Jogar ao ataque
Vergonha Nacional !
Depois de ter lançado a bomba da existência de funcionários a mais nos serviços de saúde e da sua intenção de utilizar o quadro de excedentários, o ministro da saúde, António Correia de Campos, veio, posteriormente, acrescentar que entre os excedentários há pessoal médico e de enfermagem. Melhor. Há médicos mal distribuídos, dando como exemplo o Hospital de Santo António dos Capuchos onde há 59 médicos oftalmologistas alapados.
Finalmente, estamos a ir ao fundo da questão.
Ainda no dia anterior uma reportagem de um dos canais televisivos referia a existência de longas listas de espera das consultas e cirurgias do Serviço de Oftalmologia do Hospital Garcia de Orta devido à falta de médicos. E longas listas de doentes à espera de consulta, incritos em listas sem médico (a lista dos sem médico).
Outro dos problemas relacionados com a prestação do pessoal médico diz respeito ao elevado número de horas de trabalho presencial pagas como trabalho extraordinário sem prestação efectiva (equipas de urgência e urgência interna dos HH).
A elevada concentração de médicos em determinados serviços dos hospitais das grandes cidades tornou necessário o recurso à importação de mão de obra de países estrangeiros. Segundo a Confederação Estatal de Sindicatos Médicos (CESM) espanhola existem cerca de três mil médicos espanhóis a trabalhar em Portugal.
Com a abertura desta frente a Reforma da Saúde do ministro Correia de Campos entra num terreno, pese embora os inúmeros risco, que é essencial trilhar, se, se pretende obter elevados ganhos de eficiência a curto prazo.
Finalmente, estamos a ir ao fundo da questão.
Ainda no dia anterior uma reportagem de um dos canais televisivos referia a existência de longas listas de espera das consultas e cirurgias do Serviço de Oftalmologia do Hospital Garcia de Orta devido à falta de médicos. E longas listas de doentes à espera de consulta, incritos em listas sem médico (a lista dos sem médico).
Outro dos problemas relacionados com a prestação do pessoal médico diz respeito ao elevado número de horas de trabalho presencial pagas como trabalho extraordinário sem prestação efectiva (equipas de urgência e urgência interna dos HH).
A elevada concentração de médicos em determinados serviços dos hospitais das grandes cidades tornou necessário o recurso à importação de mão de obra de países estrangeiros. Segundo a Confederação Estatal de Sindicatos Médicos (CESM) espanhola existem cerca de três mil médicos espanhóis a trabalhar em Portugal.
Com a abertura desta frente a Reforma da Saúde do ministro Correia de Campos entra num terreno, pese embora os inúmeros risco, que é essencial trilhar, se, se pretende obter elevados ganhos de eficiência a curto prazo.
3 Comments:
O ministro da Saúde, António Correia de Campos, considerou ontem à noite em entrevista à SIC Notícias uma "vergonha nacional" o elevado número de médicos em alguns hospitais e deu como exemplo os 59 oftalmologistas que trabalham no Hospital dos Capuchos, em Lisboa.
"Há 59 médicos oftamologias no Hospital dos Capuchos e no entanto se quiser uma consulta não consegue. Então isto não são médicos a mais? Isto é uma vergonha nacional", disse o ministro da Saúde.
Correia de Campos reconheceu, no entanto, que não é fácil resolver a situação porque existem "carapaças jurídicas" que impedem a tutela e as administrações dos hospitais de acabar com o problema.
JP on line 17.11.05
A passagem destes HH a EPE vai facilitar a resolução destes problemas.
Acabar com o sistema de base salarial é urgente.
O bastonário da OM numa intervenção televisiva recente a propósito das listas de espera cirúrgica, queixava-se da falta de organização dos HH e dos Centros de Saúde: Blocos, MCDTS, assistencia técnica, falta de pessoal, falta de limpeza tudo corria mal nas instituições do SNS.
Esqueceu-se de acrescentar a falta de assiduidade, de motivação, oportunismo e desleixo do pessoal médico.
Perguntem ao Dr. Vasco Reis e mais recentemente ao Dr. Manuel Delgado o que é que se passou com o quadro de pessoal do Hospital dos Capuchos.
Depois há os Directores Gerais e os sucessivos Minstros da Saúde que participaram nesta Vergonha Nacional.
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