domingo, fevereiro 11

Referendo



O Sim ganhou com 59,25% (2.238.053 votos) dos votos contra 40,75% do Não (1.539.078).
CC assegurou que o SNS está em condições de responder à nova procura “devido à sua enorme plasticidade”.
Melhor momento da campanha
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5 Comments:

Blogger e-pá! said...

O inefável é que CC ainda pode vir a necessitar (?) das salas de parto que encerrou, para adquirir essa tal "plasticidade"...

O feitiço contra o feiticeiro.

12:15 da manhã  
Blogger helena said...

"O referendo, e principalmente este género de referendo, não une, separa. Resta saber se a hostilidade se prolonga para lá de hoje, como se prolongou na América. Uma coisa é certa, o resultado não será aceite como o resultado de uma eleição. As maiorias não mudam convicções".
VPV- JP 09.02.07

1:05 da manhã  
Blogger Vladimiro Jorge Silva said...

Eu votei Sim porque a pergunta não falava sobre a realização de abortos em HH do SNS. Se o fizesse, votaria Não. CC pode tomar esta decisão, pois é Ministro da Saúde de um governo com maioria absoluta. Não pode é usar o resultado do referendo (não vinculativo) para a justificar.

9:24 da manhã  
Blogger saudepe said...

Grande perdedora... a Igreja Católica. Não somente pelo protagonismo de bispos e sacerdotes, mas também do domínio de personalidades alinhadas com ela nos partidos e movimentos do "não" e, sobretudo, pela omnipresença das suas numerosas organizações subsidiárias na campanha (associação dos médicos católicos, opus dei, etc.).
Nisso também o resultado do referendo constitui um feito histórico: desde a implantação da República que a Igreja Católica não sofria uma derrota política tão profunda. E desta vez directamente às mãos do voto popular.
Decididamente, a Igreja deixou de comandar a consciência moral dos portugueses e as opções políticas do Estado. A separação do Estado e das igrejas deu um decisivo passo em frente.
Vital Moreira

11:34 da manhã  
Blogger naoseiquenome usar said...

e o assunto e no intuito de não voltar a falar dele, reproduzo uma vez mais o comentário seguinte:


Ganhou o quê?
Amanhã estará tudo na mesma: aborto clandestino + complicações + hospital + mortes heróicas; aborto ilegal ao qual a justiça fecha os olhos para que os SIM-II voltem à carga com reclusas imaginárias para liberalizar tudo de vez (desta vez sem referendos); SNS na vergonha do costume, mais uns escândalos adicionais; proliferação do negócio privado do aborto pago pelo erário público; 20 ou 30 milhões de gastos extra, que serão desviados de outros serviços porque o tempo de imprimir mais notas já acabou; mulheres a acharam que o aborto é uma opção "normal" e os números a crescerem como noutros paises; etc. Parabéns. Graças ao alibi dumas quantas mulheres com problemas reais, o PM fez um figurão, outros encheram-se de protagonismo, e a maioria que votou por SIM razões meramente egoístas já não precisam de sacrificar as férias na neve para pagarem abortos em Espanha nem os carrinhos novos, plasmas, GPS, PDA, etc, que impossibilitam que se crie um filho nas melhores condições. Agora que já votaram SIM dão por encerrado o vosso empenhamento cívico, claro. Precisam do tempo para agirar bandeiras para outro problema de saúde pública gravissimo que nos coloca na causa do universo conhecido? Casamentos homossexuais, talvez? E os hipócritas eram os do NÃO! Realmente.

9:58 da tarde  

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