terça-feira, janeiro 3

Logística Hospitalar


O ministro da saúde, António Correia de Campos, pretende construir uma plataforma de compras electrónica e desenvolver uma estrutura logística (pipeline logístico), semelhante à das farmácias oficina da ANF, com armazéns comuns e uma distribuição diária aos hospitais do SNS de acordo as suas necessidades.
O planeamento deste serviço comum de logistica e a forma como os hospitais o vão partilhar vai estar a cargo do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), onde acaba de ser colocado o ex- responsável da Unidade de Missão dos HH SA, Luís Pedroso de Lima.
Segundo o secretário de Estado, Francisco Ramos, os hospitais poderão aderir a este sistema de forma voluntária. A ideia é conseguir negociar melhores preços e "normalizar consumos", mas "sem desresponsabilizar" as administrações de cada hospital pela gestão.
A velha Central de Compras do IGIF será, por certo, desactivada, deslocalizando para o SUCH as competências da área da logistica hospitalar.

12 Comments:

Blogger xavier said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

5:22 da tarde  
Blogger xavier said...

A Carmen Pignatelli considerou a logística hospitalar, digna de merceeiros (sem desrespeito para os ditos).

A imagem serve para ilustrar o elevado grau de ineficiência destes serviços hospitalares.

E tem havido, desde sempre, um elevado investimento nesta área.

Houveram colegas AH que passaram a vida a dar acções de formação pelo país fora.
Foram gastas (e pagas) milhares de horas de comissões e grupos de trabalho encarregados de estudar as nomenclaturas e normalização dos artigos de consumo e uso hospitalar.

Mais recentemente (2003) a Unidade de Missão dos HH SA promoveu um programa alargado de formação sobre aprovisionamento hospitalar.

Pelos vistos, apesar dos esforços (?) os resultados obtidos são escassos.

O principal responsável por este atraso, quanto a mim, são os inúmeros interesses instalados relativamente a esta área.
Há quem beneficie com este atraso. Há quem se aproveite deste marasmo.

É nesta área, (idem, exploração das farmácias hospitalares) que eu vejo vantagem em proceder à adjudicação a entidades externas devidamente habilitadas, a par da criação de comissões de normalização e acompanhamento de consumos hospitalares, constituídas por pessoal hospitalar.

Mas este tema requer um amplo debate. Assim o xico esteja disposto a dar continuidade às hostilidades aqui lançadas.

5:41 da tarde  
Blogger xavier said...

Caro xico.Sempre em forma.

A ideia do secretário de estado Francisco Ramos parece ser a da criação de um portal e-procurement a que as empresas fornecedoras de medicamentos, material de consumo clínico, hoteleiro, etc, e os HH EPE do SNS, possam aderir livremente de forma a obterem os maiores benefícios recíprocos.

Com a criação de um sistema deste tipo a pressão sobre a cadeia de fornecedores conduzirá à redução significativa de custos.

A redução de custos resultará naturalmente da concorrência, da agilização do processo de aquisição, da facilidade de acesso à informação, da eficácia do sistema de distribuição e da redução de stocks.

O problema da aquisição de medicamentos levanta problemas específicos por se tratar de um mercado especialmente regulado.

Já foi aqui focado anteriormente a lacuna existente em relação à regulação do preço dos medicamentos de consumo exclusivo hospitalar. Ao contrário do que acontece com os restantes medicamentos em relação aos quais o estado estabelece o PVA (preço venda do armazenista) e o PVP (preço de venda ao público) o preço destes medicamentos anda em roda livre. O Infarmed devia intervir estabelecendo regras em relação à comercialização destes medicamentos.

Em relação à criação de uma rede de armazéns centralizado e de distribuição de medicamentos aos hospitais, parece ir contra a política de afastar o estado, quanto possível, da prestação directa de serviços.
Penso que haveria vantagem em contratar estes serviços a empresas externas devidamente habilitadas. Mais uma vez a guerra aberta com a ANF parece prejudicar o avanço para uma solução deste tipo.

