Mau exemplo
Ministro aponta CHUC como exemplo
negativo em cheques de cirurgia.
Adalberto Campos Fernandes, ouvido ontem
na Comissão Parlamentar de Saúde sobre a política do sector, não se mostrou
contra o recurso ao sector convencionado, que «é bom e gera emprego», mas
criticou a relação de dependência deste em relação ao Serviço Nacional de Saúde
(SNS).
Sem especificar se vai avançar com cortes neste sector, o ministro disse ver com bons olhos uma redução de 15 a 20 por cento anuais desta despesa (o que representaria uma poupança de 150 milhões de euros a 200 milhões de euros por ano), a qual, segundo referiu, «não comprometia em nada o crescimento do sector».
Ainda sobre o recurso aos privados, Adalberto Campos Fernandes criticou a dependência destes em relação ao Estado e apontou o exemplo de Coimbra, onde existe um centro hospitalar universitário.
(CHUC) que é a unidade do SNS que emite mais cheques de cirurgia (para operações no privado, por alegada falta de resposta no público). «Isto é mau uso do dinheiro público e uma afronta aos contribuintes», declarou.
Sem especificar se vai avançar com cortes neste sector, o ministro disse ver com bons olhos uma redução de 15 a 20 por cento anuais desta despesa (o que representaria uma poupança de 150 milhões de euros a 200 milhões de euros por ano), a qual, segundo referiu, «não comprometia em nada o crescimento do sector».
Ainda sobre o recurso aos privados, Adalberto Campos Fernandes criticou a dependência destes em relação ao Estado e apontou o exemplo de Coimbra, onde existe um centro hospitalar universitário.
(CHUC) que é a unidade do SNS que emite mais cheques de cirurgia (para operações no privado, por alegada falta de resposta no público). «Isto é mau uso do dinheiro público e uma afronta aos contribuintes», declarou.
Diário de Coimbra 26-05-2016
CHUCados com a notícia!!
Será que está a ser cumprida a legislação que
determina que os doentes transferidos do Público não podem ser operados por
equipes que integrem profissionais do hospital de origem?
Terá sido
optimizado o recurso à “prata da casa” esgotando a capacidade de
contratualização interna?
Mutatis mutandi, o mesmo se passa em meios
complementares de diagnóstico onde a despesa do SNS com privados é superior a
mil milhões de euros/ano. E se, imaginemos, metade desse valor fosse utilizado
para pagar mais qualquer coisinha aos profissionais e renovar os equipamentos
do SNS, aprofundando a contratualização interna?
Será que os hospitais EPE de empresarial só têm
mesmo a letra “E” no final da sigla?
A talhe
de foice, para quando discutir a sério a separação de sectores em Saúde?
Tavisto
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