sexta-feira, maio 5

Evolução do Mercado

Os medicamentos genéricos atingiram no mês de Março uma quota de mercado de 14,62%, registando uma taxa de crescimento Jan/Mar de 30,9%, relativamente ao mesmo período do ano anterior link
Para o presidente da APOGEN, Jorge Ruas da Silva, o objectivo será atingir uma quota de mercado idêntica a de alguns países da UE (50%).
Para o professor Vasco Maria, os medicamentos genéricos poderão atingir uma quota de mercado no nosso país de 20% a 25%, dentro de dois a três anos.
A má notícia refere-se à evolução do Mercado Total que registou uma taxa de crescimento mensal de 19,4% e uma taxa de variação homóloga de 8,8%.
Aguardamos com grande expectativa a publicação dos dados do mês de Abril.

4 Comments:

Blogger xavier said...

O nível elevado dos gastos com medicamentos deve-se, fundamentalmente, à forma como o pessoal médico continua a prescrever: dificuldade de conciliação da eficácia terapêutica com o custo das substâncias prescritas (racionalidade da prescrição).

O nosso mercado de genéricos é um mercado de marcas e preços elevados.
Os prescritores continuam a insistir na máxima: o que faz bem tem de ser o mais caro.

O desfasamento das taxas de crescimento (valor/embalagens) reflecte isso mesmo: a prescrição de embalagens de preços mais altos.

11:57 da tarde  
Blogger Farmaceutico de Oficina said...

Atenção caro Xavier e Caro SemMisericordia,

O mercado total de medicamentos em valor só evoluiu 1,7% de Janeiro a Março de 2006, quando comparados com o periodo homologo de 2005; e não 8,7% como é afirmado no post...

Neste particular CC tem as coisas controladas (este ano...!!!)mercê do abaixamento dos preços em 6% em outubro de 2005.
Cumprimentos
eduardo

1:04 da manhã  
Blogger xavier said...

Tem razão.
A taxa homóloga mensal (Março) é de 8,7%.
A taxa homólogo do período Jan/Mar é de 1,7%.
Os resultados deste ano dependem da eficácia do acordo com a Indústria, do controlo que se conseguir em relação às novas substâncias e à despesa hospitalar.
As medidas recentes de controlo do acesso ao medicamento vão ajudar.

12:48 da tarde  
Blogger Farmaceutico de Oficina said...

Caro xavier,
Permita-me discordar, este ano a evolução da despesa encontra-se controlada, não pelo acordo com a Industria, (essa mediada é mais um operação de show off, !!!) mas sim a:
1º pelo facto de ter havido uma descida administrativa generalizada dos preços de 6% todos os medicamentos compartipados em outubro. (esta descida anulou uma previsivel sibida histórica de mercado de cerca de 7%;
2º Aumeto da cota de mercado dos medicamentos genéricos, e indução por esta via de descidas apreciáveis dos preços médios de muitos medicamentos de marca.
3º Herança do modelo de receita de LFP que permite a substiuição por medicamento genérico, quando o médico prescreve a marca comercial e não se oponha que o utente faça a opção de adquirir o genérico.
Devo lembrar que segundo o estudo do infarmed em 85% dos casos, mesmo com alternativa genérica os médicos não prescrevem por DCI, apesar de a isso serem obrigados pelas normas vigentes,neste contexto quando o modelo de receita for alterado e não permita a substituição está-se mesmo a ver o que vai acontecer,...É claro que o estado cinicamente com os preços de referencia não vai onerar o seu orçamento, mas os cidaãos consumidores que tem que pagar a diferença???? quanto é que vão pagar mais????
Estam medida brilhante, e de deplecção económico social, dos bolsos dos utentes e consumidores, destina-se a beneficiar quem????

7:50 da tarde  

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