sábado, março 29

Self help may be best!


Independentemente da consideração pessoal que tenho pelo Dr. Joaquim Gouveia, que já expressei neste blogue, não lhe discortino, nesta altura do campeonato, outra alternativa, da que foi seguida pelo Dr. Eduardo Barroso.
Os tempos são outros. Não há mais espaço às imbricadas "confusões" e "misturadas" de CC...
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Aliás, os interesses pela Oncologia do Sector Privado da Saúde, a que não será estranho um outro projecto do Grupo Mello, junto ao Hospital Joaquim Urbano no Porto, de grande dimensão e de importante diferenciação, desaconselham em absoluto, esta coordenação.
(A Oncologia de Cascais são peanuts...)

É mais um assunto onde se equaciona a capacidade de coordenação pública de Serviços. Sempre que necessária, tem mostrado, competência, melhores condições e quero crer melhor rigor estratégico. Portanto, seguir a linha do "indoor solutions".
Todos temos "buracos"". A grande solução para a estratégia oncológica nacional seria a existência de uma Comissão Ooncológica Nacional (prevista na lei). Onde os IPO's perdessem a hegenomia histórica (e anacrónica) e a capacidade de decisão, de planeamento, de investimento, fosse democratizada e conotada com capitação de tratamentos na área, segundo as boas normas e boas práticas internacionais.

Interessante é discortinar a razão destes (aparentemente inusitados) investimentos na área oncológica?
- Prevê-se a claudicação da resposta dos IPO's, HH's Centrais e alguns HH's Regionais?
- O custo dos planos terapêuticos (mesmo observando guidelines) tornam esta área atractiva?
- Prevê-se a dificuldade do Estado no acompanhamento da inovação tecnológica?
- Outras?
e-pá!

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