sábado, junho 9

Paulatinamente

... No que diz respeito a resultados, o sector da saúde teve no primeiro trimestre deste ano um prejuízo operacional de 94 milhões de euros, o que representa um agravamento de 2,4% face ao primeiro trimestre do 2011, lê-se. Foram analisados 30 hospitais e seis unidades locais de saúde (que integram hospitais e centros de saúde). Estes dados juntam-se aos do relatório do Tribunal de Contas que assinalou anteontem o descalabro das contas do Sistema Nacional de Saúde (SNS) no período de 2008 a 2010. Neste triénio, a dívida global mais do que duplicou, ascendendo a 2904 milhões de euros no último ano, quando era ministra da Saúde Ana Jorge. link
Reagindo ao documento, fonte do Ministério da Saúde disse à agência Lusa que o Governo já "está a travar o crescimento da dívida" do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas "paulatinamente", de forma a garantir "qualidade e acesso" ao sistema, lembrando que são dados de gestão do anterior Governo. A fonte frisou que "este Governo sempre disse que a despesa do SNS ia aumentar e que vai continuar a aumentar, mas a um ritmo mais lento". "O Governo já está a travar o crescimento da dívida, mas não pode travar a fundo, está a ser feito paulatinamente, porque tem que garantir a qualidade e o acesso" ao SNS, acrescentou.
A mesma fonte referiu ainda que "uma parte significativa dos três mil milhões de euros de dívida a fornecedores já está a ser paga". "As dívidas estão a ser pagas de acordo com o estabelecido no memorando da troika", sustentou. A fonte disse ainda que os cortes nos medicamentos, nas horas extraordinárias, bem como nos subsídios dos funcionários públicos, são algumas medidas que este Governo já tomou para "actuar" em relação a esta matéria.link
JP 08.06.12

"O crescimento da dívida está a ser travado paulatinamente": Esta fonte do MS merece ser convidada pela direcção das “Manhãs da Comercial” para fazer parceria com o Ricardo Araújo.
Quanto a esta matéria, estou de acordo com o Francisco Ramos, o que se esperaria deste governo, caso tivesse uma política de saúde decente, era ter negociado com a troika «um capítulo no memorado de entendimento para o financiamento da Saúde, como mereceu o sector bancário».

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1 Comments:

Blogger e-pá! said...

Paula-tinamente... com Paulo (Macedo) caminhamos, sem tino, em direcção ao desastre.

4:21 da tarde  

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