sábado, agosto 16

VM, bitaites sobre o SNS


O artigo de Vital Moreira, "A questão do SNS", vem ao encontro das preocupações neoliberais que pesam sobre este governo.link
A velada acusação de desleixo ou da descuido de sustentabilidade do SNS, que faz à Ministra, parte de um homem que não poderá disfarçar "ad eternum" a sua permanente manobra, pretensamente escondida, na construção ideológica do actual Governo.
Aparentemente, resguarda a sua condição nativa de "aparatik", em críticas pontuais, mas já não consegue salvaguardar o seu alcance global.

Refere "o alargamento do plano oncológico e a criação de dois centros de transplante pulmonar no País " como desastrosas propostas da actual Ministra, salientando o impacto destas medidas nos custos.
Não refere, nem ao de leve, as actuais insuficiências de resultados. A questão oncológica, que tem andado adormecida, e não oferece uma resposta satisfatória, não lhe merece qualquer análise. O investimento nesta área é o assunto preocupante!
Começa a perceber-se as rocambolescas histórias da Oncologia no novo Hospital de Cascais...
E, a razão porque o Sector Privado da Saúde (SPS), numa reviravolta alucinante se envolve na aquisição de equipamento pesado na área oncológica. Se o faz é porque tem padrinhos...

Quanto aos centros de transplantes pulmonares, VM defenderá o rodopio - a expensas do SNS- para HH's da Corunha... até que o SPS esteja capacitado.

Agora, o questionamento da qualidade dos cuidados oncológicos mostra uma profunda ignorância dos últimos resultados europeus vindos a público.
Quanto aos transplantes pulmonares não penso que, neste momento, exista disponível uma casuística suficientemente larga, para ser significativa.
Este arremedo, saíu antecipadamente. O que ele queria dizer era: qualidade nos transplantes pulmonares só no SPS, mas ainda não começaram. Fica, portanto, de antemão, a reserva desta "quinta" e o recado a MS.
Os "enciclopedistas" têm destes deslizes...

A questão da sustentabilidade do SNS, não pode ser feita a conta gotas com demarcações de "cantões", mas decorrerá ogbrigatoriamente da leitura política do próximo OGE e da análise da parcela que (aí) será destinada à Saúde.
Pelo andar da carruagem, a Ministra estará sob o fogo neoliberal e terá de resguadar-se.
Porque, o Governo PS poderá, sob a batuta de Teixeira dos Santos e de antecipados dislates como o de Vital Moreira, no Público, pegar no actual SNS e torná-lo asténico, exausto e agonizante.

O ataque começou!
Amanhã poderá ser Marcelo e passado um dia, uma semana ou uma quinzena, aparecerá o seráfico António Vitorino a envenenar...

Brasil, MG, Ouro Preto ...
É-Pá

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8 Comments:

Blogger tambemquero said...

Bem...
Ou isto é mais uma história do Barnabé ou o homem porque faz bem e rápido (e barato) é tratado pela OM como merece.
Neste Portugal (ainda atrasdo)mesquinho, por vezes, temos dificuldades em perceber de que lado está a razão.


O oftalmologista espanhol que em Março realizou 234 operações às cataratas em seis dias, no Hospital do Barreiro, admite apresentar queixa contra a Ordem dos Médicos na Comissão Europeia.

José Lillo Bravo diz estar "cansa- do de perseguições sem sentido", e afirma que a auditoria que a ordem está a realizar aos seus procedimentos obriga alguns hospitais portugueses, sobretudo no Alentejo, a adiar novos contratos para futuras operações.

O Hospital de Elvas - onde o médico já operou mais de mil doentes - e o de Portalegre são dois exemplos, tendo uma fonte da administração da Unidade Local de Saúde, presidida por Luís Ribeiro, avançado ao DN que a contratação do cirurgião está a ser estudada, como forma de acelerar as consultas de oftalmologia.

Porém, a administração, que afirma ter "total confiança" no cirurgião, proprietário de duas clínicas em Espanha (Badajoz e Mérida), prefere aguardar pelo resultado da investigação da ordem, que quer perceber como é possível realizar 40 cirurgias por dia, para que o processo decorra com total normalidade.

Contactada pelo DN, a Administração Regional de Saúde do Alentejo, em que o recrutamento de médicos espanhóis tem sido uma das saídas para fazer face à crise de profissionais, revela que nos hospitais do Norte alentejano há 254 pedidos de consulta, 193 dos quais já foram atendidos, existindo 161 pacientes em lista de espera.

O porta-voz da ARS alentejana, Mário Simões, diz que "a espera é sempre inferior a três meses" e garante que "nem todas as pessoas precisam de operação".

