Gestão dos Hospitais Públicos
Em França, as orientações do Ministro da Saúde, são estas, relativamente à Gestão dos Hospitais Públicos (link) (peço desculpa a quem não souber francês, embora com um conselho: estão em boa altura de aprender).
A reter:
1º- O sistema de saúde francês é considerado o melhor do mundo (são rankings, é certo, mas quando feitos por entidades credíveis, mais vale estar a ganhar do que a perder. É como as sondagens!)
2º- O Conselho de Administração equivale, nas nossas EPEs, à Assembleia Geral, com outra composição, embora com poderes similares;
3º- O órgão de gestão é singular: o Director do Hospital, que é obrigatoriamente um profissional da carreira de Administração hospitalar formado na Escola Nacional de Saúde Pública de Rennes (a mesma onde o Professor Correia de Campos tirou o seu Curso de AH: «os meninos de Rennes», lembram-se?)
4º- Vê-se a importância dos «pôles d’activité» que vem de encontro à nossa filosofia dos CRI’s e quejandos. Lá está também (nos CRI's e até nos serviços médicos) o AH (directeur-adjoint, que é um profissional da carreira de AH);
5º- Vejam a proposta para a designação dos directeurs-adjoint: «ils seraient recrutés directement par le directeur de l’établissement après publication du profil de poste» (mediante concurso, dentre AH de carreira) ;
6º- O lugar de Director do Hospital: por concurso, dentre AH de carreira; "les candidatures seraient examinées par le CA après publication de la vacance de poste par le centre national de gestion" e, posterormente, nomeados pelo Misnistro da Saúde.
7º- Esta proposta vem inserida no chamado Hospital 2007, conjunto de medidas que visam melhorar a performance dos Hospitais em França. A preocupação é melhorar um sistema com provas dadas, que tem cerca de 50 anos. Os franceses são adeptos do José Maria Pedroto (grande treinador do FCPorto): Equipa que ganha não se mexe.
É assim, nos países civilizados.
Vivóporto
A reter:
1º- O sistema de saúde francês é considerado o melhor do mundo (são rankings, é certo, mas quando feitos por entidades credíveis, mais vale estar a ganhar do que a perder. É como as sondagens!)
2º- O Conselho de Administração equivale, nas nossas EPEs, à Assembleia Geral, com outra composição, embora com poderes similares;
3º- O órgão de gestão é singular: o Director do Hospital, que é obrigatoriamente um profissional da carreira de Administração hospitalar formado na Escola Nacional de Saúde Pública de Rennes (a mesma onde o Professor Correia de Campos tirou o seu Curso de AH: «os meninos de Rennes», lembram-se?)
4º- Vê-se a importância dos «pôles d’activité» que vem de encontro à nossa filosofia dos CRI’s e quejandos. Lá está também (nos CRI's e até nos serviços médicos) o AH (directeur-adjoint, que é um profissional da carreira de AH);
5º- Vejam a proposta para a designação dos directeurs-adjoint: «ils seraient recrutés directement par le directeur de l’établissement après publication du profil de poste» (mediante concurso, dentre AH de carreira) ;
6º- O lugar de Director do Hospital: por concurso, dentre AH de carreira; "les candidatures seraient examinées par le CA après publication de la vacance de poste par le centre national de gestion" e, posterormente, nomeados pelo Misnistro da Saúde.
7º- Esta proposta vem inserida no chamado Hospital 2007, conjunto de medidas que visam melhorar a performance dos Hospitais em França. A preocupação é melhorar um sistema com provas dadas, que tem cerca de 50 anos. Os franceses são adeptos do José Maria Pedroto (grande treinador do FCPorto): Equipa que ganha não se mexe.
É assim, nos países civilizados.
Vivóporto
19 Comments:
Vamos ser claros, para encerrar a questão:
Como é possivel alguém pretender que, apesar da ausência de formação especifica, tem CAPACIDADE para gerir hospitais?
