Finalmente!
O Relatório da Comissão para a Sustentabilidade do Financiamento do Serviço Nacional de Saúde saiu da gaveta. link
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Temas de Saúde. Crítica das Políticas de Saúde dos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX e XXI Governos Constitucionais
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posted by xavier at 10:50 da tarde
4 Comments:
As curvas do Estado Social em fuga:
Em 2005 e 2006 a curva dos Gastos Públicos continua a afundar.
No mesmo período a curva dos Gastos Privados continua a subir quase a pique.
No dia em que Izmailov chegou a Lisboa para assinar pelo Sporting, CC libertou o relatório da Comissão para a Sustentabilidade do Financiamento do Serviço Nacional de Saúde...
Bem-disposto, o médio revelou o desejo de aprender a língua portuguesa o mais depressa possível, sendo que à chegada já mostrou algum trabalho de casa ao cumprimentar a imprensa com um "bom dia". Do aeroporto, Izmailov e o empresário, Paulo Barbosa, seguiram para casa da família Veloso, onde almoçou acompanhado pelo seu novo colega de equipa, Miguel Veloso. Segundo o site Maisfutebol, a ementa foi composta por camarão tigre, carne estufada, doces, café e uma salada preparada pelo próprio Miguel Veloso, numa refeição que deixou o russo surpreendido.
CC, cumprindo rigorosa dieta, confirma o seu comunicado de 8 de Junho passado no sentido de que, estando controlada a execução orçamental no serviço nacional de saúde, não haverá lugar, no presente mandato, à alteração do actual modelo de financiamento do sistema de saúde estando pois excluídas a criação de qualquer novo imposto, e alterações ao sistema de isenções das actuais taxas moderadoras.
Izmailov efectuados os exames médicos assinou por um ano pelo Sporting.
Terá Izmailov lido o célebre relatório?
A versão em russo já circula na Net.
Putin ´mostrou-se surpreendido com os gastos privados dos portugueses em saúde.
Quando ao Izmailov não sabe ler...russo.
Mas sabe jogar à bola.
Governo deve escolher entre as várias medidas
Das medidas propostas no relatório, o fim dos subsistemas como a ADSE seria, sem dúvida, a solução com mais impacte na limitação do crescimento da despesa, defende o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Manuel Delgado. "A medida pode chocar funcionários públicos, militares, mas já muitos de nós a defendemos", diz.
Mas seria preciso pensar em todas as implicações. O SNS teria capacidade de resposta para os milhares de pessoas que passariam a recorrer ao sistema público e, por outro lado, as clínicas privadas com quem o Estado mantém convenções não ficariam em dificuldade?, pergunta. Manuel Delgado lamenta também que o relatório não tenha explorado formas de ganhar eficiência com os actuais recursos. O documento não aponta um caminho a seguir mas "cenários tipo "ementa de soluções"", que implicam, quase sempre, mais despesas para o cidadão, quer como contribuinte (um novo imposto, menos deduções fiscais), quer como utente (aumento das taxas moderadoras).
"Todas as medidas recomendadas apresentam problemas por si só", comenta Contantino Sakellarides, professor da Escola Nacional de Saúde Pública, para quem só fará sentido colocar o relatório em discussão pública quando o Governo tiver "uma proposta concreta para apresentar".
"É um menu e o Governo tem que escolher a receita que quer", afirma. De uma coisa Sakellarides tem a certeza: incluir medidas de responsabilidade individual "é mais perigoso do que benéfico nesta altura". Por outro lado, sustenta que, se há uma sobre-
-utilização dos serviços, "há um problema que é preciso investigar", não se pode
cortar desta forma "simplificada".
JP 25.06.07
RELATÓRIO IZMAILOV
Sugiro que o relatório passe a ser designado por RELATÓRIO IZMAILOV.
Fica com um tom nostálgico a guerra fria.
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