Marginalização dos AH
Depois da post do Saudepe sobre a marginalização dos AH, isto nunca mais foi o mesmo. Tenho recebido inúmeros mails a sugerir que é necessário "fazer qualquer coisa" para minorar o problema.
Em primeiro lugar penso que as situações graves devem ser comunicadas ao presidente da APAH, Dr. Manuel Delgado.
A par disso, podemos construir, por exemplo, uma página na net com pedidos de colocação de AH, acompanhadas do resumo curricular.
Em primeiro lugar penso que as situações graves devem ser comunicadas ao presidente da APAH, Dr. Manuel Delgado.
A par disso, podemos construir, por exemplo, uma página na net com pedidos de colocação de AH, acompanhadas do resumo curricular.
Pomos à consideração dos colegas o que acham que deve ser feito.
6 Comments:
A ideia da criação da página da net parece-me boa e... realista.
Sinceramente não sei se isto não está a transformar-se num melodrama!
Sei de um caso "fresquinho" (desta semana) em que um técnico jurista que se encontrava contratado num Hospital (ainda SA) onde nem sequer havia nenhum AH de formação jurídica, viu cancelado o seu contrato de trabalho a termo, sem que lhe tenha sido apresentada justificação plausível. Aliás a esse técnico, integrado nos serviços jurídicos do Hospital, o CA vinha solicitando pareceres vários, merecendo a sua confiança.
Pois bem, escassa semana decorrida foi contratado para o substituir um outro técnico, com infracção do estabelecido no Código do Trabalho.
Quem defende estes casos? Será também Manuel Delgado. E que diz a isto o próprio Ministro da Saúde?
A ideia da página é interessante.
Há que salvaguardar numa primeira fase o sigilo da procura e da oferta.
O Xavier se achar que é possível construir facilmente a página e se já tem elementos a procura por parte dos AH, avance.
Só faz sentido a criação dessa página pendurada na SaudeSA.
Não esteja à espera do resultado de qualquer inquérito. É cair no impasse.
Faça o que lhe parecer correcto.
Discordo do "projecto de carta de missão" do Vivóporto. Um tal compromisso significaria, na prática, coarctar as funções de gestão do CA. Qualquer trabalhador tenderia a ser inamovível das suas tarefas e funções pois sempre poderia invocar assédio moral, despromoção, humilhação, etc..
Ora cabe aos gestores e seu staff avaliar o desempenho dos diversos colaboradores e tomar as decisões que se coadunem com o melhor aproveitamento dos recursos. Obviamente que devem ser respeitados os princípios do respeito pela dignidade humana e pelas funções para as quais o trabalhador esteja habilitado mas não se pode limitar a capacidade de gestão dos responsáveis, mesmo de nível intermédio.
Aos trabalhadores vítimas de práticas atentatórias da sua dignidade, humana e profissional, a lei confere direito de recurso para as instâncias competentes, nomeadamente a Inspecção Geral do Trabalho e o Tribunal do Trabalho.
Quanto à reserva de lugares a AH's estamos conversados por tudo quanto já escrevi sobre a matéria. Já lá vai o tempo em que a tarefa era Administrar os Hospitais na miragem de um Orçamento que ia engordando de ano para ano. Hoje o problema é mais complexo: É PRECISO GERIR OS HOSPITAIS.
Assim os AH's devem pura e simplesmente ser recrutados em pé de igualdade com quaisquer outros que demonstrem capacidade para o desempenho de funções. E acho que não faz sentido esta ideia de recrutamento por concurso para os ditos lugares intermédios. O que fará sentido é que para estas funções sejam desde logo definidos períodos limitados de tempo, podendo fazer cessar-se em determindas condições.
Controlar a actividade de um CA por esta via é coisa do tempo do PREC e esse tempo já lá vai.
A actividade gestionária corrente do CA tem que ser exercida de forma livre e responsável e será avaliada em função de resultados por referência a objectivos, esses sim, assumidos em Carta de Missão e traduzidos em Plano de Actividades e Orçamento.
Vamos construir essa página na net.
Como os AH estão entregues a si próprios, certamente irá ajudar.
Sobre o comentário do Pedro há a referir que a secretária de estado tem três assessores Administradores Hospitalares, o que poderá querer dizer alguma coisa.
Se Francisco Ramos defender a nomeação de novos gestores penso que CP não se irá opôr.
Mas estas coisas jogam-se no tabuleiro das influências: partidárias, maçonaria, opus dei, etc, etc.
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