quarta-feira, abril 20

Recrutamento de Médicos

O ministro da saúde, António Correia de Campos, pretende organizar o recrutamento de profissionais médicos no estrangeiro para assegurar os cuidados domiciliários dos hospitais e centros de saúde. A integração será efectuada através de um programa de treino a criar pelo Ministério da Saúde.
Apesar das dificuldades – capacidade de oferta de condições que levem à fixação de médicos estrangeiros em Portugal, principalmente nas regiões do interior – a iniciativa de Correia de Campos parece-nos de louvar, dada a grave carência de médicos nos cuidados de saúde primários. A provar a sua viabilidade a existência de cerca de 3200 médicos estrangeiros actualmente a trabalhar em Portugal.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Isto qualquer dia muda para Serviço Nacional de Saúde de Portugal e Galiza.

4:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O que é que o ministro poderá fazer?
Sem médicos não há reforma dos Cuidados de Saúde Primários.
É a saída possível.

4:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Segundo ouvi dizer da boca do ministro a língua não é problema, porque os profissionais e os doentes vão ter aulas de linguagem gestual
Falemos e observemos no que se passa nas urgências hospitalares em relação à qualidade do atendimento dos médicos estrangeiros - poucos profissionais e maus, e os portugueses de mau humor, pudera...
Ouvi o mesmo do LFP, isto é problema do bloco central, problema e responsabilidade.
O que tenho observado é que se são embora pessoas imigrantes bem qualificadas, vêm cá fazer currículo e depois voltam para onde são melhor pagos.
O DR CC falou, nas Unidades de Saúde Familiares, deixou no ar a hipótese de acabar com os Centros de saùde? Atente-se às palavras.
Unidade de saúde familiares com 5? repito 5 médicos? Ouvi bem ou está a ser mal assessorado peloDR Pisco , Ramos & Cª.
Expliquem como se põe uma coisa destas a funcionar, e em intersubstituição, mesmo o nº de 8 médicos já é à tangente, com ratio medicos /doentes aceitável. Não me refiro às pequenas aldeias, é claro, mas refiro-me a locais em que é exequível pôr isto a funcionar, esperem pela reacção do até agora apoiante C. Arroz.
Só se fala portanto no que as cabeças pensantes e em bicos de pés falam; ou estado& estado ou o sistema milícias 6 estado ou só milícias, como se por essa europa fora nada mais existisse.
O livro, Saúde, o custo de um valor sem preço, já deve ter 22, 23 anos, as ideias hoje estão fora de contexto, e os seguidores e gurus são os mesmos do tempo de M de Belém, Arcanjo e CC, sem grandes alterações em termos de prática com LFP.
Vão sair apenas o mesmo que há uns anos, experiências piloto espalhadas pelo país e os problemas resolvem-se com a táctica da avestruz e boas e muitas palavras.
Espero paara ver, depois das eleições o vão fazer, conforme as comissões pensadoras, como se o diagnóstico não existisse. Isto está a tornar-se enfadonho. è feio prometer o que não se pode cumprir.

8:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O escândalo começa a desenhar-se.
Correia de Campos está a reconduzir equipas de hospitais SA constituídas por comissários políticos do PSD.
Há concelhias do PS que sideradas de espanto levantam-se iradas contra o ministro.
É o caso do Hospital Distrital do Barreiro,SA.
O presidente do Conselho de Administração, António Caranguejeiro é um conhecido militante do PSD que habituou os funcionários daquele hospital à efectuação de reuniões políticas no hospital com António Vitorino , presidente da Concelhia do PSD do Barreiro.
Os militantes da Convelhia do PS do Barreira indignados sentem-se traídos pela medida do ministro.

1:22 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Nada de precipitações.
Primeiro lugar há confirmar os factos.
Segundo há que apurar as razões desta eventual decisão.

9:53 da manhã  
Blogger xavier said...

Médicos criticam opção por clínicos estrangeiros"
Tal é a notícia no Público de hoje, relatando a oposição da FNAM (Federação Nacional dos Médicos) à anunciada decisão governamental de contratação de médicos estrangeiros para os centros de saúde, dada a falta de oferta nacional. Era inevitável; só admira a demora na reacção. Nenhuma profissão é mais ciosa da escassez dentro da sua coutada do que os médicos.
Vital Moreira - Causa Nossa

2:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Vital é o que era mas já não é ?
Desde que não lhe tratem da saúde, ele concorda.
Se fosse Há uns anos não diria o mesmo, quando era do PC,agora é democrata, para quem não sabe a FNAM é o sindicato controlado pelo PC, estes comentadores.... será que ainda caiser convidado para um EPE?

5:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Gostava de ver com vai reagir o ministro das finanças.
É que estão um montão de contratos para renovar, não tem havido vagar?

9:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Correia de Campos só vai reconduzir segundo ele "aqueles que se portaram bem"...

Cadê os outros meninos, que são a maioria ? Ou está CdC com medo de intervir?

"Coça-me as costas que eu coço-te as tuas". Será essa a filosofia do CdC ?

9:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quem sabe?

A auditoria da DGS, vai morrer sem consequências como é hábito neste país...

10:07 da tarde  
Blogger xavier said...

Não poderia ser mais certeiro o brilhante comentário do LM
Um abraço
Xavier

11:23 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A escassez de médicos
Sempre que me deparo com as notícias sobre a falta de médicos, como esta relativa à necessidade da sua importação, lembro-me da quantidade de jovens, biólogos, farmacêuticos, gestores, engenheiros ou físicos, alguns provavelmente hoje desempregados, a quem foi vedado o acesso à Faculdade de Medicina. Lembro-me de uma querida sobrinha, aluna de quase 18, depois 18 e finalmente 18,43, que passou 3 anos à espera de um lugar. Lembro-me das discussões então havidas na Comissão Científica do Senado da UC (e talvez em outras Universidade), onde esbarrávamos com a esfarrapada desculpa de alguns professores, representantes da Faculdade de Medicina, de que não havia possibilidade de formar condignamente mais médicos, sobretudo na parte hospitalar da respectiva formação, mesmo que nunca tivessem respondido como era tal possível, se antes, eles próprios, tinham estudado num Hospital bem mais pequeno que acolhia cursos bem maiores! Lembro-me deste argumento frágil e evidentemente falso, como se prova agora, visto que o numerus clausus foi entretanto duplicado, mas perante a qual fomos sempre uma desamparada minoria. E, sobretudo, lembro-me da complacência de muita gente (reitores, ministros, cidadãos desatentos) com esta continuada e descarada captura da administração por uma profissão. Mesmo hoje, quando o erro é mais do que reconhecido e a factura está aí para a pagarmos, nós os contribuintes e utentes do SNS, não os médicos evidentemente, a culpa morre solteira! Foi tudo uma obra do acaso.
Inserido por MMLM - Causa Nossa

2:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A culpa foi e vai continuar a ser dos governos dos últimos 20 anos e dos ministérios da educação.
Os alunos de 19 e 20 normalmente não querem ser médicos de aldeia e a profissão tem sido denegrida pelos mais variados motivos. Hoje só escolhem especialidades que economicamente aprazíveisPara se ser investigador da área médica quase não se necessita sermédico, basa ser biotecnólogo, ou farmacêutico. A medicina ainda é uma arte e não um simples repositório de conhecimentos de marrões.

10:50 da tarde  

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