sábado, janeiro 20

Médicos avaliam House





É para tratar as doenças que nos tornamos médicos. É tratar os doentes que torna miserável a maioria dos médicos link
Dr. Gregory House
Para António Vaz Carneiro tal “personagem não existe na América”, nem nunca poderia existir. Hoje em dia, pratica-se “uma medicina complexa, de grupo, em que o diálogo é constante entre os vários médicos e especialistas”, por isso é essencial que não existam “disfuncionalidades” como a que a personagem encarna. “É um génio isolado” que, porém, não se enquadra na forma como a Medicina é praticada actualmente em qualquer parte do mundo. Ou como a retrata a série “E.R.” que mostra o funcionamento das urgências tal como o viveu nos Estados Unidos, “onde há espírito de grupo, hierarquias rígidas e protocolos”.
Na óptica de Vaz Carneiro, um dos aspectos positivos da série é o facto de mostrar o lado mais detectivesco da medicina, de demonstrar às pessoas as dificuldades que os médicos sentem algumas vezes para diagnosticar correctamente uma doença, para que as “as pessoas não esperem demais”.
revista prémio, 17.01.07