do processo de avaliação dos funcionários públicos e toma medidas completamente estúpidas. Pior só mesmo os erros que nos conduziram a este estado de coisas.

Nicolau Santos,
expresso 30.10.10

9:24 da tarde  

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