José Lillo Bravo, que afirma ainda não ter sido notificado para ser ouvido pela ordem, na qual está inscrito há oito anos, já apresentou uma primeira queixa na ordem espanhola, dando conta da alegada perseguição, mas está empenhado em fazer uma exposição a Bruxelas, defendendo: "Não é justo andarem a pressionar hospitais e doentes para que eu não opere. A melhor maneira de me investigarem é falarem com os meus pacientes. Eles que digam se alguma coisa correu mal."

O médico diz ainda ter em sua posse a cópia do bloco de Janeiro do Hospital do Barreiro onde foram realizadas 39 operações às cataratas em 12 dias, das quais 21 com recurso a anestesia geral. "Isso é que é de Terceiro Mundo e depois admiram-se que eu opere em cinco minutos. É curioso que nenhum colega do Barreiro subiu ao bloco para aprender comigo e agora questionam os meus métodos. Não posso tolerar mais isso."

O Hospital de São Bernardo, em Setúbal, também chegou a equacionar a contratação do oftalmologista, mas recentemente acabou por optar por alargar o horário de consultas com os médicos do próprio quadro, propondo-se realizar mil operações às cataratas no prazo de um ano.|

11:49 da manhã  
Blogger Zé Portuga said...

Portugal já tem uma dimensão aceitável para ser autónomo em Oncologia e em Transplantes. Parece-me até "perigoso" entregarmo-nos a Espanha para resolver os nossos problemas, tal como já acontece na Obstetricia em Elvas/Badajoz. Pode até ser mais económico, mas também se calhar o seria, se acabássemos com as nossas Forças Armadas e entregássemos a nossa defesa igualmente a Espanha. Mais barato seria!!! Uma coisa é actualizarmo-nos e ir lá fora aprender novas técnicas, outra é em casos super raros encaminhar um doente ou outro a um centro super especializado nessa área, outra coisa é banalizar e mandar tudo para lá fora!! E se um dia Espanha por qualquer razão se "enfada" de nós e fecha as portas?? Como ficaríamos??
Em relação ao H Cascais: ainda bem que neste País ainda existe algum poder de questionar o Governo. O Tribunal de Contas fez muito bem em averiguar. A Oncologia é precisa em Cascais onde até se esforçam imenso por funcionar bem apesar dos poucos recursos, o que não admira, porque a intenção era "matá-la".

12:49 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

VM acha bem os acordos feitos por Teixeira dos Santos com a ADSE.

«A Ministra da Saúde bem pode lamentar o "negócio" da ADSE com o Hospital da Luz, mas é evidente que o subsistema de saúde dos funcionários públicos, que não faz parte do SNS, tem todo o direito de comprar serviços a hospitais privados, desde que estes adiram às condições gerais definidas por aquele. O único problema é saber se os hospitais públicos podem competir com os privados nesse mercado.»
VM, Causa Nossa

Os hospitais públicos não são competitivos nesta area?
E então o que dizer do tratamento de segunda dos beneficiários da ADSE?
Tem sido pratica corrente dos hospitais privados aceitarem sem atrasos as primeiras consultas. Quando o doente pretende marcar a consulta de seguimento é posto perante a seguinte alternativa: Ou uma longa espera ou paga do seu bolso para uma consulta de urgência.
O Governo tem tudo preparado para o "opting out" dos funcionários a caminho das companhias de seguros.

8:34 da tarde  
Blogger cotovia said...

Vital Moreira lê pela cartilha de Correia de Campos.

PPP, alargamento das convenções, "opting out", entrega da ADSE aos seguros privados, desinvestimento em estruturas e equipamentos e novas tecnologias, facilitação da debandada dos técnicos para o sector privado.

Depois disto o que restaria do SNS?

Esta a política de Correia de Campos que faz as delicias de muitos dos nossos neoliberais feitos à pressa. Como Vital Moreira.

1:22 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

Continua a ser preocupante a ineficiência que grassa em alguns dos nossos hospitais.
Instalações e equipamentos obsoletos em adiantado estado de degradação. Organização caótica. Gestores afilhados incapazes de suster a ineficiência galopante. Acumulação de déficits monstruosos.
Quando vejo estas unidades, verdadeiras máquinas de derreter dinheiro com prestações de cuidados de duvidosa qualidade, penso: O que temos a perder com as PPP?
Postas as coisas assim, talvez a aventura se justifique.

1:53 da tarde  
Blogger saudepe said...

