Personalizada/sim; Unidose/não
João Almeida Lopes, presidente da Apifarma ao semanário expresso:
Dívidas do SNS aos Laboratórios
Pouco a pouco temos assistido a uma redução, não muito significativa, da dívida quer em termos de prazo de pagamento, quer de valor. Mesmo assim, no total os créditos por pagar ascendem a cerca de 600 milhões de euros, mas o montante já ultrapassou os 700 milhões. O presidente da Apifarma não descarta a hipótese de levar o Estado a tribunal, como já aconteceu, mas salienta que a associação sempre privilegiou o diálogo e diplomacia para resolver a questão dos pagamentos devidos pelo SNS.
Afirma desconhecer, enquanto presidente da Apifarma, a existência de laboratórios interessados em ceder os créditos que têm sobre o Estado à empresa de “factoring” Finanfarma, da ANF. Qualquer empresa nossa associada, ou não, é livre de recorrer a esse tipo de “sociedade financeira”.
Duas Baixas de preços (6%)
Quanto às duas baixas nos preços dos medicamentos impostas no último ano, o líder da Indústria Farmacêutica acha que o Governo está a tentar externalizar os problemas, em vez de fazer poupanças dentro da máquina do Estado. É mais fácil pressionar os fornecedores do que cortar dentro de casa.
Venda personalizada
Estamos preparados para estudar a venda personalizada de medicamentos. No entanto, as embalagens em Portugal têm uma dimensão similar às da maioria dos países europeus. Aliás, o regulamento europeu que Portugal transpôs há poucos meses para a sua ordem interna não prevê a venda de remédios em unidose. Por isso, acho que será difícil o Governo avançar para um sistema totalmente ao lado da realidade europeia actual.
Expresso, Caderno economia, 24.02.07
Dívidas do SNS aos Laboratórios
Pouco a pouco temos assistido a uma redução, não muito significativa, da dívida quer em termos de prazo de pagamento, quer de valor. Mesmo assim, no total os créditos por pagar ascendem a cerca de 600 milhões de euros, mas o montante já ultrapassou os 700 milhões. O presidente da Apifarma não descarta a hipótese de levar o Estado a tribunal, como já aconteceu, mas salienta que a associação sempre privilegiou o diálogo e diplomacia para resolver a questão dos pagamentos devidos pelo SNS.
Afirma desconhecer, enquanto presidente da Apifarma, a existência de laboratórios interessados em ceder os créditos que têm sobre o Estado à empresa de “factoring” Finanfarma, da ANF. Qualquer empresa nossa associada, ou não, é livre de recorrer a esse tipo de “sociedade financeira”.
Duas Baixas de preços (6%)
Quanto às duas baixas nos preços dos medicamentos impostas no último ano, o líder da Indústria Farmacêutica acha que o Governo está a tentar externalizar os problemas, em vez de fazer poupanças dentro da máquina do Estado. É mais fácil pressionar os fornecedores do que cortar dentro de casa.
Venda personalizada
Estamos preparados para estudar a venda personalizada de medicamentos. No entanto, as embalagens em Portugal têm uma dimensão similar às da maioria dos países europeus. Aliás, o regulamento europeu que Portugal transpôs há poucos meses para a sua ordem interna não prevê a venda de remédios em unidose. Por isso, acho que será difícil o Governo avançar para um sistema totalmente ao lado da realidade europeia actual.
Expresso, Caderno economia, 24.02.07
2 Comments:
Julgo ter lido há dias num jornal que a despesa do Estado com medicamentos aumentou em percentagem próxima (ou acima?) dos dois dígitos no mês de Janeiro(?). Será assim?
Confesso que apenas li o título e já não me lembro onde!
Quem tem informação sobvre isto?
Caro Tonitosa: Impressões de um Boticário, 23 de Fevereiro.
;-)
Abraço
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