A saga do Oeste
Caldas da Rainha: Assembleia Municipal pede demissão de
administrador hospitalar link
A Assembleia Municipal das Caldas da Rainha aprovou, na terça-feira
à noite, uma moção exigindo a demissão do presidente do conselho de
Administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) alegando não lhe reconhecer
“competência para gerir” os dossiers relativos ao hospital termal e ao processo
de reorganização dos cuidados hospitalares do Oeste, avança a agência Lusa.
A moção, proposta pelo PS, acusa Carlos Sá de falta de
transparência e “má gestão” no processo de reorganização hospitalar, que prevê
a distribuição de valências entre os hospitais que integram o CHO, ou seja, a
unidades das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche.
..."acusa ainda os responsáveis pelo CHO de não terem
tomado as medidas adequadas para resolver as contaminações bacteriológicas que
levaram ao encerramento do hospital termal.
E ainda
Visita ao faroeste (do Bastonário da Ordem dos Médicos)
Fiquei impressionado.
Pela positiva, encontrei profissionais empenhados e de
grande qualidade e serviços excelentes. Pela negativa, confirmei a estranheza e
os riscos da constituição do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), sem qualquer
estudo e com os dois principais núcleos a distar 50 km. A ordem é cortar!
O Ministro da Saúde deve enfrentar a realidade e visitar o
CHO, assim como os respetivos Serviços de Urgência, apinhados de macas e de
doentes, muitos a aguardar vaga no internamento. Como querem reduzir o número
de camas?!
E experimente o calor insuportável do bloco operatório do
Hospital das Caldas, que vai ter de encerrar pois tem o ar condicionado
avariado há meses. Espantoso!
Que mágoa o abandono do Hospital Termal, que tem um imenso
potencial museológico, histórico, clínico, científico, termal e turístico.
Pobre País, que não valoriza nem aproveita o que tem! link
Mas, não é tudo!
Materiais médicos faltaram no Centro Hospitalar do
Oeste link
A administração do centro hospitalar do Oeste (CHO)
confirmou a falta de utensílios médicos na unidade. A desconfiança deste tipo
de rotura de material tem vindo a ser denunciada nas redes sociais e Carlos Sá
confirmou que havia alguns problemas, mas assegurou que nunca foi posta em
causa a segurança dos doentes.
A reorganização dos cuidados de saúde hospitalares no Oeste
é o espelho da falta de rumo reinante. Corta-se, não importa onde sem pensar
nas consequências que daí advêm para a população, para as gerações futuras e
para a economia do país.
As decisões são tomadas no seio dos gabinetes, sem qualquer
adequação à realidade, quiçá esquecendo-se de incluir na formula do excel
algumas linhas, as quais desmentem o que tanto se quer provar!
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