11:26 da tarde  
Blogger Peliteiro said...

Duas notas prévias.
Não existe nenhuma nenhuma "estrutura logística das farmácias de oficina da ANF". Deviam querer referir-se às Cooperativas Farmacêuticas que, por acaso, são anteriores à própria ANF.
Num blogue de conceituados AH fala-se de aprovisionamento, incluindo de medicamentos, mas nunca de farmacêuticos, os profissionais a quem deveria caber um importante papel nessa função. Deve ser pela mesma razão que vemos pessoas sem a mínima qualificação ou experiência a administrar hospitais.

Quanto á pretensão de CC de "construir uma plataforma de compras electrónica e desenvolver uma estrutura logística" parece-me bastante pertinente, é uma decisão de gestão óbvia, com benefícios evidentes, facilmente exequível - desde que bem estruturada, profissionalizada e com "força" suficiente para se impor entre os fornecedores e os clientes. É fácil gerir um stock de milhares de referências, normalizar, conseguir reduções comerciais ou financeiras e distribuir em JIT de Bragança a Faro, diminuindo despesas e incrementando a qualidade dos produtos. Idealmente num sistema de concorrência onde os farmacêuticos e os responsáveis de aprovisionamento de cada um dos Hospitais assim como os compradores da estrutura logística central fossem responsabilizados pela sua função e pelas suas decisões de compra.

11:37 da tarde  
Blogger xavier said...

Não se fez referência a farmacêuticos como não se fez referência aos médicos a quem cabe, como sabe, a responsabilidade da prescrição.

Aproveito para falar da organização das farmácias hospitalares que são as únicas que eu conheço razoavelmente.

Os serviços de Farmácia hospitalares funcionam de uma forma geral de forma ineficiente. Problemas de instalações, equipamentos, tratamento de informação e muita falta de organização.

A maioria dos farmacêuticos ocupa-se da execução de tarefas administrativas (por exemplo a transcrição das receitas para a folha terapèutica), poucos fazem farmácia clínica, poucos têm conhecimentos de gestão (stocks, gestão de pessoal, sistemas de informação e circuitos).

O manual de procedimentos criado pelo Infarmed para as farmácias hospitalares prevê, quanto a mim erradamente, que seja a farmácia hospitalar a responsável pelo processo de compra e a gestão de stocks de medicamentos.

Os farmacêuticos hospitalares devem integrar as comissões de escolha dos processos de aquisição de medicamentos e as comissões de farmácia hospitalares.

Na gestão de stocks deverão ter o apoio técnico de especialistas de forma a ter stocks ajustados às necessidades evitando assim os pesados investimento e os enormes desperdícios que se verificam nos hospitais.

Vejo o farmacêutico hospitalar essencialmente vocacionado para discutir com o médico prescritor os planos terapêuticos dos doentes, função, que devido a vários factores, não executam nos hospitais do SNS.

Em função dos custos elevadíssimos do aprovisionamento hospitalar (que chega a ser nalguns HH de 40%, ou seja, por exemplo, uma cápsula de uma determinada substância com um PVP de 10 euros, quando chega à boca do doente, custa ao hospital 14 euros), entendo que estes serviços deveriam ser adjudicados a empresas externas.

12:24 da manhã  
Blogger Peliteiro said...

Ora eu não concordo que os farmacêuticos hospitalares se dediquem sobretudo a "discutir com o médico prescritor os planos terapêuticos dos doentes" e a "integrar as comissões de escolha dos processos de aquisição de medicamentos e as comissões de farmácia hospitalares.

Os farmacêuticos devem intervir em todo o circuito do medicamento, incluindo os processos de gestão e concretamente no aprovisionamento de produtos farmacêuticos.

