domingo, janeiro 8

Com papas e bolos ...

«O maior desafio da minha legislatura é dar a todos os portugueses um médico de família. E não tenho dúvidas de que o conseguirei. Será também um dos maiores contributos para a sustentabilidade do SNS .»
Paulo Macedo, CM 02.01.12
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«Ministro deseja que portugueses tenham acesso a um serviço de saúde universal»
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O autor desta profissão de fé é o mesmo ministro da saúde responsável pelos recentes aumentos brutais das taxas moderadoras,
link e pela execução dos brutais cortes incritos no OE-2012: «redução de despesa do SNS em 0,6% do PIB (cerca de M€1000) no capítulo das políticas sociais e M€710 na secção do Ministério da Saúde. Ambos bem acima do exigido no memorando da troika.»
Clara

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2 Comments:

Blogger tambemquero said...

O deputado socialista Nuno Sá acusa o ministro da Saúde de “causar ansiedade e angústia” às instituições da rede de cuidados continuados com o “atraso na transferência de verbas” e com a “falta de respostas” para os profissionais da área.

A propósito de uma visita dos deputados socialistas eleitos pelo círculo de Braga a unidades de cuidados continuados em Guimarães e Esposende, Nuno Sá deu conta de “queixas” dos profissionais destas unidades nomeadamente da “falta de interlocutor” no ministério.

“Têm chegado até nós queixas dos profissionais que actuam na rede de cuidados continuados que dizem não terem respostas do ministério quanto às dúvidas que têm levantado”, afirmou.

Nuno Sá acusou o ministro da Saúde, Paulo Macedo, de “causar ansiedade e angústia” às instituições pertencentes a esta rede “com o atraso nunca antes visto na transferência de verbas” do ministério.

“Estes atrasos deixam as instituições numa situação de dúvida, mais ainda quando não têm respostas por parte do Governo”, explanou.

Entre as “duvidas sem respostas” dos profissionais de saúde do sector, adiantou o deputado, estão questões como “saber se a rede vai continuar a existir” e “se o desenvolvimento da rede vai continuar nos termos programados ou não”.

Segundo Nuno Sá, a rede de cuidados continuados é “uma bandeira e um marco da governação socialista que já deu provas de ser benéfica quer na redução de custos que na optimização dos cuidados prestados”.

O deputado apontou o “custo mais reduzido” que representa um utente inserido nesta rede em comparação com a ocupação de uma cama de hospital.

“O custo de um utente está contratualizado entre as instituições e o Governo em 65 euros. Cerca de 5 ou 6 vezes menos do que este utente custaria na rede normal de hospitais”, explicou.

O deputado afirmou também que Paulo Macedo tem seguido uma “política de desresponsabilização” com as declarações que tem proferido sobre o futuro da rede de cuidados continuados.

“O ministro vai dizendo que se tem que avaliar, que a rede tem que dizer porque é que é uma mais-valia, quando devia ser o primeiro a ter respostas e não devia ter dúvidas”, disse.

Nuno Sá assegurou ainda que “os deputados socialistas não vão deixar cair a questão da evolução da rede de cuidados continuados” até porque, disse, “é uma medida positiva reconhecida até pela troika”.

JP 03 de Janeiro de 2012

11:53 da tarde  
Blogger e-pá! said...

A Rede de Cuidados Continuados não deverá cair porque é a fatia do bolo da saúde destinada às IPSS's, vulgo UMP (União das Misericórdias Portuguesas), ou melhor, ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana)...

O problema é que a rede foi concebida como uma estrutura integrada, daí a designação de RNCCI (Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados). Isto é,
sem um SNS eficiente, por detrás (ou pela frente), caíremos no "assistencialismo"...muito caritativo, muito "popular", da estimação de Mota Soares...

7:21 da tarde  

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