A liderança
A Associação Europeia de Gestores Hospitalares (EAHM) realizou o seu último Congresso, o vigésimo segundo, nos dias 25 e 26 de Setembro, na cidade de Graz, na Áustria.
O tema da conferência, “New Leadership for New Challenges”, foi muito adequado e oportuno, considerando o actual momento, as dificuldades na gestão e o papel determinante das lideranças.
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), associada daquele organismo e representante dos administradores hospitalares portugueses, participou nos dois dias de comunicações e debates.
A temática do Congresso, centrada na liderança, explorou os seus vários conceitos, designadamente na sua relação com a política, a economia, a ética, os doentes, os trabalhadores e a liderança propriamente dita. A conjugação da liderança, num contexto de autoridade, poder e gestão, com a característica social do desempenho na área da saúde foi uma forte chamada de atenção para uma época em que as determinantes económicas e os resultados são tão preponderantes.
O grande desafio para a liderança, no processo gestionário, está na responsabilidade pela actuação no campo do social, sob pena deste ser aniquilado por um desempenho todo ele virado para uma vertente puramente económica.
A liderança e a moral num processo complexo em que o elo mais fraco é o doente à procura da solução para o seu problema, é outra realidade que merece a maior preocupação e o melhor atendimento.
A trilogia – líder, subordinado e contexto – consubstancia as variáveis que constituem o processo de liderança. E cada uma destas variáveis são influenciadas por características próprias como as convicções e a atitude do líder, as expectativas e o domínio do conhecimento pelo subordinado e finalmente os valores, a complexidade e o momento do contexto. As lideranças são determinantes no sucesso dos projectos e das organizações.
E se reflectirmos agora sobre as lideranças nos projectos de saúde que decorrem no nosso país, provavelmente ficaremos apreensivos.
Como são designados os líderes desses projectos? Que conhecimentos detêm para desenvolver projectos com liderança? Com que experiência assumem as respectivas lideranças?
Como constituem as suas equipes para assumir a liderança? Que resultados obtêm com a sua liderança? Muitas interrogações para algumas respostas conhecidas e outras que desconhecemos.
Como diz Peter Drucker “Management is doing Things right; leadership is doing the right things”
O tema da conferência, “New Leadership for New Challenges”, foi muito adequado e oportuno, considerando o actual momento, as dificuldades na gestão e o papel determinante das lideranças.
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), associada daquele organismo e representante dos administradores hospitalares portugueses, participou nos dois dias de comunicações e debates.
A temática do Congresso, centrada na liderança, explorou os seus vários conceitos, designadamente na sua relação com a política, a economia, a ética, os doentes, os trabalhadores e a liderança propriamente dita. A conjugação da liderança, num contexto de autoridade, poder e gestão, com a característica social do desempenho na área da saúde foi uma forte chamada de atenção para uma época em que as determinantes económicas e os resultados são tão preponderantes.
O grande desafio para a liderança, no processo gestionário, está na responsabilidade pela actuação no campo do social, sob pena deste ser aniquilado por um desempenho todo ele virado para uma vertente puramente económica.
A liderança e a moral num processo complexo em que o elo mais fraco é o doente à procura da solução para o seu problema, é outra realidade que merece a maior preocupação e o melhor atendimento.
A trilogia – líder, subordinado e contexto – consubstancia as variáveis que constituem o processo de liderança. E cada uma destas variáveis são influenciadas por características próprias como as convicções e a atitude do líder, as expectativas e o domínio do conhecimento pelo subordinado e finalmente os valores, a complexidade e o momento do contexto. As lideranças são determinantes no sucesso dos projectos e das organizações.
E se reflectirmos agora sobre as lideranças nos projectos de saúde que decorrem no nosso país, provavelmente ficaremos apreensivos.
Como são designados os líderes desses projectos? Que conhecimentos detêm para desenvolver projectos com liderança? Com que experiência assumem as respectivas lideranças?
Como constituem as suas equipes para assumir a liderança? Que resultados obtêm com a sua liderança? Muitas interrogações para algumas respostas conhecidas e outras que desconhecemos.
Como diz Peter Drucker “Management is doing Things right; leadership is doing the right things”
pedro lopes, editorial GH n.º 38
Etiquetas: APAH
2 Comments:
Há uns anos, quando o actual Governo, ainda pela mão do então ministro da Saúde, Correia de Campos, decidiu lançar a PPP – Parceria Público-Privada do Hospital de Loures surgiu um problema idêntico, que levou o júri de avaliação, a dizer que as propostas a concursos não eram comparáveis.
Houve um consórcio candidato que ameaçou impugnar todo o concurso, o ministro decidiu recorrer à ajuda da Procuradoria-Geral da República e a decisão levou à suspensão de todo o concurso e à necessidade de voltar à estaca zero e lançar novo concurso, com evidentes custos de tempo e dinheiro para os privados, para o Estado e para os utilizadores dos serviços de saúde. O que agora se passou no concurso da concessão rodoviária do Algarve não é exactamente igual, pelo que também não se pode tirar a conclusão que a opção tomada no caso do Hospital de Loures foi errada. Houve uma lacuna no caderno de encargos da Algarve Litoral e o júri tomou uma decisão inédita de passar à ‘short list’ não dois, mas os quatro concorrentes em disputa. Pode parecer estranho, mas decerto poupou muitos rios de tinta, impugnações, atrasos e mais recursos deitados ao vento.
DE 15.10.08
Pois o contrário parece ter-se passado no Concurso do Hospital de Cascais.
Foram negociadas alterações ao contrato a dois (estado/HPP) na fase final do concurso destinada à aprovação da minuta de contrato, quando estas negociações deviam ter ocorrido em sede própria, ou seja, na fase de negociação prevista no processo de adjudicação.
Após a recente rejeição do TC dever-se-ia ter repetido, no meu entender, as negociações a três: estado/HPP e JMS, o que, naturalmente, teria beneficiado a posição do Estado.
Não tendo tal sido efectuado, segundo parece, o processo estará, quanto a mim, ferido de morte.
Um relatório divulgado ontem pela Comissão Europeia mostra que Portugal, apesar dos seus 1,8 milhões de pobres, é o país da União que mais progressos fez nos últimos anos na diminuição das taxas de pobreza. O Governo atribui os bons resultados ao aumento progressivo das transferências sociais e diz que o objectivo é agora alcançar a média europeia, situada nos 16 por cento do total da população.
JP 15.10.08
Nem tudo são desgraças.
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