PPP da Saúde
O ministro da Saúde, António Correia de Campos, anunciou ontem (30.06.05), no Parlamento, a sua intenção de alterar o modelo de contratação das parcerias público privadas de forma a separar a gestão clínica do financiamento da construção .
Correia de Campos considera que o concurso do Hospital de Loures não correu bem mas ainda há tempo para o alterar.
A separação da gestão clínica do financiamento da construção dos contratos PPP para a construção de novos hospitais, constitui uma das mais importantes e acertadas decisões do ministro da Saúde, relativamente à continuidade do Serviço Nacional de Saúde.
Mais duas ou três decisões como esta (por exemplo, a reconversão da Unidade de Missão dos SA´S) e temos a guerra meia ganha.
5 Comments:
Desta vez o CC merece a nossa chapelada!
Mais uns treinos e temos o CC na corrida para o título.
O modelo que põe tudo no mesmo saco- tipo sopa de pedra- não pode levar a bom porto.
Adjudicar no mesmo processo a concepção, financiamento, equipamento e mesmo os serviços de apoio faz sentido.
Depois o MS poderá concessionar a gestão (ou não) aos privados delineando da melhor forma todos os requisitos do contrato. essencialmente tendo em atenção dois pontos fundamentais: os custos e o controlo de qualidade.
Esperemos para ver o que acontece.
Fazemos votos para que não tenha sido umadeclaração "espontânea" do CC sem resultados práticos.
A responsabildade social da gestão dos interesses públicos e a solidariedade inter-geracional implica que a modalidade " project finance" seja assumida com grande rigor e a repartição dos ricos seja equitativa.
Não são aceitáveis responsabilidades de PPP para além de 15/20 anos porque os encargos que um período mais dilatado são de tal maneira onerosos que não há possibilidade da sua defesa em argumentão ténica isenta com base na análise custo benefício.
Apesar de os HH serem investimento de grande utilidade pública não podemos exagerar no seu número nem nos encargos assmumidos porque se a sustentabilidade do SNS jé está comprometida neste momento ela verificará uma sua falência até 2010.
A boa estratégia implica estudar o impacto futuro das decisãoes que tomamos hoje.
O defice público de hoje espelha isso mesmo, a falta absoluta de sentido estratégico da construção do futuro.
Ora como não construimos comprometemos e os resultados estão à vista
A cultura dominante têm impedido a concentração de recursos e senão mudarmos impotecamos o futuro sem remendo.
O modelo de PPP dO LFP é descaramento total e uma ofensa a inteligência dos portugueses que respeitam o país e teimam em acreditar no seu futuro
A hipótese 3 em 1 ( concepção, construção e exploração ) é abrir a porta à ganância da iniciativa privada com elevados prejuízos para o erário público.
De todo o modo o modelo PPP já provou ser um mau negócio na saúde no Reino Unido, porque descobrimos a pólvora depois de outros a deitarem fora.
Preciamos de repeitar Portugal e os portugueses.
Já chega de brincadeira temos de responsabilizar os políticos pelas decisões danosas cujas facturas são pagas com aumento dos impostos
Somos os patetas da europa se deixarmos que elites comprometidas com os interesses privados nos empurrarem para o abismo
PARCERIAS PÚBLICO - PRIVADO ( PPP )
CONTRATUALIZAÇÃO AOS SECTORES: PRIVADO, COOPERATIVO E SOCIAL:
QUE MODELO?
Hipótese A
Concepção, construção e exploração
Hipótese B
Concepção, construção, manutenção e logística global do edifício
Hipótese C
Construção, manutenção e logística global do edifício,
Centrais de diagnóstico (imagiologia; patologia clínica; medicina física e de reabilitação, etc. ) e esterilização
Com investimento: acabamento final e adequação das instalações, e respectivo equipamento e exploração
Centrais hoteleiras : acolhimento, comunicações, alimentação e dietética ; tratamento de roupas; tratamento de resíduos, transportes, higiene e limpeza
Com investimento: acabamento final e adequação das instalações, e respectivo equipamento e exploração
PARCERIAS PÚBLICO - PRIVADO ( PPP )
CONTRATUALIZAÇÃO AOS SECTORES: PRIVADO, COOPERATIVO E SOCIAL:
QUE MODELO?
Hipótese A
Concepção, construção e exploração
Hipótese B
Concepção, construção, manutenção e logística global do edifício
Hipótese C
Construção, manutenção e logística global do edifício,
Centrais de diagnóstico (imagiologia; patologia clínica; medicina física e de reabilitação, etc. ) e esterilização
Com investimento: acabamento final e adequação das instalações, e respectivo equipamento e exploração
Centrais hoteleiras : acolhimento, comunicações, alimentação e dietética ; tratamento de roupas; tratamento de resíduos, transportes, higiene e limpeza
Com investimento: acabamento final e adequação das instalações, e respectivo equipamento e exploração
A toupeira pelos vistos caiu nalgum buraco negro.
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