Tributação fiscal dos Bancos
À consideração de José Sócrates:
É óbvio que os Bancos pagam pouco, mas enquanto as outras empresas pagam pouco porque fogem aos impostos, os bancos limitam-se a aproveitar os benefícios fiscais concedidos pelo Estado.
Seria interessante ver quanto pagam os bancos noutros países, mas em Portugal não há ninguém que tenha feito estudos de fiscalidade comparada.
A factura fiscal dos Bancos é baixa porque o Governo permite que o seja, não por culpa dos Bancos.
Em Portugal as relações com o Governo, com o ministro, com o Estado são muito importantes para a condução dos negócios.
Saldanha Sanches.
A fórmula fiscal que terá de ser encontrada para o sector bancário vai ter que ter em conta o crescente descontentamento dos restantes contribuintes. Estes começam a olhar para a banca como uma actividade que poupa na factura dos impostos à sua custa. A diferença entre a taxa nominal do IRC de 30%, em vigor o ano passado, e a taxa média efectivamente paga pelos quatro principais bancos privados, de 3,2%, resulta dos benefícios fiscais a que os bancos têm acesso.
A proposta de introdução duma colecta mínima para a banca, aplicada aos resultados do ano passado, teria representado uma receita fiscal de 127 milhões de euros, contra os 33 milhões efectivamente pagos pelos quatro principais bancos privados. O pagamento de uma taxa mínima de IRC de 15% por parte dos bancos teria significado em relação aos lucros dos quatros maiores no ano passado, um acréscimo de receitas para o fisco de 94 milhões de euros.
Seria interessante ver quanto pagam os bancos noutros países, mas em Portugal não há ninguém que tenha feito estudos de fiscalidade comparada.
A factura fiscal dos Bancos é baixa porque o Governo permite que o seja, não por culpa dos Bancos.
Em Portugal as relações com o Governo, com o ministro, com o Estado são muito importantes para a condução dos negócios.
Saldanha Sanches.
A fórmula fiscal que terá de ser encontrada para o sector bancário vai ter que ter em conta o crescente descontentamento dos restantes contribuintes. Estes começam a olhar para a banca como uma actividade que poupa na factura dos impostos à sua custa. A diferença entre a taxa nominal do IRC de 30%, em vigor o ano passado, e a taxa média efectivamente paga pelos quatro principais bancos privados, de 3,2%, resulta dos benefícios fiscais a que os bancos têm acesso.
A proposta de introdução duma colecta mínima para a banca, aplicada aos resultados do ano passado, teria representado uma receita fiscal de 127 milhões de euros, contra os 33 milhões efectivamente pagos pelos quatro principais bancos privados. O pagamento de uma taxa mínima de IRC de 15% por parte dos bancos teria significado em relação aos lucros dos quatros maiores no ano passado, um acréscimo de receitas para o fisco de 94 milhões de euros.
Diário Económico 13.12.04´
Engenheiro Sócrates, se ganhar as eleições, é prioritário que ponha termo a este escandaloso privilégio da Banca.
1 Comments:
Há consenso entre a maioria dos portugueses sobre o diagnóstico da situação:
- necessidade de reformas: justiça, ensino, máquina fiscal, saúde.
-prioridades: desenvolvimento, ensino e investigação.
O problema está depois na capacidade de levar a cabo as reformas.
Os empresários criticam o estado mas não prescindem da sua protecção tutelar para enfrentar os riscos da concorrência.
Os políticos são incapazes de definir e desenvolver linhas estratégicas para promoção do desenvolvimento e melhoria das condições de vida dos portugueses.
A classe política sucumbe como os arbitros de futebol ao charme dos empresários sejam eles refinados senhores ou simples labregos.
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