Eu só diria que, se tem capacidade demonstre-o fazendo o Curso de Administração Hospitalar...
Será que, apesar de não ter formação espoecifica, também tem capacidade para exercer medicina? ou enfermagem? Porque não?
Porque é que entendem que,na àrea da saúde, só as funções de administração podem ser exercidas por profissionais sem formação especifica?
Será que os AH, apesar da ausencia de formação especifica, também terão CAPACIDADE poara exercer engenharia? medicina? ou qualquer outra função? Porque não? Que tal um AH a dar consultas nos hospitais ou a projectar pontes?
Não é uma questão de formação mas sim de CAPACIDADE...
Realmente, estamos numa republica das bananas...
É, acima de tudo, contra esta falta de clareza que nos batemos.Não somos um loby...somos um conjunto de profissionais com formação especifica (e, portanto, com capacidade)para exercer funções determinadas e que disso não abdicamos.
Trata-se de uma questão de direito...tal como o médico tem o direito de exercer medicina, o enfermeiro de exercer enfermagem e o engenheiro de exercer o seu mester.
Desculpem-me o desabafo.Prometo não voltar a pronunciar-me sobre este assunto.Com todo o respeito...os tais que têm capacidade mas não formação, pela sua atitude,não merecem mais que o nosso silêncio.
Volto a formular o seguinte pedido:
identifiquem os vossos comentários com um nick name (se concordarem, como é evidente). Tem a vantagem de nós podermos estabelecer relação entre os vários comentários que forem fazendo.
Vivóporto:
Inseri o texto em Francês nos comentários.
Acha que há vantagem em inserí-lo directamente no SaudeSA?
Aliás o Correia de Campos deu nas vistas no curso da Escola Nacional de Saúde de Rennes. Não só pelas notas obtidas, como através da sua capacidade de intervenção nas aulas. De tal forma, que os colegas franceses da altura referem-se "ao curso do português" em recomhecimento à capacidade, inteligência e argúcia do CC..
Este pessoal agora tira a sua licenciatura de dez valores e já pensa que, no dia seguinte, pode assumir a direcção de um hospital.
Da mesma forma quando acabam de tirar a carta já se sentem aptos para pilotar carros de fórmula um.
Isto para ser um razoável administrador hospitalar é indispensável tirar o curso da ENSP, ter alguns anos de experiência, actualizar permanentemente os seus conhecimentos, ter muita capacidade de resistência e força de vontade, ter passado as passas do Algarve e ter muita paciência para aturar idiotas bemremunerados.
Disseste "idiotas bem remunerados"!? Essa é boa....Nem o Eça diria melhor
Xavier, penso que como fez está muito bem (com o link é fácil a consulta do texto e eu recomendo que se leia). Penso mais, aliás,que se está a fazer uma bom trabalho de equipa, que espero que seja proveitoso tendo em vista alguma reflexão, por todos, sobre o modelo de gestão que queremos. Acho que devemos defender um modelo. Quanto a mim penso que aquele em que tenho vindo a malhar me parece o mais indicado. Salvo argumentos convincentes em contrário, continuarei a bater-me por ele até que as mãos me doam. «Água mole em pedra dura tanto dá até que fura». O mais importante contudo é reflectirmos em conjunto. Era bom que a APAH encontrasse connosco, através deste bolgg ou por outro meio, o modelo de gestão que queremos e o defendessemos todos. Porque é que temos, nós também, de andar a reboque do modelo dos outros? Pior do que isso, porque é que nos deixamos adormecer? Sobretiudo quando nos dão rebuçados? Embora reconheça que o Manuel Delgado tem feito um bom papel na direcção da APAH ainda asim penso que poderia fazer mais se tivesse um conjunto de boas ideias e as defendesse contra tudo e contra todos e não reagisse apenas aos acontecimentos. A APAH tem, também ela, de ser proactiva e não apenas reactiva.
