quinta-feira, maio 10

Medicina de caserna

hospital da marinha

Por cá é diferente. Não nos metemos nessas "minhoquices" de investigações sobre tecnologias médicas avançadas, na área militar.link
A "alma" das nossas FA's continua a ser a caserna...

No nosso burgo, o Ministério da Defesa Nacional criou um grupo trabalho para analisar a implementação de uma nova estrutura hospitalar, tendo em vista a reestruturação e racionalização das instalações hospitalares militares e a eliminação da duplicação de valências existentes nos hospitais dos três ramos das Forças Armadas.
Algum tempo depois, divulgado o respectivo relatório, começam os fechos.
As razões são as do costume:
1. nos 2 HM's remanescentes (Lisboa e Porto) os militares e seus familiares vão usufruir de cuidados de melhor qualidade (tem servido ao MS também podemos utilizar aqui...)
2. criar sinergias (serve para tudo ...)
3. gestão, gestão eficiente, com rentabilização dos recursos (onde há contenção orçamental ...).
4. ... mais razões ou já chega?

Entretanto, na estrutura da rede de saúde militar, áreas médicas específicas referentes às guerras ou acidentes nucleares, químicos ou biológicos, ficam "ao Deus dará" ou a cargo de meia dúzia de exóticos "carolas".
Continuamos a confiar - como no tempo de Paulo Portas, então ministro da Defesa - na Nossa Senhora de Fátima. Ou nos milagres... dos ventos do Sul que empurraram o crude do "Prestige", para longe da nossa costa marítima.
É isso.
O que é preciso é cultivar esta onda de "prestige" (... como diria um beirão do interior). E aproveitá-lo na venda dos HHMM's "excedentários".

Assim, no fim do ano teremos um deficit de 3 %... e, digo eu, eleições em 2009, num País mais ou menos "fechado" ... sobre os escombros da dinâmica imparável de reorganizações e reestruturações.
De costas voltadas para os novos tempos e as novas tecnologias.
É-Pá

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