quarta-feira, junho 29

Portugal Atrasado


A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) divulgou uma Nota sobre a Educação da Sexualidade na qual defende que a educação sexual deve ser feita pela família e que à escola só cabe um papel "subsidiário".
Para a CEP a educação da sexualidade não deverá limitar-se à mera informação sobre os mecanismos corporais e reprodutores, reduzindo a sexualidade à dimensão física, com o fim de prevenir o contágio de doenças sexualmente transmissíveis e o surgimento de gravidezes indesejadas.
Uma tal abordagem, segundo a CEP, deturpa a sexualidade, isolando-a da dimensão do amor e dos valores, abrindo caminho à ausência de critérios éticos, e à aceitação, por igual, de múltiplas manifestações da sexualidade, desde o auto-erotismo
, à homossexualidade e às relações corporais sem dimensão espiritual.(link)
Bárbaro.
Depois queixamo-nos de não conseguirmos identificar a razão do nosso atraso.
Relações sexuais com dimensão espiritual...
Serão relações na quinta dimensão? Só pode.
Ele há cada marciano.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E porque não restaurar a Inquisição.
Uma fogueiritas na praça do Comércio resolvia o problema das múltiplas manifestações da sexualidade, desde o auto-erotismo, à homossexualidade e às relações corporais sem dimensão espiritual.
Agora como há câmeras de video podia-se controlar eficazmente as práticas de autoerotismo.

12:37 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Virei-me para a minha namorada e perguntei-lhe se ela queria ter uma relação com dimensão espiritual.
Ela sossegou-merespondendo que estava satisfeita com a minha.

12:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Juramentos de virgindade e fidelidade.
Proibição do uso do preservativo.
Relações espirituais .
Procriação sem prazer.
Proibição dos maus pensamentos suscitadores do autoerotismo.
Flagelações.

Temas da Educação da Sexualidade segundo a Igreja Católica.

12:55 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Tenho uma solução para o Défice.
Expropriação por utilidade pública dos Bens da Igreja.

12:57 da manhã  
Blogger xavier said...

Mais de 700 pessoas já assinaram até hoje um manifesto na Internet pedindo ao Ministério da Educação (ME) para promover «a generalização da educação sexual nas escolas» e avaliar a aplicação da lei nesta matéria.

O manifesto é promovido por um grupo de 30 personalidades, entre as quais o ex-ministro socialista da Economia Augusto Mateus, o sexólogo Francisco Allen Gomes, a psicóloga Isabel Leal e o ex- director-geral de Saúde Constantino Sakelarides.
No abaixo-assinado, os promotores «repudiam a campanha mentirosa e alarmista» contra a educação sexual e a Associação para o Planeamento da Família (APF), na sequência de uma notícia do semanário Expresso, publicada em Maio.

A notícia fazia referência à existência de manuais escolares de educação sexual que propunham exercícios polémicos para crianças, no âmbito de um alegado plano elaborado pelos ministérios da Educação e da Saúde e subscrito pela APF.

«A notícia constitui uma deturpação grosseira dos objectivos, conteúdos e metodologias de educação sexual prosseguidos pela APF e por outras instituições», referem os promotores do documento que está a circular na Internet, considerando que houve uma «manipulação perversa da opinião pública».

Depois da notícia, o ME esclareceu que não existe um programa curricular de educação sexual e a APF afirmou desconhecer «por completo a existência de qualquer programa oficial de educação sexual que esteja a ser aplicado nas escolas».

No início de Junho, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou a criação de uma comissão independente, liderada pelo psiquiatra Daniel Sampaio, para avaliar os programas de educação sexual nas escolas.

As conclusões do trabalho da comissão deverão ser conhecidas em Setembro, no início do próximo ano lectivo, depois de consultados professores e associações de pais e de estudantes.

Entre os 700 subscritores do manifesto contam-se o coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda Francisco Louçã e as deputadas socialistas Sónia Fertuzinhos e Jamila Madeira.
Diário Digital / Lusa

1:18 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Vivam as múltiplas manifestações de sexualidade.
A imaginação é o estado de arte da sexualidade.
Como é que a Igreja pode falar em sexualidade se a pratica (às claras).

9:04 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Queria dizer : "Se não a pratica" (às claras)

10:40 da manhã  

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