Presidência do Infarmed
Depois da decisão do Ministro da Saúde, António Correia de Campos, de substituir o Concelho de Administração do Infarmed, o presidente Rui Santos Ivo, tudo o indicava, deixaria o cargo logo que terminasse o seu mandato, ou seja, em 15 de Julho.
Para seu sucessor foi dado como certo o professor Vasco Maria que já anteriormente ocupara o lugar, durante um curto período de transição, após a saída de Miguel Andrade.
Nesta última semana a decisão do Ministro da Saúde parece ter caído num impasse. Por dificuldade em constituir nova equipa ou porque terá decidido reponderar a sua anterior decisão à luz do princípio seguido por todos os grandes treinadores, que em equipa vencedora não se mexe.
A confirmar-se esta última decisão, mais uma vez, estaríamos no bom caminho.
Para seu sucessor foi dado como certo o professor Vasco Maria que já anteriormente ocupara o lugar, durante um curto período de transição, após a saída de Miguel Andrade.
Nesta última semana a decisão do Ministro da Saúde parece ter caído num impasse. Por dificuldade em constituir nova equipa ou porque terá decidido reponderar a sua anterior decisão à luz do princípio seguido por todos os grandes treinadores, que em equipa vencedora não se mexe.
A confirmar-se esta última decisão, mais uma vez, estaríamos no bom caminho.
5 Comments:
Equipa vencedora, porquê? Mas será que alguém nomeado por LFP será mantido no lugar por ser "equipa vencedora"?. Não creio. Correia de Campos não se move, como já se viu, por esses critérios. Ou a actual equipa faz parte da tal "sua gente" ou então tem os dias contados. Agora o que parece começar a acontecer é que mesmo aqueles que ele nomeou, iniciaram o processo de regresso, por discordância com as medidas tomadas, como é o caso dos HUC. Por outro lado há gente (muita) do PS que não aceita trabalhar com a actual equipa do ministério da saúde, como se sabe. Gostariam de ver ali outras pessoas do próprio partido.
é sempre pena quando os criterios politicos têm maior importância que a competencia...
Á falta de critérios melhores-os únicos válidos, a meu ver- assentes no princípio da igualdade, da transparência e do mérito, então que se adoptem que se façam sem rebuços nomeações políticas. Só assim, se pode responsabilizar integralmente quem os nomeia pelas escolhas que fizerem. O que ´~ao me parece correcto nem lógico é que acreditemos que as nomeações umas vezes são por mérito outras por confiança política. No estado actual das coisas, todas as nomeações são políticas, com confiança ou sem ela, mesmo quando pensam ou nos querem fazer pensar que açgumas são por puro mérito.
Tia Pureza,
Estou totalmente de acordo com o seu "comment".
Mais ainda quando sabemos que os concursos públicos foram e serão um expediente para enganar o ZÉ.
De resto, Guterres foi o primeiro PM a levantar a bandeira "NO JOBS FOR THE BOY's, e o que se verificou a seguir? Acho que todos os funcionários públicos, pelo menos, sabem. E hoje são os critérios de filiação partidária que explicam, também, a chamada dos RAPAZES do sector privado para os melhores lugares da Administração Pública. Por muito mérito que possam ter acho que existem na Administração Pública (nos Serviços) quadros bastantes e altamente qualificados (académica e profissionalmente) para desempenharem tais funções. E não será mesmo um dos erros persistentes o facto de Ministros e Secretários de Estado serem geralmente recrutados fora dos respectivos sectores de actividade?
Tivemos no anterior(es) governo(s) aqueles jovenzinhos acabados de sair das faculdades ou ainda sem concluirem a sua formação académica nos lugares de Seretários de Estado (olhem para as carinhas deles nas transmissões do canal da AR) e temo-los no governo actual. Percebe-se que numa área da Juventude isso se verifique, mas percebe-se mal que noutras áreas sejam colocados governantes sem terem conhecido as dificuldades concretas da vida.
Sob o ponto de vista político a questão do continuidade/substituição do Conselho de Administração do Infarmed deverá ser analisada da seguinte forma:
- CC, consegue constituir uma equipa de gestores mais competentes;
- a actual equipa não se enquadra na política a implementar pelo CC;
- CC, controla o processo de nomeações?
A reposta a estas três questões são:NÃO,SIM,SIM.
Donde concluímos que a decisão do CC em substituir o CA do Infarmed foi um erro, determinada por uma qualquer interferência estranha a este método de análise.
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