Reaprender a viver
Mais do que isso...já começa a haver médicos hospitalares e dos Centros de Saúde, e não só os com mais de 50 e/ou de 55 anos, que estão a reaprender as coisas boas da vida (estar com a familia e os amigos à noite, gozar um fim de semana, ter tempo para ler, ir ao cinema, passear). Não só porque lhes reduziram o vencimento mas porque estão fartos de serem desconsiderados e apelidados de mercenários e outras coisas que tais. E deixaram de dar qualquer réstea de credibilidade a este ministro e a este governo. E isto é praticamente irreversível...
carago
20 Comments:
Alguém me explica de onde vem esse sentimento de que os médicos ganham pouco?
Já compararam as suas remunerações com as dos restantes licenciados?
Já alguém pensou que os restantes licenciados da FP, estão legalmente impedidos de exercewr outras funções e que os srs. drs. médicos, não só têm livre-trãnsito para o efeito mas ainda são incentivados a tal?
Mas de que se queixam afinal?
È deste "endeusamento" que resulta a sua própria vitimização e da nossa contemplação, tantas vezes, maus serviços prestados!
O funcionamento dos serviços públicos são sempre sustentados por meia dúzia de carolas com amor à camisola.
O que CC está a fazer é destruir este capital de forma a descaracterizar os Serviços Públicos hospitalares. Como convém à exploração privada de cuidados.
Plenamente de acordo "Jyromino" e "tambemquero"
Embora pareçam poucos, ainda são muitos os que "por amor à camisola" ainda vão defendendo um SNS que não considere um doente como cliente e um utente como potencial cliente.
Vai desculpar-me "Jyromino", mas não faz idéia da tolice que está a afirmar...
Tolice...? Qual? Dormir todos os dias com a mulher? D. naoseiquenomeusar:com comentarios como os seus, olhe que não é dificil saber que nome usar...
Caro "Carago":
pode dormir com quiser, todos os dias ou quando lhe apetecer... não pode é fazer ininuações que revelam má-criação.
Se acaso se desse ao trabalho de ler, saberia que me reportava aos regimes das incompatibilidades várias dos restantes funcionários públicos (não médicos obviamente -quer do regime feral, quer dos regimes ou corpos especiais)
Cumprimentos.
Descanse mais um pouco, talvez apareça aqui fresco...
Bom... depois de tudo isto, acho que é urgnte dizer "Ponto final!". Que me desculpe o Xavier
E alguém me pode explicar, como é que num momento em que se exigem sacrifícios a todos, os médicos (previligiados desde sempre, por causa do sistema, valha-nos o sistema!) ainda (continuam a) achar -se no direito de pedir cada vez mais?
Não será apenas de exigir a cada um, que como os restantes profissionais, FP, desempenhem o vosso papel e bem, com isenção, correcção e zelo e de acordo com as legis artis? E já agora com humanização?!
Isso é pedir demais? Que cumpram a vossa função e não olhem apenas para o vosso umbigo?
Granto-vos que dentro da FP há profissões que exigem muito maior dedicação, horas, muuuitas horas (imaginem que até para vos entender), não pagas, muito sacrifício, muito amor à camisola... e, no entanto, não "fazem tanto barulho"...
(já estou a imaginar a "dsangria" que vai ser se, e quando fôr, efectivamente (sim, porque teóricamente já existe, trata-se apenas de um corpo especial) a avaliação de desempenho à classe médica...
:))
Meu caro "naoseiquenomeusar"
O meu "ponto final" referia-se à troca de "mimos" e de "juizos de valor" que atrás eram formulados.
O barulho pelos vistos não é feito só pelos médicos mas por uma grande maioria da população e tal como os nossos governantes, quem tem medo do "barulho" que os médicos fazem são os bastonários das Ordens dos Médicos e Farmácia, os Administradores das Companhias Seguradoras, os detentores de Clínicas Privadas que florescem neste belo país. Medo não de que os médicos consigam ganhar mais uns tostões e consigam mais privilégios mas medo de não conseguirem atingir o objectivo a que se propuseram, o de fazer impludir o SNS.
