Presente Natalício
O Executivo decidiu conceder tolerância de ponto no dia 26, aos funcionários e agentes do Estado, dos institutos públicos e dos serviços desconcentrados da administração central devido ao período natalício.
Acalmar os ânimos. Eleições presidenciais. Preparação de mais desgraças para os funcionários.
Os funcionários públicos se os tivessem no sítio não aceitavam este presente do governo, apresentando-se no trabalho, segunda feira dia 26 de Dezembro. Para recuperação do défice.
7 Comments:
Como é evidente trata-se de uma medida com objectivos claramente políticos. Este ano os trabalhadores da função pública por razões de calendário não beneficiam da habitual tolerância a 24 de Dezembro e o governo zangado com o calendário resolveu dar um dia de tolerância.
Quem não se lembra do alarido que provocou uma medida idêntica do governo de D. Barroso (ou terá sido de S. Lopes?) com toda uma élite de comentadores e tècnicos a fazerem contas aos custos em termos de PIB de menos um dia de trabalho.
Será que as mesmas vozes se vão agora levantar contra esta tolerância de J. Sócrates? Ou será que estamos tão mal, tão mal que pouco interessa mais um dia de trabalho?!
Mas que dizem a isto os políticos que na altura, na oposição, criticaram a tal tolerãncia?
É por estas e por outras que a credibilidade dos políticos está como está!
Até concordo com a decisão que deveria ser um estímulo para os trabalhadores (que infelizmente não é assim assim encarada) mas não posso deixar de notar a falta de coerência dos políticos conforme estão no governo ou na oposição. E já agora também estaremos para ver a reacção da Comunicação Social que, como sabemos, no passado participou das críticas à decisão idêntica do governo em funções.
Sobre a borla do dia 26 tenho a informar que vou votar no Francisco Louçâ.
Venha lá o feriadito.
Mas PS nunca mais !
Presidenciais: Francisco Louçã.
Começo a ficar preocupado com as Presidenciais. E com o apoio a FL aqui no Saúde SA. Estou a pensar se não será melhor votar no António Vitorino?
Depois das várias desgraças que ultimamente têm acontecido aos portugueses vamos apanhar com o casal Mariani.
Realmente nestas eleições presidenciais não houve boa moeda capaz de expulsar à má moeda.
Sob o ponto de vista cultural é o triunfo do piroso nacional.
Querem ver que não tarda muito e temos aqui comentadores a dizer que para PR só deviam poder candidatar-se AH's!...
Afinal que mal lhes fizeram os economistas?
Possivelmente, alguns, se não são assumidamente anti-CS (e estes eu percebo-os), são jovens bastante para saberem que foi com Cavaco Silva que se fez pela primeira vez, em mais de uma dezena de anos, um aumento real das reformas. Foi também com CS que as reformas mais aumentaram. E foi com CS que se definiu o aumento das reformas em Dezembro de cada ano e se instituiu o 14º mês de pensão. Anteriormente e durante anos seguidos os reformados vinham assistindo a não aumentos das pensões ou aumentos significativamente inferiores à inflação. Foi com Cavaco Silva que se fez a ligação da A1 ao Porto (de resto ao tempo com críticas das oposições). Foi com CS que se tornou possível viajar em AE e IP entre o Porto e Bragança. Foi com CS que se lançou todo o processo da EXPO e da recuperação da Zona Oriental de Lisboa (que era um autêntico depósito de lixo da capital). E foi então que se decidiu e iniciou a construção da Ponte Vasco da Gama (também uma obra muito criticada pela oposição). Foi com CS que se fez a Via do Infante. E foi ainda esse o período de maior intervenção na remodelação da linha ferroviária do Norte. Etc., etc..
E para os mais curiosos vale a pena consultarem o que se escreveu sobre o difícil período de 1990/1993, considerando-o como o de maior crise da economia mundial depois da Grande Depressão. E Portugal não ficou imune aos seus efeitos. Mas quando em 1995 CS deixou o Governo, já a retoma da economia e do emprego em Portugal era notória (confirmada estatisticamente) e dessa retoma pôde beneficiar o governo seguinte.
E foi nos Governos de CS que o país recuperou da grave crise financeira em que estava mergulhado por inabilidade dos governos anteriores. E foi esse o perído em que o nosso nível de vida mais se aproximou da média europeia (CEE/UE). E foi ainda nesse período que foram feitos grandes progressos em matéria de redução da mortalidade infantil. E foi também nesse período que mais se realizou o lançamento e construção de novos hospitais (alguns hoje considerados de topo no ranking). E foram dados importantes passos no alargamento do ensino, nomeadamente o técnico-profissional.
Por muito que agora alguns queiram apregoar o contrário, estes são factos comprovados pela realidade.
Quanto às eleições para PR que cada um siga o seu caminho. Acho que este não é o lugar para campanha eleitoral.
Vai um grande abraço para o Pedro e o Abelino.
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