domingo, novembro 3

Benchmarking dos HH


O Hospital de Braga fechou o segundo trimestre de 2013 com uma descida dos indicadores da qualidade dos serviços prestados aos utentes. A acompanhar a deterioração da qualidade esteve também a evolução negativa do indicador usado pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) para medir o grau de acesso aos serviços hospitalares.
A administração do hospital bracarense olha os números da ACSS com prudência, alegando que «comparações entre trimestres podem levar a equívocos de análise».
Certo é que a descida da percentagem das primeiras consultas realizadas em tempo adequado atirou a unidade hospitalar bracarense para o terceiro lugar do seu grupo, depois de ter fechado o primeiro trimestre na segunda posição, num grupo que integra os centros hospitalares de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Vila Nova de Gaia/Espinho e de Viseu e o Hospital Garcia de Orta, Hospital de Faro, Hospital Fernando Fonseca (Amadora) e Hospital do Espírito Santo (Évora).
Os dados que integram um relatório de monitorização da ACSS aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde link fazem saber que, no país, há três hospitais que realizam mais de 99 por cento das primeiras consultas a “tempo e horas”: o Hospital da Figueira da Foz (99,1 por cento), o Centro Hospitalar Cova da Beira (99,4) e o Instituto Português de Oncologia do Porto (99,7 por cento).
No grupo do Hospital de Braga, o Garcia de Orta é o que realiza a maior percentagem de primeiras consultas (75,1 por cento) em tempo adequado, pelos padrões do Ministério da Saúde. À frente da unidade bracarense, que viu a percentagem de primeiras consultas em tempo adequado cair de 74,6 para 72,4 por cento, ficam ainda as unidades do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Entre os hospitais da região do Minho, apenas o Centro Hospitalar do Alto Ave regista piores dados que o Hospital de Braga.
A estrutura que integra os hospitais de Guimarães e de Fafe só realizou 67,3 por cento das primeiras consultas em tempo adequado, enquanto que o Centro Hospitalar do Médio Ave atingiu uma percentagem de 91,6 por cento. O Santa Maria Maior, em Barcelos, cumpriu 80,6 por cento das primeiras consultas no tempo devido, valor que foi ligeiramente superior nos hospitais de Viana do Castelo e de Ponte Lima, que integram a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (81,6 por cento).
Segundo a Administração Central do Sistema de Saúde, a elaboração de relatórios de “benchmarking” trimestrais têm o «objetivo fundamental de melhorar o acesso e a qualidade do serviço prestado aos utentes e, simultaneamente, identificar aspetos particularmente relevantes, em termos de melhoria do desempenho económico-financeiro das instituições.
diario do minho 31.10.13

Rankings são rankings...  Os HH PPP estão integrados em grupos diferentes: HVFX (grupo B); H Braga (grupo D) e H. Cascais (grupo C). O ranking das PPP pregou-nos esta partida. De qualquer forma ousamos  colocá-las no mesmo quadro comparativo acima.