domingo, junho 4

OM, multada


Obviamente de acordo.
Quem paga por escassos 15/20 ou mesmo 30 minutos de consulta 80/90/100 ou mais euros não pode deixar de estar de acordo com a AdC.
E mais razões temos quando sabemos que, frequentemente, somos "convidados" a recorrer a consultórios e clínicas particulares já que nos HH só daqui a muitos "n-meses" teremos vaga para consulta ou cirurgia.
E se os preços, como terá concluído a AdC, são impostos pela "corporação" pior vão as coisas.
Concordo com a ideia de que é preciso acabar com as restricções à entrada no curso de Medicina, mas mais uma vez são a Ordem e os Profes quem mais ordena, na fixação de vagas e na passagem de anso dos "estudantes", fazendo-os passar por crivo de malha muito apertada.
Mesmo na fixação de vagas de especialidade as coisas não são diferentes!
A mudança exige uma "luta" com a OM e os Dirigentes das Faculdades de Medicina, e os resultados tenderão a ser sempre frouxos.
E terá CC condições para travar essa guerra com a OM?
Como sabemos, até ao momento o Senhor Ministro da Saúde nada fez que pudesse desagradar à classe médica e não surpreende que a OM tenha solicitado a CC a sua intervenção neste caso.
tonitosa

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1 Comments:

Blogger tonitosa said...

Grande parte dos problemas tem exactamente a ver com as dificuldades impostas em Portugal para ingresso nos Cursos de medicina.
Por isso, os nossos estudantes vão procurando terras de Espanha.
Disso nos dá hoje conta o JN como se segue:

"Procura de cursos de Medicina em Espanha duplicou em 2006


Pouco menos de mil alunos nacionais concluem hoje, em Lisboa, provas de acesso às universidades espanholas. A maioria são candidatos ao curso de Medicina que desistiram de tentar entrar nas universidades portuguesas e esperam vaga numa das 28 universidades do país vizinho que têm o curso.

O aumento inédito de alunos dispostos a trocar o ensino português pelo espanhol é fruto, simplesmente, da dificuldade de entrar nos cursos, em particular no de Medicina, em Portugal, e não decorre do incentivo europeu à mobilidade de estudantes."

E entretanto os médicos Espanhóis vem trabalhar para Portugal para ganharem currículo que lhes permita emprego no seu próprio país.
Acabado o curso em Espanha, qual o destino dos (novos) médicos portugueses?
Tentam o internato em Portugal onde, mais uma vez as vagas são em número reduzido.
E assim, se controla a oferta para criar uma "escassez" que evite a descida dos preços.
É este o nosso país, é este o nosso sistema, são estes os nossos líderes e nada parece capaz de alterar a situação.
E O POVO É PACIENTE...até um dia!

11:42 da tarde  

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