quinta-feira, setembro 7

Sustentabilidde do SNS

O relatório preliminar da Comissão para a Sustentabilidade do Financiamento do Serviço Nacional de Saúde parece concluir que a hipótese mais viável para salvar o SNS é um aumento dos impostos. Esta proposta, efectivamente, não serve para resolver o problema: «Isto é, como a coisa não se resolve de nenhuma forma, injecta-se mais dinheiro para manter tudo como está.» link
prof CC-ministro CC

MB, arguto, num dos seus melhores trabalhos
link acredita na capacidade e talento do professor Correia de Campos para encontrar uma solução inusitada, após a entrega do relatório definitivo em Outubro e subsequente discussão pública, capaz de tirar o ministro da saúde Correia de Campos de apuros no que respeita à viabilidade do SNS.

5 Comments:

Blogger Farmasa said...

Continua a polémica dos preços dos MNSRM após a liberalização.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=242306

Na verdade, se tal como é indicado, 44% das vendas dos MNSRM fora das farmácias são efectuadas pelo Continente e afins, acredito que o preço seja mais baixo que o praticado pela maioria das farmácias. No entanto, tenho muitas dúvidas que o preço seja mais baixo que antes da entrada em vigor desta legislação. Não porque agora os agentes estejam mais gananciosos, mas essencialmente porque os preços que os fabricantes praticam aumentaram significativamente, até para compensar a diminuição de 6% nos medicamentos comparticipados.

Um dado a reter: as vendas totais em território nacional de MNSRM fora das farmácias durante o último ano não chegaram a 1 milhão de euros. Nem chega a ser a facturação média de uma farmácia portuguesa. Por aqui se vê a relevância desta medida para a saúde e para a economia nacional!

É com medidas como esta que CC ataca de frente a falência do SNS!

2:46 da tarde  
Blogger ricardo said...

Para resolver esta situação, ou seja, reduzir a despesa do SNS no PIB de forma sustentada sem subir os impostos (medida pejudicial ao desenvolvimento da economia)poderá levar CC a decidir por uma das outras medidas referidas pela Comissão.
Significará isto a opção de CC por um caminho fracturante (como agora está em uso dizer-se)e a transformação do SNS numa outra coisa qualquer.

A exemplo do que está a acontecer com a justiça, podemos vir a ter o patrocinio de Cavaco Silva em mais uma iniciativa do Bloco Central através de um acordo de regime, desta vez com o objectivo de encontrar uma "solução" para a Saúde.

Penso que 2006 será o ano das grandes decisões em relação à saúde.

9:37 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Com encenações destas, o professor e o ministro, vão-nos dando a volta !
A grande decisão do ministro da saúde já está decidida há muito.

Entre o direito dos utentes e os interesses das empresas em promover negócios altamente lucrativos CC optará pelos empresários.

Em caso de dúvidas, um telefonema de Sócrates bastará para resolver as coisas.

9:46 da tarde  
Blogger Clara said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

10:13 da tarde  
Blogger Clara said...

Segundo MB, as condições impares de que CC dispõe (até o requinte de dispôr, ao fim de muitos anos, de um orçamento ajustado), fazem dele um triunfador por obrigação. Só se for muito desastrado não conseguirá triunfar levando por diante a reforma da Saúde que o país precisa.

MB estaria certamente a interrogar-se quando escreveu este texto:
O que não faria Luís Filipe Pereira nestas condições ?

MB deixa, no entanto, escapar um pormenor importante. Acontece que o professor CC odeia o ministro da saúde CC, porque desconfia dos seus verdadeiros propósitos relativamente ao Serviço Nacional de Saúde.

10:22 da tarde  

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