Cuidados Saúde Primários
1.º - Candidaturas a USF em 12.03.07
Entradas: 147 ; Aceites: 128 ; Entrega de Documentos: 93 ; Pareceres Técnicos Emitidos: 78 ; Pareceres Técnicos Aprovados: 75
USF em Funcionamento: 52
2.º - SAPs
Entradas: 147 ; Aceites: 128 ; Entrega de Documentos: 93 ; Pareceres Técnicos Emitidos: 78 ; Pareceres Técnicos Aprovados: 75
USF em Funcionamento: 52
2.º - SAPs
(...)Nasceram em 1983 através do Regulamento dos Centros de Saúde. Entre 1983 a 2004, foram criados 248 SAP no território continental.
Paralelamente, foram surgindo serviços em tudo semelhantes aos SAP, ainda que designados sob diferentes siglas — SASU, CATU, SADU, “atendimento complementar”, “prolongamento de consulta”, etc. —, sempre com acesso directo mas não personalizado no médico de família e demais profissionais integrantes da equipa de saúde que o cidadão-utilizador tinha previamente escolhido. (...)
relatório primavera OPSS
Dos SAP que funcionam em regime diário de 24 sobre 24 horas, há cerca de 71 unidades que não cumprem o critério de dez atendimentos por noite.link
Avisadamente, o responsável da MCSP, Luís Pisco, defende que fechar os SAP "só depois de reorganizar os cuidados primários" Só com "melhor oferta" os doentes "deixam de ir à urgência e ao SAP e passam a ir ao médico de família".
3.º - reforma dos Cuidados de Saúde Primários:
A Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP) definiu como prioritário para o corrente ano a reconfiguração dos centros de saúde (CS)
Paralelamente, foram surgindo serviços em tudo semelhantes aos SAP, ainda que designados sob diferentes siglas — SASU, CATU, SADU, “atendimento complementar”, “prolongamento de consulta”, etc. —, sempre com acesso directo mas não personalizado no médico de família e demais profissionais integrantes da equipa de saúde que o cidadão-utilizador tinha previamente escolhido. (...)
relatório primavera OPSS
Dos SAP que funcionam em regime diário de 24 sobre 24 horas, há cerca de 71 unidades que não cumprem o critério de dez atendimentos por noite.link
Avisadamente, o responsável da MCSP, Luís Pisco, defende que fechar os SAP "só depois de reorganizar os cuidados primários" Só com "melhor oferta" os doentes "deixam de ir à urgência e ao SAP e passam a ir ao médico de família".
3.º - reforma dos Cuidados de Saúde Primários:
A Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP) definiu como prioritário para o corrente ano a reconfiguração dos centros de saúde (CS)
Três pontos importantes da reforma:
a) - legislação de suporte
Foi aprovado, na generalidade, em reunião de Conselho de Ministros de 01.03.07, o decreto-lei que estabelece o regime jurídico da organização e do funcionamento das USF (aplicável a todos os modelos de USF) e o regime remuneratório especial a atribuir a todos os elementos que a constituem (aplicável apenas às USF de Modelo B). Segue-se a negociação com os parceiros sociais, a aprovação do diploma na especialidade e posterior envio, para promulgação.
b) Sistemas de informação
Estão disponíveis nos CS três aplicações informáticas: SAM, do IGIF; Medicine One, da empresa Ideias sem fim e o VitaCare, da NetVida.
Problema fundamental: a largura de banda da RIS (Rede Interna da Saúde) e a sua arquitectura.
»Reportando-se à experiência na USF S. Julião, que coordena, José Luís Biscaia explica que ”o conceito RIS é bom em si mesmo, mas a concepção e as larguras de banda são pré-históricas“. A sua USF está ligada ao CS por uma largura de banda de 512 kb. Este está ligado à SRS com uma largura de 1 mega… Que por sua vez comunica com o IGIF com uma capacidade de 2 mega. Ora, não é preciso ser perito informático para perceber que basta que alguns profissionais estejam a utilizar a Internet em simultâneo para que o sistema bloqueie.
O IGIF tarda em responder a outros desafios colocados pelas USF. Por exemplo, continua a não ser possível fazer prescrições ou emitir baixas, através das aplicações informáticas não produzidas por aquele instituto público.»
José Luís Biscaia, vice-presidente da APMCG, JMF, 02.03.07
c) - Financiamento
”Ainda não há muito tempo, os portugueses viram como ao processo de transformação dos hospitais públicos em SA era apensado um envelope financeiro para a gestão da reforma, através da respectiva Unidade de Missão“. Já no que toca à reforma dos CSP, ”saiu um despacho a permitir mecanismos de agilização dos processos contratuais ou de execução de obras nas ARS“. E ponto final!"
”Obviamente que é útil e importante, diria mesmo essencial, que isso tenha acontecido, mas também o é perceber que a reforma implica investimento“. E a questão tem que ser claramente debatida porque ”uma coisa são 48 USF e outra é a mudança organizacional de 365 centros de saúde para um patamar superior“.
José Luís Biscaia, vice-presidente da APMCG, JMF, 02.03.07
5 Comments:
Um processo excepcionalmente bem trabalhado cujo êxito está dependente dos investimentos necessários, nomeadamente no sistema de informação.
Este comentário foi removido pelo autor.
"cujo êxito está dependente dos investimentos necessários, nomeadamente no sistema de informação"?????
Então estamos muito mal. Não vai dar em nada! Que pena. O Pisco até parece competente. Como é que se deixou cair nesta de palmatória? Uma reforma no SNS de Portugal, cheio de portugueses, dependente de sistemas de informação? É como deixar a construção da Ponte Vasco da Gama dependente do bom tempo no Rio Douro. Não está com nada...
éoquetemos...
Não o julgava de tão pouca fé.
Para já o que é de assinalar é que, para além de uma vasta equipa da MCSP, as parcerias com diversas instituições ...que vão fazer mais e mais estudos...são o resultado mais visível desta reforma.
É um fartar vilanagem!
Aqui está uma forma hábil de apresentar trabalho(?). E como todos vão "comendo" as vozes discordantes tendem a desaparecer.
PS: interessante a posição do Dr. António Arnaut sobre esta política da saúde de CC, em entrevista dada à SIC/Notícias.
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