Desperdício
A questão da disponibilidade das embalagens é bem vista, É-pá. link Aliás, recomendo a todos também a leitura deste excelente texto do Peliteiro
A culpa do desperdício é obviamente da Indústria Farmacêutica e de quem não a fiscaliza. Duvido que qualquer um dos outros factores tenha um efeito com o mesmo grau de importância.
As recentes alterações aos preços e margens dos medicamentos foram antecedidas em cerca de dois meses por um mega movimento de redimensionamento das embalagens disponíveis no mercado, com algumas das apresentações a ficarem esgotadas ao fim de poucos dias... será do guaraná?
PS - não conheço o estudo em causa, embora as suas conclusões não sejam surpreendentes. No entanto, penso que seria muito importante a sua divulgação, para que a discussão possa ser mais interessante.
A culpa do desperdício é obviamente da Indústria Farmacêutica e de quem não a fiscaliza. Duvido que qualquer um dos outros factores tenha um efeito com o mesmo grau de importância.
As recentes alterações aos preços e margens dos medicamentos foram antecedidas em cerca de dois meses por um mega movimento de redimensionamento das embalagens disponíveis no mercado, com algumas das apresentações a ficarem esgotadas ao fim de poucos dias... será do guaraná?
PS - não conheço o estudo em causa, embora as suas conclusões não sejam surpreendentes. No entanto, penso que seria muito importante a sua divulgação, para que a discussão possa ser mais interessante.
Vladimiro Jorge Silva
5 Comments:
O Joãopedro aponta um contributo para a boa gestão do medicamento com o qual concordo.
Para além de"Pois houvesse vontade política." acrescentaria a necesidade dos "espertos" políticos darem espaço ao saber técnico de agirem com a motivação própria das boas práticas de gestão do medicamento.
Finalmente, levanta-se a ponta do véu...
"acrescentaria a necesidade dos "espertos" políticos darem espaço ao saber técnico de agirem com a motivação própria das boas práticas de gestão do medicamento."
A tecnocracia ao Poder, JÁ!
Caro Guidobaldo:
A propósito do seu post (acima) há um facto mais a considerar; e recente. Estou a falar da Resolução da Assembleia da República n.º 4/2007 link, proposta pelo Grupo Parlamentar Socialista e aprovada por unanimidade, em 18 de Janeiro de 2007, onde pode ler-se:
“A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo o seguinte: (…):
III – Que desenvolva estudos por forma a criar a unidose na dispensa e comercialização dos medicamentos em todo o ambulatório” (sublinhado nosso).
Em síntese:
• Anúncio formal em sede de AR pela boca do próprio Primeiro-Ministro;
• Unanimismo parlamentar – uma raridade no nosso sistema político, e
• CC “a assobiar para o lado”.
Entretanto:
• os genéricos em queda;
• a never ending story da prescrição por Denominação Comum Internacional (DCI) no ambulatório, e
• CC a continuar “a assobiar para o lado”.
Deixem-me que pergunte: porque será?
Eu não concordo com a implementação da unidose nas Farmácias
- um retrocesso técnico; mais um pretexto para adiar a resolução do problema do desperdício, mais uma série de portarias e despachos destinados a serem "contornados" -
mas acho piada quando CC diz que a unidose apenas está prevista nas Farmácias de oficina dos Hospitais.
Não há Farmácias de oficina dos Hospitais!
Está prevista para uma coisa que não existe (nem tão cedo existirá) - esta tem piada.
Estou solidário com a opinião do joaopedro. Haja coragem para ouvir o saber técnico. Não faltarão "mecos" conhecedores do circuito.
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