sexta-feira, março 30

CC no "Mais Saúde"

Amanhã, sábado 31.03.07, vamos ver CC no “Mais Saúde” às 22H45 na RTPN. Neste programa, apresentado por Marina Caldas, onde são analisadas as reformas do SNS, Correia de Campos explica por que razão algumas das suas medidas não têm colhido o apoio popular – reestruturação das Urgências, encerramento de SAP e maternidades – e salienta que as novas Unidades de Saúde Familiar (USF) vão servir de base a todas as reformas que estão a ser delineadas para o sector
O ministro da Saúde afirma também com clareza que não vai ceder a pressões dos privados, no sentido de ser o sector público a pagar as facturas de um sistema que é e continuará a ser complementar do Serviço Nacional de Saúde, nem tão pouco vai pactuar com as posições de ‘revanchismo’ da Ordem dos Farmacêuticos, no que se refere às mudanças que se estão a operar nesta área da Saúde.

A não perder.

5 Comments:

Blogger xavier said...

Ao carregarem na tecla PUBLISH YOUR COMMENT, tem aparecido ultimamente um alerta deste tipo LINK
Apesar do aviso o comentário é enviado. Não é necessário efectuar repetições do comentário que pretendem enviar.
Trata-se de uma avaria que a Blogger está a tentar reparar.

No caso de os vossos comentários não serem publicados, agradeço que reclamem através do mail da SaudeSA.

2:05 da tarde  
Blogger Farmaceutico de Oficina said...

Gostei particularmente da expressão e “revanchismo” atribuído à OF... Deus nos dê paciência porque, depois deste ministro ainda continuará a haver farmacêuticos, farmácias e SNS...

Digamos que estamos perante uma afirmação ao melhor nível do grande líder Roberto Mugabe... é isso!!! o nosso ministro profere afirmações e actua como uma espécie de Roberto Mugabe da Saúde. Os efeitos será a prazo ficar a falar sozinho...

Só lhe agradeço aquela do acordo porque agora a malta da Farmácia de Oficina recebe o “cacau” a 8 dias em vez dos 40.... sempre é uma ajudinha para compensar o abaixamento da facturação e da margem concomitante...

Até seria cómico se não fosse trágico!!!

5:54 da tarde  
Blogger ricardo said...

Uma grande prestação de CC: esclarecedora, serena e com algumas novidades.

a) choque tecnológico
Depois de muitos anos a apanhar papéis é de registar alguns avanços importantes.
Maioria dos Centros de Saúde dispõem já de prescrição electrónica de medicamentos, comunicação automática das baixas com os Centros de Segurança Social, requisição automática de MCDTs, articulação com os HHs de referência.
Não chega, é preciso avançar mais.
Parece, no entanto, estarmos no bom caminho.

b) Concessão de HH PPP com separação da gestão da construção.
Só com o Hospital de Todos os Santos.
Justificação: gestão do património dos Hospitais Civis de Lisboa. Nada sobre os riscos de englobar na mesma concessão construção e gestão.
Novidade: protocolo com a Cãmara de Lisboa para a construção do Hospital de Todos-os-Santos em vias de ser assinado.

c) Encerramento dos SAPs
O período de funcionamento nocturno após o encerramento é transferido para os sábados.

d) Crítica à Ordem dos Farmacêuticos por ter montado um sistema de monitorização dos preços dos MNSRM que tem concluído pelo aumento dos preços dos MNSRM depois da liberalização, contrariando a informação do Infarmed.

O revanchismo da OF parece remontar às críticas feitas pelo secretário de estado e pelo ministro da Saúde a um dos estudos apresentados no relatório da Primavera (muito mal fundamentado) que concluía que os preços dos MNSRM vendidos nas lojecas haviam crescido depois da liberalização.
Um dos promotores do estudo desenvolvido pela OF, comentador da saudesa, parece, pois, ser pessoa de muito maus fígados

12:24 da manhã  
Blogger ochoa said...

