Encruzilhada neoliberal
Que as declarações do Dr. Paulo Mendo não se encaixam no projecto político do actual PSD, ninguém tem dúvidas.
As interrogações surgem quando, as mesmas, são confrontadas com o pensamento social - especificamente sobre a Saúde - do PS, liderado por José Socrates.
Paulo Mendo está à esquerda do PSD, José Sócrates é - desde há anos - um destacado lider da ala direita do PS.
No meio desta embrulhada de indefinições políticas aparece Ana Jorge, sem ligações com a direita do PS, discreta apoiante de movimentos cívicos apoiados ou controlados pela esquerda do PS e outros partidos da mesma área.
Ana Jorge está prisioneira destas indefinições e agrilhoada ao fim de ciclo político governamental. Não exibe qualquer peso político no aparelho partidário, nem tem trabalhado para isso - sejamos justos.
O novo OGE vai mostrar em que ponto as coisas estão.
Entretanto a ala neoliberal encabeçada por Socrates/Teixeira dos Santos, por enquanto, não pode prescindir do seu concurso, nem dispensar a sua presença.
O SNS está aparentemente "calmo" porque é tutelado por Ana Jorge, sua acérrima defensora.
Todavia persistem os problemas politicos e eles resumem-se à permanente exaltação do neoliberalismo e às tentativas de derrube do espaço de políticas sociais.
Finalmente, embora subscrevendo, em parte, algumas das afirmações de Paulo Mendo, gostaria de sublinhar que elas tornam-se notórias e visíveis porque a política do "centrão", não acabou, não cede terreno ao assalto à "coisa pública". Isto é, as declarações de Paulo Mento mostram que a torrente política caminha noutra direcção neoliberal.
E, é , desta rota que temos fundamentados receios e colocamos as maiores reservas.
As interrogações surgem quando, as mesmas, são confrontadas com o pensamento social - especificamente sobre a Saúde - do PS, liderado por José Socrates.
Paulo Mendo está à esquerda do PSD, José Sócrates é - desde há anos - um destacado lider da ala direita do PS.
No meio desta embrulhada de indefinições políticas aparece Ana Jorge, sem ligações com a direita do PS, discreta apoiante de movimentos cívicos apoiados ou controlados pela esquerda do PS e outros partidos da mesma área.
Ana Jorge está prisioneira destas indefinições e agrilhoada ao fim de ciclo político governamental. Não exibe qualquer peso político no aparelho partidário, nem tem trabalhado para isso - sejamos justos.
O novo OGE vai mostrar em que ponto as coisas estão.
Entretanto a ala neoliberal encabeçada por Socrates/Teixeira dos Santos, por enquanto, não pode prescindir do seu concurso, nem dispensar a sua presença.
O SNS está aparentemente "calmo" porque é tutelado por Ana Jorge, sua acérrima defensora.
Todavia persistem os problemas politicos e eles resumem-se à permanente exaltação do neoliberalismo e às tentativas de derrube do espaço de políticas sociais.
Finalmente, embora subscrevendo, em parte, algumas das afirmações de Paulo Mendo, gostaria de sublinhar que elas tornam-se notórias e visíveis porque a política do "centrão", não acabou, não cede terreno ao assalto à "coisa pública". Isto é, as declarações de Paulo Mento mostram que a torrente política caminha noutra direcção neoliberal.
E, é , desta rota que temos fundamentados receios e colocamos as maiores reservas.
É-Pá
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