Assim, vamos lá
A propósito do Relatório Final do Grupo Técnico Para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (GTPRCSP) (link)
Finalmente um instrumento de natureza estratégica. Vamos ver se irá ser o princípio da "ordem e da disciplina" no Ministério da Saúde e de começarmos a saber onde se quer chegar.
Falta idêntico documento para a área dos cuidados diferenciados, eventualmente, um outro que defina o modo de articulação entre os Cuidados de Saúde Primários (CSP) e os Cuidados Hospitalares (CH) e, a coroar tudo isto, com a maior brevidade, um novo sistema de gestão, quer para os CSP quer para os Hospitais.
Como se vê, as coisas quando são feitas, por quem sabe, saiem bem. E como se vê também, há muito boa gente identificada com o Professor Correia de Campos, capaz de produzir boa obra sintonizada com novas políticas.
Como se vê, as coisas quando são feitas, por quem sabe, saiem bem. E como se vê também, há muito boa gente identificada com o Professor Correia de Campos, capaz de produzir boa obra sintonizada com novas políticas.
Importa fazer o mesmo na área hospitalar, renovando as pessoas, desde a Unidade de Missão aos CA (dos SA e não só), que se encontram em completa desintonia com a Política de Saúde do Ministroda Saúde, António Correia de Campos.
Assim vamos lá.
Assim vamos lá.
Vivóporto
7 Comments:
Este recado devia ser lido pelo CC e o FR.
Se o assessor de imprensa do CC for alguém competente e com bom senso, faz-lhe chegar este texto.
Era importante.
O segredo do rumo certo, está nas pequenas coisas, bem feitas.
A medida certa da Boa Governação.
Para relexão deixo uma aposta estratégica defendida pela Ministra da Saúde da Austria
OUR AIM IS:
To make the best possible use of existing resources through structural reform.
To do this we need :
systematic organisational reform in all areas;
new kinds of organisation and management in healthcare planning;
leadership and finance;
intelligent interfaces;
more telemedicine
greater use of IT at management level;
efficient quality control and
a greater emphasis on healthy promotion
Está tudo dito
Os AH têm que se afirmar pela sua visão estratégica que supere a ideias de perna curta dominantes em muitas organizações.
Para os gostam de seguir boas prática de gestão sugiro a consulta deste site:
www.benchmarking.gov.uk
Desafio o Xavier a criar o tema benchmarking para recolher informação sobre boas práticas nos hospitais e serviços de saúde em Portugal.
Se nos queremos afirmar temos que ser agentes de mudança e desenvolvimento dos hospitais, e marcar essa diferença de atitude pró-activa de liderança da mudança e progresso dos hospitais para da garantia da qualidade de prestação e controlo das despesas .
Acredito que é possível produzir mais qualidade e reduzir a despesa ou , no mínimo, controlá-la
Para a criação de um documento idêntico para os cuidados diferenciados o CC já devia ter nomeado o grupo de trabalho.
De qualquer maneira nunca é tarde.
A reforma da Gestão Hospitalaré prioritária.
Não é perceptível ao nível do Ministério o que é que anda a ser feito relativamente a esta matéria.
possivelmente nada.
É pena.
Correia de Campos deveria definir claramente qual é o seu "AIM".
Deveria fazer um discurso tipo "I have a dream"...
Eu tenho um sonho para a revitalização e "upgrade" do SNS
I've a dream para a reforma dos cuidados primários com vista à sua maior eficiência e gestão de recursos.
I've a dream para um interface eficaz entre os centros de saúde e as urgências hospitalares com envolvência de ambas as partes e responsabilização pelos resultados alcançados face aos objectivos traçados.
I've a dream pela implementação alargada dos conceitos de "accountability" e "governance" no sistema hospitalar envolvendo todos os agentes: médicos, enfermeiros, técnicos e administradores.
I've a dream pela racionalização dos serviços de urgência hospitalar com vista à efectiva redução do peso das "horas verdadeiramente extraordinárias" - no sentido literal do termo - responsabilizando médicos e directores de serviço pelo cumprimento dos planos traçados.
I've a dream pelo estabelecimento de PPPs com regras claras e transparentes por forma a que os vencedores dos concursos não sejam conhecidos à priori...
I've a dream pela racionalização do consumo de medicamentos e pela implementação de uma verdadeira política com base no conceito de prescrição segundo o princípio activo. São os médicos os verdadeiros "consumidores" de medicamentos...
I've a dream na reabilitação funcional dos AHs, fornecendo-lhes os instrumentos para gerir com êxito os recursos humanos, técnicos e financeiros existentes nos hospitais, reconhecendo e valorizando o seu papel fundamental no controlo de gestão e no estabelecimento de "business plans" com objectivos claramente definidos por forma a responsabilizar os agentes envolvidos pela sua prossecução oe não.
Correia de Campos faça o seu "I've a dream"...
Quem teve oportunidade de ouvi-lo dissertar sobre todos estes temas no curso "Incentivos e Regulação em Saúde" na ENSP de que era o responsável, espera que a prática se aproxime da teoria.
Foi gratificante e enriquecedor ouvir então as suas ideias, bem como as do Francisco Ramos.
Os modelos para o sector, as expectativas, as políticas e reformas a serem implementadas...
Têm agora uma fabulosa oportunidade de passar da teoria à prática.
Já surgiram alguns sinais de que o pretendem fazer, embora considere que não é fácil vencer a tradicional inércia tradidionalmente existente no sector sustentada nas habituais "forças de bloqueio", lobbies poderosos e interesses instalados.
Mas há que prosseguir com coragem !
Depois CC acordou e viu a verdadeira dimensão do pesadelo :-))
Somos muito mauzinhos !
O tema benchmarking para recolher informação sobre boas práticas nos hospitais e serviços de saúde em Portugal é uma boa ideia.
Em breve lançaremos tema.
BENCHMARKING!
De acordo. Foi isso que iniciaram alguns SA's, nomeadamente o Pulido Valente e o S. F. Xavier. E com interessantes (primeiros) resultados. As comparações com outros hospitais, nomeadamente espanhóis, apresentam dados que merecem reflexão. Mas não faltarão "argumentos" para justificar as discrepâncias. As taxas de mortalidade, de reinternamento, de infecção hospitalar, etc. dão que pensar. Mas, também é bom sabermos que, noutros indicadores, até estamos muito bem. Será que o processo iniciado naqueles hospitais vai continuar? É importante o benchmarking mas só fará sentido se for seguido de medidas (muitas delas que serão estruturais) capazes de se traduzirem em melhorias.
Depois o benchmarking terá que caminhar para a comparação com indicadores dos próprios hospitais portugueses, e esses indicadores estão ainda longe de existirem, porque não hove, durante estes trinta anos verdadeira "gestão" nos estabelecimentos de saúde.
Enviar um comentário
<< Home