15 condições para a reforma e afirmação da APAH
1. Afirmar a APAH com parceiro social da saúde, empenhado no bem –estar e saúde dos portugueses
2. Promover a publicação do livro dos administradores hospitalares portugueses organizados por cursos, desde de reines até 2005 – resumo curricular – 1 página por AH – publicação de 1000 exemplares
3. Criar o Observatório Hospitalar Português
4. Prover a publicação de rankings dos serviços de saúde ( exemplos ) :
hotelaria e conforto / performance económica/ performance financeira/produtividade médica/ produtividade de enfermagem/produtividade dos técnicos/performance dos equipamentos de alta tecnologia / produtividade do bloco operatório / produtividade da cirurgia dia/ produtividade dos serviços de acção médica e mcdt/ eficiência logística/qualidade dos resultados/inovação e criatividade de gestão/acessibilidade/satisfação dos clientes externos / satisfação dos clientes internos / ecologia hospitalar/higiene hospitalar
5. Definir perfil e código do administrador de serviços de saúde
6. Avaliar a satisfação profissional do AH/ inquérito anual em parceria com a ENSP
7. Criar a Comissão de Ética
8. Criar o grupo de trabalho de inovação para a gestão e benchmarking da saúde
9. Promover encontros regionais bimestrais de AH em Lisboa, Porto e Coimbra
10. Promover um concurso de ideias para a reforma da Administração da Saúde em Portugal, aberto a toda a população portuguesa – via internet
11. Promover um concurso anual de projectos de inovação de gestão para sócios de APAH, com 25 prémios
12. Criar uma Comissão de Avaliação do desempenho profissional anual / através da análise apreciação de um relatório com o máximo de 6 folhas A4 ( envio do relatório voluntário)
13. Criar um “Newsletter” mensal , em suporte digital e papel – Administração Hospitalar 5000 exemplares- formato A3
14. Propor ao Ministério da Saúde a abertura de concursos públicos para o preenchimento de lugares de CA e os respectivos requisitos e critérios de selecção e de rescisão sem direito a quaisquer indemnização
15. Propor a publicação de legislação que defina e regule a gestão dos níveis intermédios e os requisitos mínimos para o preenchimentos destes lugares em serviços de saúde
Parece-me de bom senso seguir uma experiência que comprovadamente tem dado frutos.
Infelizmente, em Portugal os AH não conseguiram assumir a liderança do processo de gestão dos HH.
O sistema foi desde sempre liderado pelo poder médico.
A aliança com os AH foi sempre aparente.
Os AH fingiram sempre ser aquilo que não eram: verdadeiros lideres dos CA.
Quando algum ousava desafiar o poder médico caía-se invarialvelmente na situação: ou ele ou eu.
O ministro, como é evidente, decidia sempre a favor dos médicos.
Os AH foram, desde sempre, os secretários do poder médico.
Estou de acordo com o comentário anterior.
Foi em função da situação descrita que o Luís Filipe Pereira foi buscar administradores de fora da saúde para restabelecer a cadeia hierárquica dos hospitais há muito perdida.(ou nunca conseguida).
O mal foi o partido ter impingido ao LFP alguns gestores que não eram grandes espingardas.
Depois para piorar a situação vieram as remunerações e privilégios.
De qualquer maneira se não fosse a traição do Zé Manel, hoje tinhamos uma reforma da Saúde com pés e cabeça.
Quer queiramos ou não, e eu sei que isto fere especialmente os meus colegas AH, o LFP era o homem certo no lugar certo: pela preparação, vontade, capacidade de trabalho, visão estratégica.
Não há profissionais insubstituíveis de qualquer maneira vai ser muito difícil encontrar alguém à altura.
Em 1959 um bolseiro português frequenta o Curso da OMS de Edimburgo e, em 1969, seis estudantes portugueses enviados pelo Governo, obtêm o diploma em Administração Hospitalar pela Escola de Rennes (entre eles o actual ministro da saúde, António Correia de Campos).
