Sexta feira 13
Os medicamentos vão baixar 6% no preço de venda ao público em 2007. Esta medida integra as linhas do OE/2007 e terá sido proposta sexta- feira (13) à Associação Nacional de Farmácias e à Apifarma .
DD, 14 outubro
Medida acertada para compensar os longos anos em que os portugueses suportaram preços mais elevados que os países de referência, conforme o comprovou o recente estudo da DECO.
DD, 14 outubro
Medida acertada para compensar os longos anos em que os portugueses suportaram preços mais elevados que os países de referência, conforme o comprovou o recente estudo da DECO.
Clara
Notícia de hoje do JP link
2 Comments:
Porque motivo é esta medida acertada? Porque atinge os donos de um negócio, que aos olhos da opinião pública, é milionário?
Então diga-me, porque motivo não baixa o governo, por decreto, o preço da habitação? Não sei se sabe mas esse ramos é bastante mais rentável que o da farmácia. Pelo mesmo raciocíno, ataquemos a restauração, as ópticas, enfim todo o comércio, pois todo ele tem margens bem mais atractivas que a farmácia.
Por este caminho, não vamos bem! Esta medida tomada uma vez, é má, mas ainda passa. Agora em dois anos consecutivos... Já é andarem a gozar com isto.
E repare que o problema, nem é o abaixamento do preço. O cerne da questão está no abaixamento das margens. Há 2 anos as farmácias tinham 20%. Hoje têm 19,15%, passarão a cerca 18,5%. Por favor, apontem algum negócio (sim, a farmácia também é um negócio), com margens assim tão baixas.
E para que fique claro, quero apenas sublinhar que não sou dono de farmácia e esta medida apenas me atinge enquanto consumidor de medicamentos.
Parece que, ao contrário do que afirmei, desta vez, será só a indústria a suportar a descida de preços.
CC não deve ter bem a noção do que anda a fazer. Como disse no post anterior, os agentes ainda suportaram, com críticas é certo, mas suportaram a última descida de preços.
Nesta fase, não me admiraria que, para o ano, começassem a faltar produtos nas famácias, ou mesmo que a indústria recuse introduzir inovações terapêuticas em Portugal. Se por cá os preços continuam a caír, torna-se cada vez mais interessante o mercado da exportação paralela, isto é, à revelia dos laboratórios. E as perdas para estes não são nada insignificantes. Qual a motivação para colocar muito produto no nosso mercado se souberem que esse mesmo produto pode ir roubar-lhes vendas a preços mais interessantes na Alemanha ou em Inglaterra?
O que vai CC fazer quando precisar de medicamentos e as casas-mãe dos laboratórios se recusarem a vendê-los cá? Impossível? Vejam o que se passou há uns anos com o Priadel!
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