Ou será que os médicos como qualquer outra profissão não podem defender direitos e deveres fundamentais iguais, pelo facto de serem considerados "corpos especiais" que de especiais nada já têm?
Mas sobre a avaliação de desempenho da classe médica, mais do que a pretensa objectividade da avaliação individual respeitante à produtividade,controlo de gastos, assiduidade, interesse e dedicação à instituição, participação em actividades internas e externas, etc, etc... o que é muito difícil de avaliar e talvez isso seja o mais importante e de mais difícil avaliação, é a satisfação e o "agradecimento" que recebem os médicos dos seus doentes...
Pode crer que é a isso que eu mais valor dou e mais satisfeito me deixa.
Como profissional da saúde, é este o único "previlégio" que guardo e pode crer que com o meu trabalho tudo farei para não perder "o direito de o pedir cada vez mais".
Esclareço o sentido dos "corpos especiais":
- A classe médica é apenas mais um dos corpos especiais existentes na FP, sendo que, aos demais, na generalidade, a avaliação de desempenho está a ser levada a cabo...
Meu caro J.F.
Compreendi e respeitei o seu "ponto final". Por respeito, quanto mais não fora, aos demais intervenientes. Mas agora com uma razão acrescida: é que os comentários subsequentes aqui postados apenas vêm confirmar a avaliação inicial e de que os sinais e sintomas são bem evidentes...há umbigos privilegiados especialistas nessa área de tratamento…
Cumprimentos
Com tal diagnóstico feito por Sua Excelência, o Sr. Carago, já só falta propôr o tratamento, mesmo sem observação clínica, nem anamnesae efectuada... nada que não se conheça...
:)))
sem comentários...
Quem não sabe que nome usar, não pode saber que nome dar aos outros, mas este naoseiquenome usar, é atrevido e ignorante e sem nada sabe sobre o que é a vida de quem tem de saber e muito profundamente da vida dos outros e assim tomar decisões que de uma forma determinante vai influenciar a felicidade e qualidade de vida desses cidadões, os quais como disse j.f nos demonstram diariamente o seu agradecimento tornando-nos assim uma classe de previligiados. nãoseiquenome usar deve primeiro procurar saber do que está a falar. De uma coisa estou certo, a defesa dos interesses de classe e da qualidade de serviços a serem prestados no SNS vai ser feito pela própria classe e pelos utentes do referido SNS, contra alguns complexados e frustrados.
estamos fartos de ser desconsiderados e apelidados de mercenários e outras coisas que tais pelos políticos e outros quejandos
esta que não sabe que nome usar, pode julgar-vos a qualquer momento.
Passai bem!
GAME OVER!
(já "ouvi" demais :) ... )
(já agora, aprendam a escrever!)
:)
OH!!! naoseiquenomeusar... por favor.. OK?
É por demais evidente que atacar as pessoas não constitui uma boa prática de discussão.
A discussão deve fluir ao arremesso dos argumentos.
Mas quem sou eu para ensinar o quer que seja.
Minha nossa...como pode estalar facilmente o verniz a certas pessoas...ao ponto de resvalar para as ameaças...então esta afirmação da douta e culta ( já agora deveria saber que nomes grandes da literatura portuguesa foram e são médicos que sabem escrever )comentadora de nos pode julgar a todos e que prepotentemente declara o jogo finalizado, foi a pedra final! Ainda vai mandar evacuar a sala de audiências por algum meirinho...Pois passe também muito bem!
Voltando ao essencial e para reflexão conjunta, gostaria de chamar a atenção para algo que, ainda que aqui e ali aflorado, não tem merecido o devido relevo: os limites à duração do trabalho semanal impostos pelas directivas comunitárias, já transpostas para o direito privado mas que, e apesar de reiteradas recomendações do Sr. Provedor de Justiça, ainda não o foram para o SNS. É que o excesso de trabalho vai pôr em causa a qualidade do exercício médico, potenciando o erro e podendo ter consequencias gravosas para os doentes. Até por isso e muito por isso, deveria ser posto cobro ao excesso de horas extraordinárias na profissão médica, quer nas suas actividades públicas quer privadas. Se voluntariamente os médicos quiserem ultrapassar esses limites, a responsabilidade e risco serão seus. Agora obrigados é que não !
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