Não sejamos injustos.
VM nos seus bitaites umas vezes é contra outras a favor do SNS.

a) Sobre a debandada de médicos para o sector privado:
«(...) Não há nenhuma razão para facilitar a saída de médicos para o sector privado. Cabendo ao SNS a responsabilidade da formação médica, é perfeitamente justificável não somente a exclusividade com horário prolongado durante o internato - até para não obnubilar, logo no início da carreira, a necessária cultura de separação de interesses entre o público e o privado (mesmo que à custa de algum aumento de remuneração) -, mas também a imposição de um período razoável de vinculação ao sector público após a conclusão do internato, como compensação da formação adquirida e dos respectivos encargos. Não é aceitável que o SNS forneça gratuitamente médicos especialistas ao sector privado, sem nenhuma contrapartida dos beneficiários, ou seja, os médicos e as empresas privadas.»

b) Sobre a falta de médicos no SNS

«O que esta notícia também mostra é que a história da falta de médicos no SNS é muito exagerada, para dizer o menos. O que há em vários serviços é falta de produtividade e de eficiência na utilização dos recursos humanos disponíveis.»

c) VM é assumidamente contra a ADSE:
«A ADSE, o subsistema de saúde privativo da função pública, custa ao Estado cerca de 125,6 milhões de euros, mesmo depois do aumento da contribuição dos beneficiários. Ninguém até agora conseguiu explicar por que é que os contribuintes, que suportam o SNS para toda a gente, hão-de depois suportar um subsistema paralelo para benefício os funcionários públicos...»

d) A resposta cabal ao post do E-Pá, já tinha sido dada por VM neste artigo publicado no JP (22.01.08):

A meu ver, por mais politicamente aliciante que seja, não tem fundamento a tese de que as políticas de saúde em curso estão a "destruir o SNS". Pelo contrário, penso que só a sua reforma pode salvá-lo da destruição, pela insustentabilidade financeira e pela incapacidade para responder às crescentes necessidades em cuidados de saúde.

Os sistemas de saúde como o SNS, baseados na prestação directa de cuidados de saúde pelo Estado financiados por via de impostos, enfrentam dois riscos maiores. Primeiro, o risco da ineficiência da gestão pública tradicional; segundo, o risco da politização imediata de todas as deficiências e de todas as reformas do sistema. Ambos esses riscos se agravam quando, como sucede universalmente desde os anos 80, os sistemas de saúde se tornam cada vez mais exigentes em termos financeiros (por efeito da maior procura e sofisticação dos cuidados de saúde), ao passo que as disponibilidades financeiras do Estado deixam de acompanhar essas necessidades (por causa de taxas de crescimento económico mais reduzidas e da pressão política e social para a diminuição da carga fiscal).

Por toda a parte as respostas aos problemas referidos passam por duas vias.
A primeira passa pela mudança da gestão dos serviços públicos, no sentido de mais autonomia e mais responsabilidade dos gestores, profissionalização da gestão, financiamento pelo volume e qualidade dos cuidados prestados, avaliação de desempenho, contratualização das prestações e do financiamento, adopção de mecanismos de direito privado, incluindo o contrato de trabalho nas relações de emprego (em vez da função pública), etc.

É nesse movimento da "nova gestão pública" que se insere nomeadamente a gestão empresarial dos hospitais, como sucedeu em Portugal, bem como a "externalização" dos meios complementares de diagnóstico e de tratamento, parcerias público-privadas no financiamento, construção e gestão de equipamentos, etc. Em qualquer caso, trata-se de alcançar dois objectivos essenciais: em primeiro lugar, o aumento da eficiência, de modo a fazer mais com os mesmos recursos materiais, humanos e financeiros, eliminando desperdícios e utilizando plenamente os meios disponíveis; em segundo lugar, um certo distanciamento entre a gestão dos serviços de saúde e a gestão política, na medida em que aquela se torna mais autónoma, mais profissional e mais vinculada a objectos de desempenho "empresarial".

A outra via de reforma dos sistemas de saúde consiste na racionalização dos meios disponíveis, que passa pela concentração e diferenciação de estabelecimentos e pelo reordenamento territorial das redes de cuidados de saúde, de modo a cobrir todo o território e toda a população, sem vazios mas também sem redundâncias. É nesta vertente que se enquadra entre nós o reordenamento da rede de maternidades e blocos de partos (já realizado) e dos serviços de urgência (em curso). Visa-se não somente alcançar uma cobertura mais racional do território nacional, colmatando lacunas e eliminando a oferta supérflua, mas também de melhorar a qualidade dos cuidados de saúde prestados, substituindo serviços deficientes e sem pessoal qualificado suficiente por serviços mais modernos, mais bem equipados e com mais pessoal qualificado, mesmo se a maior distância.

Mesmo quando o saldo global entre ganhos e perdas é manifestamente positivo, o reordenamento territorial de serviços públicos enfrenta sempre a contestação dos que se vêem privados de serviços a que se julgam com direito, bem como a exploração mais ou menos demagógica das forças políticas interessadas na manutenção do statu quo (mesmo quando o seu interesse está justamente em deixar tudo como está, para depois invocar a insustentabilidade do sistema a fim de justificar a sua extinção). A contestação é em geral agravada pela conjugação da defesa de interesses profissionais (em especial a perda da generosa remuneração do horário extraordinário...) e das susceptibilidades locais à perda de qualquer equipamento público.