Têm competências para isso - tanto o têm que na "privada" o fazem e ao que dizem bem (nas ditas estruturas logísticas das farmácias da ANF só nunca vi farmacêuticos na direcção financeira, mas já vi na informática, no planeamento, na negociação, na gestão de frotas, nas compras, nos armazéns, no mkting...).
E note, amigo Xavier, que não indico os farmacêuticos para estas funções por causa de razões corporativas. Indico porque creio que são os profissionais melhor preparados para o fazer, por uma questão da especificidade do trabalho, pequenos pormenores que valem (o caso do cartel nas tiras da glucose seria detectado a léguas por um qualquer estagiário).
Defendo que cada macaco em seu galho, por isso defendo que na administração de um Hospital devem estar administradores hospitalares e não industriais de cutelaria como eu já vi, por isso defendo que no aprovisionamento de produtos farmacêuticos e afins (conceito o mais lato possível) deve estar um farmacêutico.

Quanto aos custos de aprovisionamento altíssimos e a adjudicação a empresas externas, proponha isso ao CC... Quem sabe se ainda nos encontramos um destes dias :-)

1:02 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Com a criação de "pipelines" logísticos são-nos geralmente vendidas "receitas milagrosas" para a realização de grandes economias na área do aprovisionamento.
Em minha modesta opinião, as economias possíveis deverão ser masi procuradas no consumo/desperdício do que nas "compras". E o consumo, com sabemos, está quase totalmente dependente das "práticas médicas" e da forma como os serviços funcionam.
Sabemos que na ausência de "protocolos terapêuticos" os custos hospitalares com medicamentos e MCDT's tendem a ser sigificativamente mais elevados. E sabemos, também que entre nós a introdução daquela prática clínica tem resistências e vem sendo um processo muito lento.
As economias nas compras (aprovisionamento) são possíveis mas não creio que a concorrência seja impulsionadora da redução dos preços. Estamos num sector "cartelizado" e dificilmente teremos um mercado de concorrentes livres.
Outra forma de obter poupanças será naturalmente a redução dos prazos de pagamento à indústria e ao laboratórios mas tarda em conseguir-se o equilíbrio financeiro do Sistema e dos HH como grandes consumidores, capaz de permitir "melhores" preços.
A logistica hospitalar é por natureza complexa mas na era das TIC não há razão para que se continue a trabalhar de forma tão rudimentar, seja nos processos de aquisição, sja no acesso à informação ou ainda nos sistemas de distribuição e gestão de stocks.
Os sistemas de informação podem dispensar mão-de-obra quer de farmacêuticos que de outros trabalhadores ocupados com tarefas como as de transcrever receitas para as folhas terapêuticas e de registar manualmente as propostas dos concorrentes (num dos SA's, em 2004, os concursos e respectivas propostas foram feitos via internet e com propostas remetidas pela mesma via, o que evitou muitas horas de trabalho).
A introdução da prescrição clínica eletrónica permitira por outro lado maior segurança na satisfação dos "pedidos" dirigidos à Farmácia Hospitalar e facilitar a gestão da prórpia farmácia. O mesmo se diga em matéria de material de consumo clínico, onde só através de adequados sitemas de informação será possível avaliar custos, estabelecer custos-padrão e detectar desvios (desperdícios e má utilização ou utilização "abusiva"). Poderão então ser tomadas medidas de maior racionalidade quer no aprovisonamento quer no consumo.
Depois há naturalmente o factor humano que é a "chave" de resposta a muitos dos problemas. Formação e informação são condimentos indispensáveis para o êxito, a que se deve acrescentar sempre competência qb.
Mas não me parece que se deva transformar a logística e o aprovisionamento como tarefa de super-homens/super-mulheres.
A solução não é, quanto a mim, a criação de uma grande plataforma de compras electrónica. Tudo tem limites. E a centralização que até aqui se tem verificado no IGIF é um "mau exemplo" a não esquecer.
Alguns exemplos de redução de preços de aquisição conseguidos em HH SA's não deverão, em meu entender, ser ignorados. Eles exitem e só não os vê quem não quer.

2:04 da manhã  
Blogger xavier said...

