Ensino Médico (2)
A formação pós-graduada, ou concretizando, o internato complementar das diferentes especialidades médicas, é um dos problemas que se entroncam na transição dos HH'S SPA em EPE's.
Ou melhor, começaram com os HH's SA.
Portanto, excedem (ou precedem) as recentes "movimentações" de médicos do sector público para o privado. Têm uma origem mais remota.
A formação no interior de empresas interfere ("perturba") um princípio fundamental da gestão dessas unidades: a produtividade assistencial.
O adestramento dos formandos às especificidades técnico-científicas da valência, "lentifica" o desempenho assistencial do formador.
A preparação ao nível do conhecimento "consome", também, tempo ao formando e ao formador.
Isto significa que se estas circunstâncias não forem devidamente pesadas e consideradas interferem com os níveis produtividade dos profissionais envolvidos na formação.
Daí a não apetência dos "HH's empresa" por esta área. Preferem recrutar especialistas "prêt à porter".
Há contudo o reverso desta medalha, nomeadamente, no que se refere à utilização dos formandos na prestação de urgências, permanência interna, etc. Trata-se, como se diz no mercado, da utilização de mão de obra barata...muitas vezes desviando-os do programa de formação.
Finalmente, a inevitável preversão de todo o sistema , decorrente do contexto anterior: a diminuição da qualidade e a sobre-utilização dos formandos para tarefas fora do programa curricular.
Estes são aspectos práticos que considero "não resolvidos" na actual situação e no actual contexto dos HH's. A abertura de grandes HH's privados, não está no cerne do problema, todavia, agudiza esta situação, como se refere (e bem), no post.
Há contudo uma outra vertente, mais importante, que tem a ver com a "regulação" da formação. Esta, diz respeito à OM, nomeadamente, aos Colégios das Especialidades e, como é obvio, à CNIM.
Mas isto é outro assunto, mais vasto, mais complexo. Indissociável do futuro da Medicina, no nosso País, num aspecto fulcral - da qualidade dos cuidados e da competência profissional.
Como podemos ver "mexe" com muitas coisas... e abre um amplo campo de reflexão.
Ou melhor, começaram com os HH's SA.
Portanto, excedem (ou precedem) as recentes "movimentações" de médicos do sector público para o privado. Têm uma origem mais remota.
A formação no interior de empresas interfere ("perturba") um princípio fundamental da gestão dessas unidades: a produtividade assistencial.
O adestramento dos formandos às especificidades técnico-científicas da valência, "lentifica" o desempenho assistencial do formador.
A preparação ao nível do conhecimento "consome", também, tempo ao formando e ao formador.
Isto significa que se estas circunstâncias não forem devidamente pesadas e consideradas interferem com os níveis produtividade dos profissionais envolvidos na formação.
Daí a não apetência dos "HH's empresa" por esta área. Preferem recrutar especialistas "prêt à porter".
Há contudo o reverso desta medalha, nomeadamente, no que se refere à utilização dos formandos na prestação de urgências, permanência interna, etc. Trata-se, como se diz no mercado, da utilização de mão de obra barata...muitas vezes desviando-os do programa de formação.
Finalmente, a inevitável preversão de todo o sistema , decorrente do contexto anterior: a diminuição da qualidade e a sobre-utilização dos formandos para tarefas fora do programa curricular.
Estes são aspectos práticos que considero "não resolvidos" na actual situação e no actual contexto dos HH's. A abertura de grandes HH's privados, não está no cerne do problema, todavia, agudiza esta situação, como se refere (e bem), no post.
Há contudo uma outra vertente, mais importante, que tem a ver com a "regulação" da formação. Esta, diz respeito à OM, nomeadamente, aos Colégios das Especialidades e, como é obvio, à CNIM.
Mas isto é outro assunto, mais vasto, mais complexo. Indissociável do futuro da Medicina, no nosso País, num aspecto fulcral - da qualidade dos cuidados e da competência profissional.
Como podemos ver "mexe" com muitas coisas... e abre um amplo campo de reflexão.
É-Pá
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