É curioso que os AH se preocupem em relação à Gestão dos Hospitais, essencialmente, com o modelo órgânico funcional, falando pouco de outros aspectos, quanto a mim, mais pertinentes, como por exemplo do sistema de informação, sistema de controlo de qualidade, sistema de acquisição stocks e distribuição de produtos hospitalares.
Quanto a mim esta preocupação resulta de uma visão jurídico institucional dos hospitais muito própria dos servidores do Estado muito estáticos, pausados, conservadores e desactualizados na gestão da causa pública.
Realmente o LFP foi uma lufada de ar fresco que passou pelo Ministério da Saúde.
Com o CC regressámos aos rituais bafientos da função pública onde os AH se sentem à vontade.
Só que a situação do país não vai poder suportar mais o prolongar da ineficiência. E o desastre será total. Em prejuízo de todos.
1. Quanto a desastre financeiro da gestão da saúde, a de LFP não podia ter sido pior;
2º Pensar-se que gestão empresarial é sinónimo de gestão privada é uma tendência recorrente de imbecis que nada sabem de gestão. É típico dos gestores nomeados pelo LFP;
3º A definição primeira do modelo orgânico-funcional é a pedra base de tudo o resto. A seguir deve equacionar-se que modelo de sistema de informação queremos, que modelo de qualidade, que outros modelos. Antes de se verem as árvores deve começar or ver-se a floresta;
4º A eficiência está no sector privado? Olhe que não, olhe que não! Se o sector público não tem sido eficiente é por causa de todos os Todo-Bons, Vítor Martins, Miras Amarais, Cardonas e outros que tais que têm andado à frente das Empresas Públicas. É por causa também da política de Bloco Central que se criou neste país, de «mercado» e «transfega» nojenta e asquerosa de gestores públicos vindos da gestão privada e vice-vera para recolherem apenas prebendas e mordmias para destruirem o sector público e justificarem a sua entrega ao sector privado. Não era isso que se prentendia fazer com os Hospitais?
5º Não tardará muito vir alguém defender que todos os HH devem ser privatizados. Com uma condição, porém, de terem a clientela assegurada, paga pelos dinheiros dos nossos impostos. É a separação entre o pagador e o prestador, meu caro. Claro, a gente sabe o que isso quer dizer, neste caso;
6º Em Portugal, o sector privado, com raras excepções, é parasita do Estado e da Sociedade. Não gosta de assumir riscos. Porque é que o Belmiro desistiu da Clínica Maia, até agora, que supostamente pretendia ser umainiciativa de risco? Porque é que o Agonia andava sempre a pedinchar convenções?;
7º Na maior parte dos casos Gestão privada é igual a salários baixos, más condições de trabalho, deanatação de cuidados,e, para enganar os papalvos, uma salas de espera todas bonitinhas e quartos de luxo (que alguèm paga). Como se a saúde fossem só condições hoteleiras, tirar com o máximio de conforto umas verrugas e uma hemorróides;
8º Por favor, poupem-nos a alguns comentários!
Já por duas vezes, que eu tenha dado conta, tem sido aqui posta a questão de saber se a ENSP deve continuar a deter ou não monopólio da formação de Administradores Hospitalares ou, diria melhor, se deve ser apenas o Curso de AH da ENSP aquele a dar aceso à carreira de AH.
Penso que devemos pronunciar-nos sobre este assunto que é importante para o futuro da carreira e da AH em Portugal.