Concordo que o farmacêutico hospitalar deve participar em todo o circuito do medicamento.

O MSP que já trabalhou no Hospital de Guimarães sabe que a causa de deficiente trabalho das farmácias hospitalares se deve fundamentalmente ao facto de haver uma enorme discrepância entre o dever ser e o que se passa na realidade.

As farmácias hospitalares carecem de vários instrumentos de gestão, fundamentalmente de um sistema de informação de gestão eficaz, devidamente testado.

Os sistemas de prescrição "on line" dos nossos hospitais ainda não passaram da fase de experimental. Mesmo o do HUC.

Há problemas graves ao nível da normalização de consumos e da codificação de artigos.

Presentemente o Infarmed está a trabalhar na criação do Código Hospitalar Nacional do Medicamento (CHNM) a utilizar em todo o circuito do medicamento a nível Hospitalar (aplicações de Aprovisionamento, Farmácia e Prescrição) de forma a permitir uniformizar a informação relativa aos medicamentos na Farmácia Hospitalar e que a informação seja utilizada por todas as instituições do SNS.

Ao nível da normalização é indispensável que as Comissões de Farmácia passem a funcionar de outra forma, estabelecendo regras claras e efectivas sobre a utilização hospitalar de medicamentos.

É necessário trazer para esta guerra médicos interessados de forma a transformar a prescrição num acto informado, conciliando o rigor e eficácia das terapêuticas com a economia das mesmas.

Para os farmacêuticos assumirem de forma esclarecida e responsável a plena gestão da farmácia hospitalar carecem de formação específica em determinadas áreas como gestão de stocks, sistemas de informação e informática.
Talvez seja mais económico atribuir a técnicos especializados a gestão destas áreas.

A forma de funcionamento das farmácias hospitalares do SNS em termos de eficiência relativamente a muitos HH da UE e ao que se passa no sector privado, poder-se-à considerar que ainda estão no tempo da pedra lascada. Com graves repercussões na despesa hospitalar.

9:45 da manhã  
Blogger xavier said...

O desperdício verificado no circuito hospitalar do medicamento é enorme.

Como o xico refere o valor do investimento em stocks é elevadíssimo. Na maioria dos HH do SNS, normalmente corresponde a dois meses e meio de consumo.
Se somarmos o valor das imobilizações em stocks de todos HH chegamos a montantes astronómicos.

O controlo dos prazos de validade é outro dos grandes problemas.
Na recepção o controlo dos prazos é por vezes negligênciada, recepcionando medicamentos com validade já muito em cima dos prazos.
O controlo automatizado destes prazos não existe.
Existe, no entanto, a prática dos laboratórios substituírem determinados produtos com prazos expirados sem encargos para o hospital.
O valor anual das inutilizações é no entanto muito elevado.

Há também desperdícios enormes com os stocks de emergência dos serviços.

A implementação de sistemas de controlo de qualidade nas Farmácias Hospitalares é indispensável de forma a garantir as melhores práticas em relação ao circuito do medicamento: controlo da prescrição, embalamento, distribuição, controlo dos stocks (centralizado e serviços).

Os sistemas de distribuição por dose unitária hospitalares funcionam com muitas deficiências, sendo frequentes a ocorrência de erros graves no circuito de distribuição (interpretação da prescrição, preparação da dose unitária, transporte farmácia/enfermaria, administração ao doente).

A indisciplina e as constantes alterações de prescrição levantam grandes dificuldades à gestão do medicamento e são a causa da ocorrência de muitos erros.

Os problemas da distribuição hospitalar de medicamentos não são analisados regularmente pelos responsáveis dos serviços de acção médica, farmácia e administração.
Os mesmos erros continuam por isso a ocorrer de forma sistemática.
Os formulários hospitalares são demasiado vastos e complicados.

As farmácias hospitalares do SNS carecem de um eficaz programa de reengenharia de forma a alterar profundamente a sua forma de funcionamento e cultura de gestão.
Atafulhar estes serviços de meios (equipamentos, sistemas informáticos e pessoal) não é condição sine qua non para melhorar a eficiência destes serviços.

