sexta-feira, maio 20

Política de Saúde - balanço preocupante

O PCP faz um balanço pouco positivo do trabalho desenvolvido nos últimos dois meses pelo Governo de José Sócrates, na área da Saúde. O partido diz que esperava mais para este sector mas a politica de saúde praticada pelo ministro Correia de Campos levanta sérias preocupações ao grupo parlamentar. Muitas das políticas que era necessário inverter de imediato estão a merecer alguma continuidade mesmo com alterações pontuais nesta ou naquela questão. Isso é muito preocupante porque o que está em causa é um direito fundamental dos portugueses e uma das questões que mais preocupam os nossos cidadãos.
A Saúde vai estar em destaque nas jornadas parlamentares do PCP que decorrem esta sexta-feira e sábado em Santiago do Cacém.
TSF - On line

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ao fim de dois meses e meio de governação está tudo uma maravilha.
Na Saúde, Correia de Campos traçou desde início o rumo certo, sem hesitações ou trapalhadas.

Parco em palavras, fazendo as declarações estritamente necessárias à comunicação social, o ministério da Saúde caminha seguramente para um elevado grau realização do programa de saúde estabelecido pelo XVII governo constitucional.

Revogação da legislação dos cuidados primários, extinção dos SA´s, suspensão das parcerias para a construção de novos hospitais, demissão em bloco de todas as administrações SA´s. Nomeação de AH para os CA dos EPE´s. Extinção da Unidade de Missão dos Hospitais SA. Substituição do presidente da ERS, integrada agora na DGS, com sede na cidade de Lisboa.
Nacionalização das Misericórdias.
Listas de espera cirúrgicas com prazo médio de espera de quatro semanas.
Todos os portugueses com médico de família atribuído. Marcação de consultas no Centro de Saúde da residência por telefone ou via Internet. Sem esperas.
A José de Mello Saúde põe à venda todos os seus activos pertencentes ao sector da saúde.

2:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Deixo aqui este texto para uma eventual discussão.
É notícia do DN do dia 20 de Maio.
Se alguém tinha ilusões de que as nomeações vão ser feitas com base na competência, nos conhecimentos técnicos e no profissionalismo, desenganem-se. A factura da maioria absoluta do PS já começa a ser paga. Preço: Um lugarzito de topo nos organismos do sector público administrativo e do sector empresarial do Estado.
Ou os boys socialistas são todos competentíssimos ou então vai ser ainda pior do que no tempo de Durão Barroso e Santana Lopes.

"Dança das cadeiras na administração pública.
Novo governo está a substituir titulares dos cargos de confiança política.
Vigiados. As escolhas dos vários ministros para os altos cargos públicos estão a ser passadas a pente fino pela máquina do PS, que quer ter uma palavra a dizer no processo.
Começou a dança das cadeiras nos lugares de topo da administração pública. A proposta de lei do Governo que define quais são os cargos dirigentes de nomeação política e de carreira na administração pública só vai ser debatido no Parlamento de hoje a uma semana, mas o Executivo não esperou que entrasse em vigor para substituir alguns responsáveis que tinham sido nomeados pelos governos do PSD-CDS. A lista já ultrapassa as duas dezenas.
A propósito das recentes nomeações do novo Governo, o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, que liderou o processo legislativo sobre esta matéria, garantiu ontem ao DN que as escolhas já estão a ser feitas obedecendo aos critérios da nova lei. "O que nós dissemos era que não fazíamos nomeações antes de definidos os novos critérios para escolha dos altos cargos dirigentes, e que nos autovincularíamos a esses novos critérios". Costa lembrou depois o processo negocial com os partidos, no Par- lamento. "Falámos com os partidos, chegámos a um consenso" e, depois disso, "as nomeações estão já a ser feitas de acordo com os novos critérios estabelecidos".
Apesar da concertação prévia entre a maioria com os partidos da oposição, não houve acordo sobre tudo o que o Governo propôs, pelo que, neste momento, apenas estão garantidos os votos favoráveis dos deputados do PS - que são suficientes para aprovar a lei.
Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, disse ao DN que as nomeações que têm sido feitas visam apenas "cargos de topo em organismos que concebem e executam políticas públicas", e não "cargos de natureza predominantemente técnica", pois esses não ficam dependentes do poder político. No entanto, lembra que há casos em que as nomeações se impõem por o cargo estar vago ou ter terminado o mandato.
PS atento. As nomeações de directores e subdirectores-gerais, presidentes de institutos e empresas públicas e outros altos cargos na esfera do Estado estão a ser seguidas com particular atenção pela máquina do PS. Na semana passada, José Sócrates travou um início de discussão deste tema na Comissão Política do partido, alegando que aquele não era "o lugar nem o momento para tratar essas questões". Mas algumas nomeações têm agitado o PS, como as do ministro da Saúde para as ARS e direcções de hospitais, ou as do ministro do Ambiente (ver página ao lado). Na agenda de Nunes Correia estão, por exemplo, as sempre apetecíveis comissões de coordenação e desenvolvimento regional, cujos responsáveis deverão ser mudados em breve."

6:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E de que é que o amigo estava à espera? Primeiro foi Portas, quando tinha a lambreta (daqui para a frente deve ser por mérito: agora...!!!), depois, o José Manuel Fernandes, comprou um carro, parou na contramão e disse: nomeações de boys PS não, deixem lá estar os do PSD, a coisa só vale daqui para a frente, mas por mérito, claro, que só eles têm. Tudo isso sem lembrar o tapa que levámos com a história do splish, splash nos HH SA: até agora, Xuxas? No dedo. Mas esta história também é interessante: a Sábado, a Leonor Beleza, o Anónimos, vejam o que eles estão a fazer ao meu Cadillac. Merda, estou a ficar zonzo. Não há por aí mel de Torredeita?

9:55 da tarde  

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