No melhor pano ...
Preocupado com a evolução da despesa hospitalar com medicamentos, perante a falta de infomação fiável disponível, CC decidiu proceder à monitorização periódica do consumo de substâncias de maior peso nos gastos totais, junto de um grupo de hospitais do SNS previamente seleccionado.
Conhecidos recentemente os resultados da segunda monitorização, efectuada em Julho junto de 26 hospitais do SNS link , estava reservado ao jornalista do DE o maior protagonismo no lançamento da notícia. Pegando na expressão “para os quais não foi possível identificar os laboratórios”, constante do texto elaborado pelo grupo responsável pela referida monitorização, MB decidiu inventar, concluindo que “os Hospitais não sabem a quem pagaram 55 milhões”. link
É certo que MB tentou esclarecer o sentido da referida expressão junto do MS, não conseguindo obter, no entanto, do batalhão de assessores do senhor ministro, melhor explicação que tratar-se de uma “expressão infeliz”.
Foi preciso CC regressar da Finlândia para pôr tudo em pratos limpos. Mas já era tarde. O título do DE, replicado por tudo o que é órgão de comunicação social, ribombava inexoravelmente por todo o país.
É evidente que os hospitais conhecem as referidas despesas com medicamentos (55 milhões de euros) e a identificação dos laboratórios fornecedores, a qual só não foi divulgada porque não era objectivo do estudo em causa. link
No melhor pano cai a nódoa. Esta é das que não sai. Forçar a nota, compor títulos bombásticos, tirar conclusões precipitadas, deturpar a verdade, é o tipo de jornalismo que sinceramente repudiamos.
Se eu fosse o ministro, quanto a informação privilegiada, punha-vos de quarentena.
Conhecidos recentemente os resultados da segunda monitorização, efectuada em Julho junto de 26 hospitais do SNS link , estava reservado ao jornalista do DE o maior protagonismo no lançamento da notícia. Pegando na expressão “para os quais não foi possível identificar os laboratórios”, constante do texto elaborado pelo grupo responsável pela referida monitorização, MB decidiu inventar, concluindo que “os Hospitais não sabem a quem pagaram 55 milhões”. link
É certo que MB tentou esclarecer o sentido da referida expressão junto do MS, não conseguindo obter, no entanto, do batalhão de assessores do senhor ministro, melhor explicação que tratar-se de uma “expressão infeliz”.
Foi preciso CC regressar da Finlândia para pôr tudo em pratos limpos. Mas já era tarde. O título do DE, replicado por tudo o que é órgão de comunicação social, ribombava inexoravelmente por todo o país.
É evidente que os hospitais conhecem as referidas despesas com medicamentos (55 milhões de euros) e a identificação dos laboratórios fornecedores, a qual só não foi divulgada porque não era objectivo do estudo em causa. link
No melhor pano cai a nódoa. Esta é das que não sai. Forçar a nota, compor títulos bombásticos, tirar conclusões precipitadas, deturpar a verdade, é o tipo de jornalismo que sinceramente repudiamos.
Se eu fosse o ministro, quanto a informação privilegiada, punha-vos de quarentena.
9 Comments:
Relações Escaldantes.
A conclusão de MB é desonesta e traiçoeira
Esta história está mal contada. O DE é o órgão por excelência de divulgação dos "feitos" da equipa do Minsitério da Saúde. E a notícia saíu porque convinha a alguém que saísse.
Já pensaram os colegas que ela surge ao mesmo tempo que se sabe que o preço dos MNSRM afinal (parece?) cresceu.
Sobre isto ainda não se ouviram as reacções de CC; ao contrário do que aconteceu com o Relatório da Primavera do OPSS.
Porque será?!
O Tonitosa também acredita que as torres caíram devido à conspiração da CIA.
Quanto ao estudo da DECO há que aguardar a sua publicação.
Ainda não se sabe com clareza se o universo analisado foi constituído por farmácias e lojas de MNSRM (tudo no mesmo saco) ou se a amostra foi constituída só por farmácias (ou farmácias e MNSRM em separado).
Tenho quase a certeza que o preço dos MNSRM, vendidos nas Farmácias cresceram.
Tonitosa, um abraço.
Posso assegurar-lhe que tudo se passou rigorosamente como se refere neste post.
A notícia do DE deixou, compreensivelmente, o ministro muito agastado.
MB, por quem tenho estima, esteve muito mal neste trabalho.
Foi até onde não podia ter ido.
Um triste caso.
De vez enquando o negócio das comadres dá nisto.
O poder político faz política através dos meios de comunicação social.
Os media buscam nos politicos fontes de informação privilegiada para assegurar as vendas dos seus produtos.
É um negócio altamente lucrativo para ambas as partes.
Este acasalamento de vez em quando tem os seus sobressaltos. As suas brigas.Desavenças mais ou mnos passageiras. E também as suas rupturas.Fracturas. Divórcios. Sacanagens.
Zangam-se as comadres, sabem-se as verdades.
Já repararam como os jornalistam gostam de falar de deontologia?
Porque será ?
A reconciliação segue dentro de momentos...
A execução orçamental de Julho mostra que a despesa dos Hospitais com medicamentos está a subir 8%, contrariando os dados que apontavam para um valor de 3,6%.
O ministro diz-se "preocupado".
DE 28 setembro 06
Vai ser um final de ano dramático.
Conseguirá CC cumprir a meta dos 4%?
Não conseguirá sendo a Eurostat a ir-lhe às canelas!
Acompanhe as cenas dos próximos capitulos.
Todo este dramatismo, toda estaembrulhada porque não há Informação Hospitalar.
O ministro, secretários de estado, assessores, directores, técnicos, cidadãos.
Andamos todos às apalpadelas.
E chamam isto Gestão Hospitalalar!
Eu contratava para o MS um grupo de adivinhos e cartomantes para assessoriar a gestão.
Talvez se consiga saber com maior rigor se são 3,6% ou 8% a taxa de crescimento da despesa com medicamentos.
Acredito na informação do Xavier e por isso a hipótese por mim admitida não tem aderência à realidade. Mas já vi coisas piores!
Gostei do comentário do saudepe ao meu comentário!!! Quanto a conspiração cada um sabe as linhas com que se cose. Eu sei por onde vou e para onde vou...e, meu caro, não vou por aí.
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