Listas de Espera
Esperança Comunitária
Markos Kyprianou, comissário europeu para a saúde, é de opinião que os cidadãos europeus vão poder escolher, no espaço comunitário, o hospital para efectuarem a cirurgia que, no país de origem, não conseguem obter no tempo clinicamente aceitável. link
É evidente que os sistemas de saúde dos vários países da EU não estão preparados para que isto possa acontecer de forma harmonizada a curto prazo, no entanto, num país como Portugal, com cerca de 250 mil casos em lista de espera, as “bocas” do comissário grego soam a música celestial a embalar a esperança dos utentes mais desesperados.
É evidente que os sistemas de saúde dos vários países da EU não estão preparados para que isto possa acontecer de forma harmonizada a curto prazo, no entanto, num país como Portugal, com cerca de 250 mil casos em lista de espera, as “bocas” do comissário grego soam a música celestial a embalar a esperança dos utentes mais desesperados.
nota:
Segundo o relatório da primavra 2006 do OPSS, em fevereiro de 2006 havia 241.855 casos em lista de espera cirúrgica, com entradas à razão de cerca de 3.760 casos por mês e com um tempo médio de espera de 8 meses. O tempo de espera de 45% dos casos era superior a 12 meses, e destes cerca de 12 mil já tinha um tempo de espera superior a 24 meses. Presume-se que os restantes 133 mil casos estarão incluídos no intervalo de espera entre 6 e 11 meses .
Segundo o relatório da primavra 2006 do OPSS, em fevereiro de 2006 havia 241.855 casos em lista de espera cirúrgica, com entradas à razão de cerca de 3.760 casos por mês e com um tempo médio de espera de 8 meses. O tempo de espera de 45% dos casos era superior a 12 meses, e destes cerca de 12 mil já tinha um tempo de espera superior a 24 meses. Presume-se que os restantes 133 mil casos estarão incluídos no intervalo de espera entre 6 e 11 meses .
1 Comments:
Hospitais alertam para problemas de equidade
O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares concorda com a medida, avançada ontem pelo FT e DE, mas alerta para os seus perigos: “São os cidadãos mais informados e os mais dotados economicamente que, numa primeira fazer, poderão furar o sistema interno e passar a ter cuidados de saúde noutros países”, o que, afirma, pode criar “problemas de equidade”.
Manuel Delgado sublinha que, como a ideia ontem anunciada pela Comissão Europeia prevê que seja o país de origem a suportar os custos do tratamento, isso poderá aumentar bastante os gastos do SNS, caso as listas de espera em Portugal não sofram uma efectiva redução.
DE
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