O estudo era manhosito mas muitos colaboradores da SaudeSA e o próprio Xavier, na altura, embandeiraram em arco.
É estranho é quea OF se deixe envolver nestas tricas políticas.

12:39 da manhã  
Blogger Farmaceutico de Oficina said...

Sobre os Comentários do Sr Ministro


Vamos lá repor a realidade dos factos, porque o rigor para os Farmacêuticos é importante:

É completamente falso que a Ordem dos Farmacêuticos tenha encomendado qualquer estudo ou sistema de monitorização de preços dos MNSRM.


Os estudos conhecidos são da DECO. CEFAR e os do INFARMED.

Penso que os comentários dos senhor ministro se fazem em relação ao famoso Relatório Primavera; Instituição que alias se enquadra na Escola Nacional de Saúde Pública que certamente muitos dos frequentadores deste fórum conhecerão bem!


Portanto quando não se gosta da mensagem tenta-se assassinar o carácter do mensageiro ou associa-lo a forças ocultas neste caso a OF. (Mais um cliché como se pode ver!)


Neste contexto as insinuações de que a OF manipula a título de “revanche” os estudos sobre os preços dos MNSR é no mínimo ofensiva para os farmacêuticos e põem a nú a desonestidade intelectual de quem as profere e dissemina.

Seguindo acríticamente a voz do mestre o nosso amigo Ricardo afirma logo:

Crítica à Ordem dos Farmacêuticos por ter montado um sistema de monitorização dos preços dos MNSRM que tem concluído pelo aumento dos preços dos MNSRM depois da liberalização, contrariando a informação do Infarmed

É F-A-L-S-O!!!!



No contexto dos estudos que foram publicados sobre os MNSRM passo a transcrever:

A Deco divulgou ainda um estudo que demonstra que os medicamentos vendidos fora das farmácias não estão mais baratos.

A revista Teste Saúde chegou à conclusão que - à excepção de alguns hipermercados onde os preços se mantêm iguais aos praticados antes da liberalização - o preço médio aumentou quase três por cento.

«Ao contrário dos objectivos anunciados pelo Governo na altura, a liberalização e venda fora das farmácias não levou à redução do custo», conclui o estudo, que comparou o preço de 20 medicamentos vendidos antes e depois da liberalização.

As farmácias são ligeiramente mais caras (0,5 por cento), mas vendem metade dos fármacos a preços mais baixos, situação que leva a Teste Saúde a afirmar que «na prática, a venda de medicamentos fora das farmácias não constitui ainda verdadeira concorrência».

Os resultados da revista da Associação de Defesa do Consumidor DECO contrariam um outro estudo divulgado no início do mês pelo Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED), baseado em dados fornecidos por 154 dos 231 locais de venda fora das farmácias.

»As informações sobre os preços de medicamentos vendidos fora das farmácias sucedem-se. E são contraditórias: o Infarmed veio ontem a terreiro dizer que o custo destes fármacos desceu 1,3% de Julho para Agosto; a Associação de Defesa do Consumidor (Deco) publicou anteontem um estudo a atestar que os remédios sem prescrição médica não baixaram.

O Infarmed - instituto que regula o medicamento em Portugal - nega que a coincidência da divulgação do seu relatório constitua uma guerra de informação com a Deco, argumentando que o publica mensalmente. Mais: Carlos Pires, assessor daquele organismo, faz questão de sublinhar que a amostra da Deco se limita a 20 medicamentos enquanto os valores do Infarmed são sustentados pela informação reportada por 181 lojas, onde são vendidos 1500 medicamentos diferentes.





Em relação à metodologia do estudo do Infarmed, benefícios-maior acessibilidade ao medicamento podemos deixar para um debate posterior... Terei muito gosto em participar!!!

Bom fim de semana a todos

11:24 da manhã  

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