Mas é evidente que todos os serviços públicos devem ser justificados pelo serviço às populações e não somente porque "já lá estão" e há quem tenha interesse na sua permanência. Como mostrou o caso do encerramento das escolas do ensino básico e das maternidades - ambos os casos também muito contestados -, a diminuição da oferta não se traduziu em nenhum défice ou degradação do serviço público. Pelo contrário, trouxe um melhor serviço público. No caso das maternidades, por exemplo, há menos cesarianas e, contrariamente ao que corre, menos nascimentos em ambulâncias.

De resto, não faz sentido manter uma rede de serviços de urgência (ou de pseudo-urgência) mal equipados e mal dotados de pessoal qualificado, criados há muito tempo sem qualquer racionalidade territorial, quando agora os requisitos de qualificação de tais serviços não cessam de crescer e os tempos de deslocação se tornaram muito menores, mercê da nova rede rodoviária agora existente. Parece evidente que, tal como sucedeu nas escolas e nas maternidades, mais vale ter serviços mais qualificados a alguma distância, do que ter maus serviços ao pé de casa, que muitas vezes se limitam a ser locais de passagem (e de perda de tempo) para os serviços de urgência mais qualificados. Ponto é que seja assegurado o transporte dos doentes, incluindo ambulâncias medicalizadas.

Há três condições essenciais para o êxito de reformas politicamente tão delicadas como estas. Primeiro, assentarem numa forte convicção política; segundo, serem previamente validadas por estudos técnicos credíveis; segundo, assegurarem inequívocos ganhos em saúde (validação pelos resultados). Preenchidas as três condições, é muito mais fácil enfrentar os interesses profissionais ou paroquiais e os atavismos políticos e ideológicos. De estranhar seria que reformas destas fossem consensuais.

Declaração de interesses - O autor é presidente do Conselho Consultivo do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), EPE.

(Público, 22 de Janeiro de 2008)

4:57 da tarde  
Blogger e-pá! said...

MAIS UMA VEZ A QUESTÃO DO SNS...

Vital Moreira no seu blog "causa nossa", em comentário/resposta no dia 19.08.2008, sob o título "A questão do SNS", indigna-se com a qualificação das suas posições, como "neoliberias", sublinhando:
"É a típica reacção da esquerda fóssil a todas as ideias que visam promover a sustentabilidade e a capacidade de resposta dos serviços públicos através da aposta na sua eficiência e produtividade e no melhor aproveitamento dos recursos disponíveis."

Quem, na prática, para o SNS, defende o "desinvestimento" na área oncológica e a evicção do seu apetrechamento com um Serviço de transplantes pulmonares, está de facto, a promover a "a capacidade de resposta dos serviços públicos...".
Todos sabemos que as condições económicas do País condicionam, como diz, uma "eficiência e produtividade e no melhor aproveitamento dos recursos disponíveis", embora o termo produtividade aplicado à Saúde levante algumas questões.
Mas a estricta subordinação das opções de política social de qualquer Governo a estes últimos parâmetros, aproxima-se das chamadas políticas "neoliberais", que tanto o escandalizaram...
Não encontro outro qualificativo, embora conheça as tradicionais justificações: políticas com "sustentabilidade", executadas com realismo...etc.

Na verdade, Vital Moreira, quando discorre sobre o SNS, costuma dar uma no cravo, outra na ferradura.
O que não pode é pretender esconder a sua preponderância e influência (uma assessoria de privilégio) no aconselhamento da política governamental, em diversas áreas, inclusive, na Saúde, mantendo-a "oculta".
E, tal facto, cada vez mais, visível não pode deixar de preocupar os defensores do SNS, a começar nos utentes e a acabar na gestão da ministra Ana Jorge.
Na verdade, tem todo o direito de fazer as opções que entender, mas é, no mínimo, reprovável tentar manter um estatuto de "independente", ou se quiser, de colocar-se acima das comezinhas questões governamentais, onde parece (ao vulgar cidadão) estar cada vez mais envolvido.

Outro aspecto que convinha ser esclarecido, já que se evoca a "remuneração pelo desempenho", é o seguinte:
- sendo Vital Moreira professor na Universidade de Coimbra, quantas horas lectivas semanais "produz"?

Bem. Na verdade, em política o percurso de Vital Moreira é o de um "cristão novo".
Como sucedeu no passado, produz charcutaria enganosa à vista desarmada. Isto é, farinheira com aspecto de chouriço, para iludir incautos ou convencer os "infiéis".

E, ficamos por aqui.

11:29 da manhã  
Blogger Clara said...

Caro e-pá,

Geralmente gosto dos seus comentários.
Não é o caso.
Neste seu comentário há várias sarrafadas ao osso.
Ataques pessoais são dispensáveis e de mau gosto.

8:21 da tarde  

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