quarta-feira, março 26

A campanha de JMF


«A política de saúde mudou de facto. Passou a ser mais estatista, mais napoleónica e mais "estalinista". Em nome do preconceito contra os privados, não dos utentes, que perdem.» link

É assim que JMF abre o seu artigo.
Chavões, mais chavões, acusações vãs, ao longo do qual, JMF não consegue dar seguimento à sua tese.
Ficámos na expectativa da apresentação de um qualquer dado estatístico, de um pequeno indicador sobre custos, qualidade, produção. Que fundamentasse, mesmo ao de leve, a sua tese da aventura gloriosa da exploração privada do hospital Amadora Sintra.
NADA.
Somente acusações em catadupla. Paleio azedo. Revanche. Mais chavões.

JMF parece atravessar o nó górdio da sua carreira. À falta de oposição dos partidos, passou-lhe pela cabeça assumir-se campeão da contestação de tudo o que cheire a Sócrates.
JMF não sabe mas está doente. Sofre da alma. Que o leva a perder a noção do justo equilibrio que deve orientar a sua profissão. Do seu papel de jornalista à frente de um jornal nacional de referência.
Matraquear sem norte, como o tem feito nos últimos tempos, é próprio dos "pasquinzeiros".
JMF está perdido no combate da sua vida. Que escolheu para si. Em prejuízo do jornal que dirige.
hospitaisepe

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4 Comments:

Blogger DrFeelGood said...

Hoje em dia jornalismo especializado só com licenciatura de base na área temática mais formação em jornalismo.
Aprendizes de feiticeiro debitadores de paleio a metro já teve o seu tempo.
JMF pensa que o palavreado mais uns laivos de cultura geral, sobre isto e aquilo, dá para esticar para tudo.
Não dá.
O resultado são as habituais crónicas balofas a abarrotar de lugares comuns e chavões.

Outro pecado do nosso jornalismo é a falta de equidistância. Ser-se tendencioso. Por estas ou aquelas razões.
Está na altura do JP pensar em trocar de timoneiro. Antes que o ciclo acabe. Pois, senão, o embate vai ser desastroso.

5:53 da tarde  
Blogger tambemquero said...

SÓCRATES ao ATAQUE

«O primeiro-ministro José Sócrates revelou hoje que o Executivo decidiu, tendo em conta o estado controlado das Contas Públicas, reduzir a taxa de IVA de 21 para 20%, uma mudança que será efectiva a partir do dia 1 de Julho.»

Com o Menezes do outro lado, estamos a caminho da segunda maioria absoluta.

6:19 da tarde  
Blogger naoseiquenome usar said...

Também quero: "estamos"?!

1:39 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Gestão privada

27.03.2008




José Manuel Fernandes, como director de um órgão de comunicação social com fins lucrativos, tem, óbvia e constitucionalmente, direito a exprimir as suas opiniões, uma das quais, pelo que deduzo dos seus escritos (...), é a de não gostar, em geral, do presente Governo e, em particular, do seu PM. Dito isto, tambem é óbvio que muitas pessoas, entre as quais me incluo, tambem não gostam das suas opiniões e têm o direito de o exprimir. (...)
Tomemos por exemplo o editorial acima referido e foquemos alguns pontos:
- A alusão ao nariz do PM tem alguma coisa a ver com o assunto do editorial? Ou tratou-se tão-somente "de uma gracinha em estilo de menino de escola"? Penso que admitirá que os governantes têm o direito e o dever de mudar de opinião em função dos acontecimentos exteriores ao Governo e da forma como melhor pensam servir os interesses dos portugueses. O mesmo se passa com os responsáveis das empresas de sucesso, que não podem seguir políticas rígidas, mas que têm de estar prontos a reagir à envolvente exterior (...).
- Noutro passo escreve que "José Sócrates mostrou que ... regressou à política estatista que tão más provas deu no passado". A política estatista deu tão más provas no passado? Espantosa afirmação. De facto, a execução da política que classifica como estatista pode não ter sido isenta de falhas, mas que outra política levou os cuidados de saúde a praticamente todos os portugueses e duma forma quase gratuita? Foram os operadores privados que, num acesso de benemerência, o fizeram? (...)
- A tentativa de classificar como "estalinista" o PM e a fiscalização do Estado não pode ser encarada senão como uma tentativa de descrédito do PM e do Estado português no sentido de não serem capazes de realizar uma gestão democrática e de assim levar as pessoas pensar que o controlo exercido pode pôr a democracia em risco. Infelizmente as pessoas e as instituições não são tão "boazinhas" que dispensem o controlo. Inúmeros exemplos: o esforço que foi necessário fazer para que muito mais pessoas pagassem os seus impostos, os problema recentes com um grande banco privado, as investigações em curso na CML, o caso Furacão, etc. Não acha o director que o Estado tem obrigação de zelar pelos interesses dos portugueses? Daí a considerar o controlo do Estado, se aplicado à Saúde, como "estalinista" obriga a uma extensão de conceito muito abusiva.
- Mais adiante: "o Estado ... abomina o lucro, preferere
a ineficiência igualitária à
eficiência que pode fazer a diferença..." Pode indicar-me, por favor, onde viu isso escrito ou dito por alguém do presente Governo? Não é a implementação de regras para avaliar os professores e os outros funcionários públicas a prova de este está mesmo interessado em marcar e recompensar a diferença entre os eficientes e os ineficientes? Não é o Plano Tecnológico um esforço sério para tornar o país
mais eficiente? Perdoe-me o atrevimento da pergunta, mas não estará a confundir o PS com outro partido?
PS: Também tenho duas declarações de interesses a fazer: sempre votei PS e sou admirador da política reformista do nosso Governo.
Frederico J.B. Fonseca Santos
Lisboa
JP 27.03.08

9:01 da manhã  

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