quinta-feira, maio 9

A saga do Oeste


Caldas da Rainha: Assembleia Municipal pede demissão de administrador hospitalar  link
A Assembleia Municipal das Caldas da Rainha aprovou, na terça-feira à noite, uma moção exigindo a demissão do presidente do conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) alegando não lhe reconhecer “competência para gerir” os dossiers relativos ao hospital termal e ao processo de reorganização dos cuidados hospitalares do Oeste, avança a agência Lusa.
A moção, proposta pelo PS, acusa Carlos Sá de falta de transparência e “má gestão” no processo de reorganização hospitalar, que prevê a distribuição de valências entre os hospitais que integram o CHO, ou seja, a unidades das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche.
..."acusa ainda os responsáveis pelo CHO de não terem tomado as medidas adequadas para resolver as contaminações bacteriológicas que levaram ao encerramento do hospital termal.
E ainda
Visita ao faroeste (do Bastonário da Ordem dos Médicos)
Fiquei impressionado.
Pela positiva, encontrei profissionais empenhados e de grande qualidade e serviços excelentes. Pela negativa, confirmei a estranheza e os riscos da constituição do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), sem qualquer estudo e com os dois principais núcleos a distar 50 km. A ordem é cortar!
O Ministro da Saúde deve enfrentar a realidade e visitar o CHO, assim como os respetivos Serviços de Urgência, apinhados de macas e de doentes, muitos a aguardar vaga no internamento. Como querem reduzir o número de camas?!
E experimente o calor insuportável do bloco operatório do Hospital das Caldas, que vai ter de encerrar pois tem o ar condicionado avariado há meses. Espantoso!
Que mágoa o abandono do Hospital Termal, que tem um imenso potencial museológico, histórico, clínico, científico, termal e turístico. Pobre País, que não valoriza nem aproveita o que tem!  link
Mas, não é tudo!
Materiais médicos faltaram no Centro Hospitalar do Oeste  link
A administração do centro hospitalar do Oeste (CHO) confirmou a falta de utensílios médicos na unidade. A desconfiança deste tipo de rotura de material tem vindo a ser denunciada nas redes sociais e Carlos Sá confirmou que havia alguns problemas, mas assegurou que nunca foi posta em causa a segurança dos doentes.
A reorganização dos cuidados de saúde hospitalares no Oeste é o espelho da falta de rumo reinante. Corta-se, não importa onde sem pensar nas consequências que daí advêm para a população, para as gerações futuras e para a economia do país.
As decisões são tomadas no seio dos gabinetes, sem qualquer adequação à realidade, quiçá esquecendo-se de incluir na formula do excel algumas linhas, as quais desmentem o que tanto se quer provar!

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