domingo, julho 10

ERS - Rescaldo


As relações do Dr. Rui Nunes, que recentemente apresentou a sua demissão da presidência da ERS, e o ministro da Saúde, António Correia de Campos, entraram numa fase de rescaldo.
O ministro da Saúde já anunciou que a ERS vai ser reformulada, de forma a alterar o seu formato e estatuto, no âmbito da Lei-Quadro das Entidades Reguladoras que o Governo está a preparar.
Para o Dr. Rui Nunes, o que o ministro da Saúde pretende é "redefinir o quadro de intervenção" da entidade, limitando-a às áreas "da concorrência e das convenções"
(link)

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O Ministro Correia de Campos está a fazer a diferença em relação ao seu antecessor. Infelizmente para pior (digo eu e não estou só).
Ouvi hoje uma entrevista de Nuno Ribeiro da Silva (RTP2) que está ligado a um dos grupos concorrentes ao Hospital de Loures (não sei que grupo é) e fiquei a saber que Portugal arrancou com o modelo das PPP antes dos nossos vizinhos espanhóis. Pois bem: nós estamos como estamos e em Madrid foram já adjudicados oito hospitais PPP.
E foi dito ainda o seguinte: os concorrentes (4) ao hospital de Loures já gastaram, para concorrer, em estudos e organização do processo, cada um cerca de 1,5 milhões de contos. Agora o Senhor Ministro parece querer alterar o modelo de construção/exploração do hospital. Depois acrescentou: convidar os concorrentes a reformular as suas propostas quando todos conhecem as propostas dos outros vai ser certamente um bom negócio para os advogados, mas uma má medida para a conclusão do processo.
É no fundo o que se passa com a ERS. Mudar...mudar...mudar. Mas será que os outros são todos estúpidos e só CC é o inteligente?!
Ou será que temos mais um Ministro "adiantado mental" (lembram-se de um do governo de Cavaco Silva?).

1:14 da manhã  
Blogger xavier said...

Quanto às PPP o anterior ministro, Luís Filipe Pereira, cometeu, a meu ver, um erro crasso que foi a inclusão no mesmo pacote da concepçãp, construção, financiamento, e pretação de cuidados. Nem no RU, o campeão das parcerias, ousam fazer.
Tratando-se de um contrato extremamente complexo, não havendo do Estado capacidade demonstrada de acompanhar/fiscalizar um contrato desta natureza, dificilmente estariam salvaguardados os interesses do Estado.
Quanto ao concurso do HLoures foram cometidos tantos erros que a solução mais acertada será a anulação do concurso e a abertura de um novo procedimento.

1:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Parece que após a demissão de um dos vogais e do Presidente da ERS resta apenas o outro vogal que se recusa a demitir-se.
Por aquilo que se percebe está á espera de ser demitido para ser indemnizado!
É necessária muita falta de vergonha.
Demita-se, caro Paulo Freitas...há muito que deveria ter posto o seu lugar á disposição...não lhe basta o vexame por que já passou?

12:53 da tarde  

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