Pela minha parte devo dizer o seguinte:
1º É «uma questão incontroversa e incontrovertível» que os HH devem ser geridos por profissionais com formação específica em Administração Hospitalar, pós-graduada (pós-graduação, mestrados e doutoramentos). Quer no que se prende com a gestão de topo, quer no que se refere à gestão intermédia. Penso que mesmo ao nível da Gestão Financeira, Aprovisionamento, etc. é facilmente defensável a necessidade de haver AH nestas áreas, ainda que pareçam apenas áreas técnicas;
2º Nada justifica, hoje,porém, que o Curso de AH da ENSP deva ser o único a dar acesso à Carreira de AH. Poderia aceitar-se que assim devia ser quando a ENSP era um Serviço Central de Ensino e Investigação do Ministério da Saúde que tinha como função principal, entre outras, a de formar quadros dirigentes para o Ministério da Saúde, em especial AH e Médicos de Saúde Pública (autoridades sanitárias). Hoje, porem, a ENSP, já não pertence ao Ministério da Saúde, mas sim à Universidade Nova de Lisboa. A situação de monopólio que detém parece-me de todo injustificável.
Em síntese:
1. Os HH apenas devem devem ser geridos por profissionais com formação específica em administração hospitalar, de nível pós-gaduado;
2. Estes profissionais devem estar obrigatoriamente integrados numa carreira de administradores hospitalares;
3. A formação e os cursos que dão acesso à carreira devem deixar de ser um monopólio da ENSP e ser alargados a outros cursos, públicos ou privados, a partir de Pós-graduaçao (Pós-graduação, Mestrado ou Doutoramento em Administração Hospitalar).
O número e azedume dos comentárioa contra a actual política de saúde aumentaram.
Se a amostragem fosse significativa poderíamos concluir que há cidadãos que sentem necessidade de intervir,reagir, influênciar os acontecimentos.
Serão reacções naturais face às medidas já tomadas por CC?
Quero dizer, as decisões já tomadas por CC terão sido suficientemente importantes?
Principais Medidas (certeiras):
- Transformação dos hospitais SA em EPE;
- Unificação do modelo jurídico dos hospitais do SNS (EPE);
- Substutuição da maioria dos gestores do LFP;
- Balanço, análise do programa das PPP de LFP para a construção de novos hospitais;
- Venda dos MNSRM fora das farmácias;
- Criação do Alto Comissariado para a Saúde, condição para a implementação do Plano Nacional de Saúde.
Algumas medidas quanto a nós erradas:
- Continuação da rapaziada da Unidade de Missão dos Hospitais SA;
- Situação de impasse da ERS;
- Recondução dos gestores SA´s;
- Substituição da equipa de gestão do Infarmed;
- criação do Centro Hospitalar de Lisboa Oriental.
É natural que de um lado e de outro haja motivos de queixa que faça com que se intensifiquem as críticas.
De qualquer forma o balanço dos 100 dias é largamente positivo.
Caro Xavier:
Recentemente disse, aqui no Blog, que se até Sexta Feira (hoje,dia 1)a APAH não desse «sinal de vida» relativamente às questões colocadas por Vivóporto, iriamos para a frente...
Gostariamos que nos informasse se a APAH já deu sinal de vida e, se não o fez,como «iremos para a frente».
Cumprimentos!
Não obtive qualquer resposta da APAH relativamente à carta com as questões do Vivóporto.
A manter-se a situação, tenciono apresentar aqui no SaudeSA na próxima segunda feira, um conjunto de propostas para serem discutidas(a partir das inúmeras sugestões que já foram apresentadas pelos colegas AH + algumas ideias que eu tenho desde o início deste processo).
Posso adiantar que em primeiro lugar devemos ter uma conversa pessoal com o presidente da APAH.
Se esta diligência não tiver resultados teremos de estudar a forma de convocar uma assembleia de sócios da APAH para apresentarmos os nossos trabalhos de casa.
Essencialmente, temos de trabalhar previamente muito bem as nossas ideias de forma a podermos contribuir para um avanço da gestão dos hospitais.
Xavier:~
Totalmente de acordo!
Afigurasse-nos essencial fazer algo.
Aguardemos por segunda feira.
Xavier:~
Totalmente de acordo!
Afigurasse-nos essencial fazer algo.
Aguardemos por segunda feira.
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