terça-feira, dezembro 25

Desejo para 2008


1º Continuar a assumir a necessidade de sustentabilidade do SNS e de eliminação do (muito) desperdício;

2º Pôr o SNS (CP; CC, HH,..) a funcionar MESMO, orientado para a população - resposta maior e mais atempada, de melhor qualidade, mais próxima e mais "amiga" das pessoas.

... E com todos nós a ajudar a cumprir estes objectivos!

1 Comments:

Blogger tambemquero said...

2007: Aborto, infertilidade e vacinas marcaram sector Saúde

A despenalização do aborto até às dez semanas foi o marco mais significativo na saúde em 2007, bem como o anunciado apoio aos casais inférteis e a vacinação gratuita contra o cancro do colo do útero.
No ano em que foi publicada a legislação que quer acabar com o fumo nos recintos fechados - através de medidas que entram em vigor no primeiro dia de Janeiro -, a saúde concretizou a liberalização do aborto e disponibilizou o sector público para acolher as mulheres que o pretendam fazer até às dez semanas.

Com esta prática, o governo concretizou a vontade dos portugueses expressa por referendo.

O ano que agora termina começou com os protestos contra as novas taxas moderadoras (para cirurgia de ambulatório e internamento) , as quais deveriam ter entrado em vigor no primeiro dia de Janeiro, o que só aconteceu em Abril.

Depois de um ano (2006) marcado pelo encerramento das maternidades, 2007 fica igualmente assinalado pela reestruturação da rede de urgências e a polémica em torno do encerramento de alguns serviços, preconizado por um grupo de peritos.

O ministro António Correia de Campos - que cumpriu o terceiro ano à frente da pasta da Saúde - terá 2008 para mostrar que a reestruturação faz sentido e convencer os autarcas que tem razão.

O anúncio do apoio aos casais inférteis e da comparticipação dos tratamentos com recurso à Procriação Medicamente Assistida (PMA), feito pelo Primeiro-Ministro do Parlamento, e da inclusão da vacina contra o vírus que causa o cancro do colo do útero, foi positivamente acolhido pelos portugueses que esperam agora a concretização das medidas.

O Ministério da Saúde comprometeu-se ainda a entregar cheques-dentista no valor de 120 euros a cada grávida seguida nos centros de saúde e no valor de 80 euros para os idosos abrangidos pelo complemento solidário.

Serão abrangidas ao todo cerca de 65 mil grávidas e 90 mil idoso e, no que respeita às crianças, o programa de saúde oral, que actualmente abarca 60 mil crianças, será estendido a outras 20 mil entre os sete e os 12 anos.

Em 2007, começou finalmente a funcionar o call-center da saúde, a Linha Saúde 24, que garante ter já evitado idas às urgências hospitalares de casos não urgentes, mas não está ainda contabilizado o seu impacto real.

Para avançar no primeiro dia do próximo ano está a legislação que proíbe o fumo nos recintos fechados e visa a protecção dos não-fumadores.

Anunciada por António Correia de Campos em Março deste ano, a nova legislação pretende libertar de fumo recintos como bares e restaurantes e promete multas pesadas para quem não cumprir.

Por cumprir na totalidade continua a reestruturação dos cuidados de saúde primários, com mudanças prometidas para 2008.

O sector farmacêutico contou com algumas mudanças no ano que agora termina, como a possibilidade de venda de produtos em «saldo» e o anúncio de novos serviços - como a administração de vacinas - para breve.

No próximo ano deverá entrar em vigor a venda de medicamentos pela Internet.

DD 25.12.07

11:12 da tarde  

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