Medida correctora
O OE 2008 não prevê medidas específicas de contenção para além da fixação de limites ao crescimento (2,9% farmácias, 3,9% HHs). Face à evolução da despesa com medicamentos, além dos limites estabelecidos, tornou-se inevitável desencadear medidas correctoras.
Francisco Ramos escolheu a redução de preço dos medicamentos genéricos em 30%, já a partir de 01 de Setembro.
O alcance desta medida não se circunscreve à redução de preço dos medicamentos genéricos, implicando também alteração (redução) das comparticipações do estado na aquisição de medicamentos (através da alteração dos preços de referência, os quais correspondem ao preço do medicamento genérico de preço mais elevado, para medicamentos com idêntica substância activa, dosagem, forma farmacêutica e via de administração).
Trata-se, afinal, de mais uma medida de redução de encargos do Estado com a comparticipação que atinge cerca de 48% dos medicamentos – fatia de mercado onde existe genérico como alternativa ao medicamento de marca.
O MS, se tem dados, não adiantou estimativas sobre o impacto desta medida.
Francisco Ramos escolheu a redução de preço dos medicamentos genéricos em 30%, já a partir de 01 de Setembro.
O alcance desta medida não se circunscreve à redução de preço dos medicamentos genéricos, implicando também alteração (redução) das comparticipações do estado na aquisição de medicamentos (através da alteração dos preços de referência, os quais correspondem ao preço do medicamento genérico de preço mais elevado, para medicamentos com idêntica substância activa, dosagem, forma farmacêutica e via de administração).
Trata-se, afinal, de mais uma medida de redução de encargos do Estado com a comparticipação que atinge cerca de 48% dos medicamentos – fatia de mercado onde existe genérico como alternativa ao medicamento de marca.
O MS, se tem dados, não adiantou estimativas sobre o impacto desta medida.
Etiquetas: Medicamento
2 Comments:
Afinal, o diploma limita-se a alterar o preço dos medicamentos genéricos (30%) sem afectar os preços de referência , mantendo-se, por conseguinte, inalterável o preço dos medicamentos de marca.
É o que dá o MS anunciar as medidas aos bochechos.
Também já há estimativa para a poupança esperada: 47 milhões de euros, dos quais 11 milhões de euros para os utentes e 22 milhões de euros para o Estado.
Certamente isto aconteceu por acaso, pese embora a qualidade da assssoria técnica do MS. Mesmo assim arrisco a seguinte análise.
O MS anunciou que iria baixar o preço dos medicamentos genéricos sem avançar grandes pormenores.
O meios de comunicação desdobraram-se de imediato em análises sem conhecerem ainda bem os contornos em que a referida medida seria implementada.
Posteriormente o Governo veio esclarecer que a redução de preços dos medicamentos genéricos não afectaria os preços de referência.
Na era da hiperinformação, esta poderá ser uma táctica eficaz para fintar os meios de comunicação, nomedamente aqueles que difundem informação a velocidade supersónica, como a internet (blogosfera).
Lança-se um cheirinho da notícia. Depois de algum tempo (que poderão ser horas ou escassos minutos), quando a caldeirada começa a estar apurada, então, explica-se tudo muito bem explicadinho.
Em breve todos compreenderam que todo o cuidado é pouco . E quem não quiser ter precalços fará por andar à velocidade do Governo.
Ou seja, aos bochechos...
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