MNSRM
“Ainda é cedo para tirar conclusões. Só por curiosidade, vai ser possível ter preços diferentes em locais de venda diferentes? ou é-se obrigado a praticar preço uniforme? o vendedor tem alguma liberdade no estabelecimento do preço de venda final?”
lisboaearredores
Resposta: Os medicamentos de preço livre deixam de ter o preço afixado nas embalagens. Em consequência, os locais de venda vão praticar os preços que entenderem. As farmácias, por exemplo, actualizaram já o software Sifarma para que o farmacêutico possa estipular o preço que entender no momento do acto de dispensa. Isto significa que a mesma embalagem de medicamento comprada a um determinado preço poderá (deverá…) ser vendida a preços diferentes pela mesma farmácia se a dispensa for feita ao meio-dia ou à meia-noite, na 2ª feira ou no domingo. Além disso, uma farmácia de Mourão, onde não existirá nunca concorrência venderá mais caro do que uma farmácia da Amadora, apesar de terem comprado o mesmo medicamento ao mesmo preço na central de compras da ANF. Para os mais esquecidos convém recordar que este sistema vigorava até há cerca de 10/15 anos atrás e que foi um governo socialista (do Engº Guterres) e um secretário de Estado socialista (Dr Boquinhas, agora gestor hospitalar) quem resolveu introduzir os preços fixos, aproveitando para baixar as margens das farmácias nestes MNSRM para 20% - aliás, sob pressão da DECO que, na altura, achava que os medicamentos deviam ter o mesmo preço em todo o País. Como os tempos mudaram – na ânsia de ajudar os “clusters” da distribuição moderna.
Resposta: Os medicamentos de preço livre deixam de ter o preço afixado nas embalagens. Em consequência, os locais de venda vão praticar os preços que entenderem. As farmácias, por exemplo, actualizaram já o software Sifarma para que o farmacêutico possa estipular o preço que entender no momento do acto de dispensa. Isto significa que a mesma embalagem de medicamento comprada a um determinado preço poderá (deverá…) ser vendida a preços diferentes pela mesma farmácia se a dispensa for feita ao meio-dia ou à meia-noite, na 2ª feira ou no domingo. Além disso, uma farmácia de Mourão, onde não existirá nunca concorrência venderá mais caro do que uma farmácia da Amadora, apesar de terem comprado o mesmo medicamento ao mesmo preço na central de compras da ANF. Para os mais esquecidos convém recordar que este sistema vigorava até há cerca de 10/15 anos atrás e que foi um governo socialista (do Engº Guterres) e um secretário de Estado socialista (Dr Boquinhas, agora gestor hospitalar) quem resolveu introduzir os preços fixos, aproveitando para baixar as margens das farmácias nestes MNSRM para 20% - aliás, sob pressão da DECO que, na altura, achava que os medicamentos deviam ter o mesmo preço em todo o País. Como os tempos mudaram – na ânsia de ajudar os “clusters” da distribuição moderna.
Luís Oriente
1 Comments:
A BOOTS É O MÁXIMO !
O èxito da Boots parece trazer também encantado Nicolau Santos do expresso que considera num artigo no Economia & Internacional a cadeia retalhista de produtos farmacêuticos e de produtos de beleza com 1459 lojas um enorme e popular sucesso na Grâ Bretanha.
Para NS a pergunta que fica no ar é, pois, se os ingleses podem comprar todos estes produtos sem prescrição, por que razão a ANF se opõe à decisão do Governo de seguir o mesmo caminho ?
Será por ter muito mais respeito pela saúde dos seus concidadãos do que as autoridades britânicas pela dos seus compatriotas ?
Será por não achar os portugueses suficientemente informados, podendo beber as gotas para os olhos e tomar o Zyrtek para os calos ?
Ou será simplesmente porque quanto menos produtos se venderem fora das farmácias maior será a taxa de lucro das associadas da ANF?
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