sábado, outubro 18

OE/09, Saúde

O OE/09 prevê um aumento de 2,5% da dotação para a Saúde (8.100 milhões de euros, mais 216 milhões de euros que no OE/08) e um aumento de 2,4% da despesa total consolidada (8.862,8 milhões de euros). Os Hospitais vão receber mais 120 milhões de euros .
> Proposta de Lei do OE/2009
link
> Relatório do OE/2009
link

4 Comments:

Blogger tambemquero said...

...Sócrates vai entrar no último ano da legislatura com três trunfos de peso: conseguiu a redução do défice orçamental para o nível mais baixo de sempre desde 1974; conseguiu uma redução líquida do número de efectivos na Função Pública de 51.476 pessoas, o que nunca tinha acontecido nos últimos 30 anos; e conseguiu uma criação líquida de empregos que ronda os 100 mil, numa situação económica muito desfavorável. Poder-se-ia ter feito mais? Certamente. Mas nunca se fez tanto.
semanário expresso 18.10.08

3:15 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Com o Estado a ser chamado pelo mundo fora para salvar a economia de mercado, a direita vê-se subitamente em apuros e os socialistas rejubilam, convictos de que a crise, além de tornar mais evidente o acerto do reformismo moderado do Governo. favorece os apelos à estabilidade política e a eventual obtenção de uma maioria absoluta.

“Com esta conjuntura internacional tão difícil, a questão da responsabilidade é essencial. E não me parece que o PSD passe no teste. Convém não esquecer que foi o PSD que propôs (na reforma da Segurança Social) que um terço da contribuição de cada trabalhador fosse obrigatoriamente para fundos privados”, afirma o ministro Augusto Santos Silva, tentando agitar o papão do que teria acontecido às pensões dos portugueses se o Governo tivesse ido por aí.

António Borges, vice-presidente do PSD, e liberal assumido, não esconde preocupação com a forma como o novo contexto pode favorecer o discurso socialista e faz o que pode para o desmascarar: “Reconheço que o Governo é duma eficiência extraordinária a transformar problemas em milagres. Mas, ao contrário do que alguns gostariam, não estamos de volta à economia planificada e só com demagogia é que se pode dizer que isto é fim do liberalismo”.

Alexandre Relvas, o liberal a quem Ferreira Leite pediu ajuda para o programa do PSD, concorda: “É preciso ser-se honesto e eu não recuo um milímetro na defesa do liberalismo e da economia de mercado”. Na sua opinião, a crise actual “não põe em causa nenhuma posição ideológica, apenas obriga a repensar os mecanismos de regulação do mercado porque, no fundo, o que falhou foi o Estado”.

Nos antípodas, o socialista Alberto Martins, líder parlamentar do PS, cita o Nobel da Economia Joseph Stiglitz — “A queda de Wall Street é para o fundamentalismo de mercado o que a queda do Muro de Berlim foi para o comunismo” — para concluir que “esta crise é a derrota do neoliberalismo e a demonstração do acerto das políticas de Terceira Via”. Relvas acha uma ficção concluir que o liberalismo morreu: “É uma demagogia pôr em causa o sistema liberal. A menos que queiram voltar ao estado dos países de Leste que sucumbiu à evolução do tempo”.
Pedro Passos Coelho, o ex-candidato à liderança do PSD que assumiu o programa mais liberal, reconhece que uma das suas propostas mais polémicas — a privatização da Caixa Geral de Depósitos — hoje “não faria sentido, por ser, neste contexto, um mau negócio”, mas considera que “a crise não põe em causa o princípio do reformismo liberal que continua a ser necessário ao país”. Passos reconhece, no entanto, que “a gritaria que anda por aí em defesa dos modelos proteccionistas pode ser, com demagogia, aproveitada pelo PM”...
semanário expresso 18.10.08

Este trabalho da Ângela Silva e Filipe Santos Costa , publicado no Expresso deste semana (18.10.08) poder-se-ia chamar com propriedade: "A crise e os arrepios dos Liberais de Pacotilha".

3:28 da tarde  
Blogger Hospitaisepe said...

Pior sorte para o ministro da Saúde espanhol. Mas com as autonomias as contas são outras.

El Presupuesto reduce la partida prevista para Sanidad y Consumo un 4,6% hasta los 705,96 millones, con lo que el Departamento que dirige Bernat Soria, que tiene transferidas sus competencias a las comunidades, aparece como el que más sufre los recortes en el gasto corriente.

5:13 da tarde  
Blogger ochoa said...

Um crescimento superior à inflação prevista para 2009 de 2,3%.
Espero que isto não seja motivo para desmobilização do combate às gorduras do SNS. Nomeadamente na área do medicamento, quando se anunciam novas medidas administrativas para contenção da despesa.

5:20 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home