terça-feira, outubro 23

SU HHs, contratação de pessoal médico

James Watson e as Urgências
Boa noite,
Tendo em conta que mantém um olhar atento às questões ligadas à Saúde, gostaria de lhe perguntar se tem conhecimento de muitas situações como a que, segundo o autor do blog "que raio de saúde a nossa", se passa no Centro Hospitalar do Alto Ave, e que passo a citar:

"Preocupado deveria também estar com a fuga de profissionais médicos diferenciados dos Hospitais Públicos quando estes são confrontados com três hipóteses de vencimentos ilíquidos, constantes de outros tantos contratos individuais de trabalho "tipo" "à escolha", como os que o Centro Hospitalar do Alto Ave, E.P.E., seguindo as orientações da tutela, propõe actualmente aos médicos diferenciados para nele trabalhar.

35 horas semanais - 1.726,00 € (12 horas semanais em SU) - 11,38 €/hora
40 horas semanais - 2.071,99 € (12 horas semanais em SU) - 11,95 €/hora
40 horas semanais - 2.398,14 € (24 horas semanais em SU) - 13,83 €/hora

Isto quando o mesmo Centro Hospitalar paga a Empresa Privada, fornecedora de profissionais médicos indiferenciados para assegurar a triagem no Serviço de Urgência, o valor de 30 €/hora equivalente a vencimentos mensais de 4.450,00 € ou 5.200 ,00 € (35 ou 40 horas/semanais)".

Alguém quer ajudar-me a responder a este mail?

2 Comments:

Blogger cotovia said...

Tanta critica sobre o trabalho extraordinário do pessoal do quadro que assegura as urgências dos hospitais, para dar nisto.
Qualquer inepto passou a ganhar o dobro dos que cá estão.
É a liberalização do mercado do senhor ministro da saúde.

8:25 da manhã  
Blogger tonitosa said...

O recurso ao Contrato Individual de Trabalho veio permitir destas coisas. Em muitos caos não haverá mesmo alternativa que não seja pagar mais. O que não se compreende é que muitas vezes sejam médicos reformados pela CGA que, no próprio hospital pelo qual se reformaram, ou noutro do SNS, continuem a trabalhar por interposta empresa para ultrapassar a proibição, imposta pelo Estatuto Geral da Aposentação, de acumulação da reforma com trabalho para os serviços públicos.
E quanto ao nível de remunerações praticado vá lá saber-se por que são aceites valores tão altos! Não haverá promiscuidade?
Quem serão os sócios das empresas "fornecedoras" de profissionais?
E que faz o MS perante isto?
Como explicar que sejam recrutados médicos que trabalham em Lisboa para ir fazer urgências ao Algarve (apenas um exemplo) a quem é pago o tempo da deslocação! E será que não o fazem quando deviam estar "no seu local de trabalho"?
PS.: Não sou dos que pensam que os médicos podem ser metidos todos no mesmo saco. Aos cumpridores, que são a amioria, todo o meu respeiro.

12:08 da tarde  

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