quinta-feira, agosto 21

Textos pró PPP


Caro PPP,

Interessante o seu comentário ao post “Poupança PPP”. link Não tanto pelo que possa acrescentar à discussão em aberto sobre as Parcerias da Saúde (para a construção e gestão de novos HHs), mas pelos apontamentos críticos que nos quis deixar.
Depois de aconselhar “um papel mais neutral e permitir que sejam publicados posts pró PPP”, conclui que na saudesa se fazem “ataques ferozes às PPP, aproveitando, muitas vezes de forma desviante, as noticias publicadas a este respeito, com argumentos frágeis e esvaziados de base documental".
Se ser neutral é publicar textos pró PPP, venham eles. Mas não estou a ver que haja muitos voluntários, depois de tudo o que tem vindo a acontecer ao projecto das PPP no nosso país.
Quanto aos "ataques ferozes, argumentos frágeis esvaziados de base documental", talvez fosse útil o PPP ler os textos agrupados segundo a etiqueta: Parcerias da Saúde.

Nota: fico a aguardar os textos que referiu para publicação.

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2 Comments:

Blogger Joaopedro said...

Penso que aquele arrazoado todo se destinou apenas a deixar estes avisos à navegação.

A teoria de fundo do caro PPP é a de substituir a ineficiência dos hosptais do SNS por uma mal menor: As PPP. O que não passa de um erro grave de avaliação. As PPP além de obrigarem o Estado a gastar rios de dinheiro em contratos de assessoria, fiscalização, etc,etc, avançam com indemnizações à cabeça, ficam com o grande naco do risco,pagam e voltam a pagar. Para ter que resolver novos problemas de acesso das populações à prestação de cuidados e garantir o minimo de qualidade nestas unidades.

Felizmente, temos o TC.

10:52 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Segundo o Sol:
"Existem cerca de 1500 técnicos de ambulância, formados pelo INEM, que não exercem a actividade, escreve hoje o Correio da Manhã. Cada formação custa entre 500 a 1500 euros por técnico, o que significa que o Instituto tutelado pelo Ministério da Saúde já gastou cerca de 1,5 milhões de euros.
Vários formandos acabam por desistir de esperar por uma contratação do INEM e acabam por procurar trabalho em empresas privadas de transporte de doentes ou em corporações de bombeiros, exibindo como qualificações o certificado de competências adquirido pelo INEM.
Os cursos duram 210 horas e a esta formação soma-se o curso de desfibrilhação automática externa, com a duração de oito horas."

Estaremos mesmo perante um desperdício? Ou será que o INEM não deve também participar na formação - neste tipo de formação - mesmo que os formandos não sejam por ele - INEM - contratados?
Nos privados ou no sector social não estão estes formandos a prestar um serviço à comunidade?
Não cabe ao Estado investir em formação? Como é evidente, a resposta é sim e, por isso, esta notícia pode também ser lida como "uma boa notícia".
À semelhança do que se passa com outras profissões, nomeadamente na área da saúde, não vejo por que razões o Estado não deve investir em formação só por se admitir que os técnicos que forma vão depois trabalhar no sector privado?!
Investir na Educação/Formação é uma das funções do Estado. Por isso mantém escolas (aos diversos níveis de ensino e cursos de formação/especialização) financiadas por impostos.
Esta é uma forma de o Estado suprir carências em áreas onde o mercado não está interessado em fazê-lo.
PS: Fica a esperança de que este não seja mais um comentário perdido na "rede"!

12:01 da tarde  

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