11:44 da manhã  
Blogger Farmasa said...

Uma das grandes falácias que se comete quando se fala de saúde, é julgar que tem que ser o profissional que utiliza ou é responsável por determinado bem a adquiri-lo.
Não haveria qualquer problema em assim ser se, e este se é que é a questão, os profissionais em causa tivessem formação adequada a essa tarefa, para além da sua formação principal.

Vou falar apenas dos serviços farmacêuticos pois são aqueles que conheço com algum pormenor.

É lógico que o farmacêutico tem que estar envolvido no processo de aquisição de medicamentos, tal como nas restantes etapas do cirecuito, por forma a garantir que os requisitos técnicos são integralmente cumpridos e devidamente garantidos. No entanto, isto não invalida o facto de poder (dever) haver profissionais, especializados em negociação e em procurement, que executem no dia-a-dia estas tarefas. É óbvio que terão que ter supervisão do farmacêutico. Mas, se lhes forem colocados objectivos tangíveis, no que diz respeito a níveis de serviço, valor do inventário, etc., serão objectivamente responsabilizados pela boa ou má gestão dos seus inventários. É assim nas grandes empresas!

Agora o problema é que praticamente nenhum farmacêutico hospitalar tem formação em gestão de stocks, aprovisionamento, ou compras e, portanto, dificilmente tem uma visão deste genéro. A visão mais comum é a de que decidir a quem comprar é bom porque se ganham muitas viagens, muitos congressos e, às vezes, outras coisas muito simpáticas...

A um farmacêutico que hoje tem este poder (e estas benesses) peguntem-lhe agora se está disposto a voltar a ser um profissional de saúde, orientado para a tal farmácia clínica, ou se prefere fazer compras.

É óbvio que, mesmo que não faça a mínima ideia de como as mesmas se devem fazer, continue a optar por serviço que lhe conferem maior prestígio e, sobretudo, autonomia...

Tudo o que aqui está dito em relação às farmácias, é aplicável quase a 100% aos serviços de aprovisionamento.

Se se pretende desperdiçar menos dinheiro nestas aquisições de vários bens e serviços é imperativa a criação de plataformas de compra centralizadas EFECTIVAMENTE funcionais.

É que se assim não for, vai acontecer o mesmo que nalguns casos que conheço: A central compra tudo. Como não tem muitos clientes internos, acaba por ter um preço elevado; os clientes internos consultam o mercado e coneguem mais barato. Depois deixam de consultar a central e a comprar individualmente. Resultado: Central cara e ineficaz; Clientes internos com excesso de serviços administrativos (muitas vezes com necessidade de aumentar os quadros de pessoal), devido ao enorme número de fornecedores e variados processos de compra.
É um processo auto-destrutivo que só para com o aparecimento de uma valência rara na gestão pública: competência

2:24 da tarde  
Blogger Farmasa said...

É errado partir do pressuposto que todos profissionais dos HH são incompetentes e corruptos.
No entanto, não podemos continuar a achar que as ineficácias acontecem por acaso. As desorganizações não acontecem por acaso. Na maior parte das vezes é fruto das observação das vantagens que os profissionais têm com as tais desorganizações. A quem é que interessa ter os serviços controlados e devidamente organizados? É que depois é muito mais fácil pedir responsabilidades! Bolas, e acham que as chefias se deixam apanhar nessa??

Temos que ter chefias à altura das responsabilidades. Seria um bom princípio começarem a dar o exemplo da excelência naquilo que fazem. Os exemplos dos chefes são sempre seguidos em maior ou menor grau, sobretudo se forem maus.

3:50 da tarde  
Blogger helena said...

Sempre há corrupção. E da grossa.
O que não se passará por esse país fora !
A redução/eliminação destas situações só é exequível através da organização dos serviços.

4:42 da tarde  

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