Poor and fatty
Como se sabe, a obesidade tem maior incidência nos grupos mais pobres e de mais baixas qualificações da nossa população. Um dos efeitos da actual crise será o de aumentar, ainda mais, o desemprego neste grupo social.
É previsível que esta situação faça aumentar o recurso a alimentos de baixo custo de alto teor de gordura, alto teor de açúcar de forma a agravar o problema do excesso de peso e da obesidade no nosso país.
Em Portugal a percentagem de indivíduos com índice de massa corporal entre os 27 e 29,9 (18-24) é de 9,4% nos homens e 6,0% nas mulheres. link
O despacho 22780/2008, link extinguiu o Programa Nacional de Combate à Obesidade e da respectiva Comissão de Coordenação, uma vez que as competências ao nível da prevenção secundária e terciária, previstas naquele programa, foram totalmente integradas nas estratégias definidas na Plataforma contra a Obesidade e que as atribuições referentes à cirurgia da obesidade foram integralmente absorvidas pela Comissão Nacional de Avaliação do Tratamento Cirúrgico da Obesidade,
Coube à DGS a definição e operacionalidade do tratamento da Obesidade em Portugal:
a) Centros de Elevada Diferenciação e Centros de Tratamento link; b) Gestão Integrada da Obesidade – Candidatura a Centro de Tratamento de Obesidade link; c) Gestão Integrada da Obesidade - Centros de Elevada Diferenciação em Obesidade link; d) Gestão Integrada da Obesidade - Prioridade de Referenciação de Doentes Obesos para Avaliação Multidisciplinar de Tratamento de Obesidade link; e) Gestão Integrada da Obesidade - Abordagem da pessoa com Obesidade com eventual indicação cirúrgica link
Quanto a conteúdos “on line” sobre a matéria, o Portal da Saúde esclarece o essencial link O site da “Plataforma para a obesidade” , curiosamente patrocinado pela “Galp” energia, dá as dicas habituais sobre prevenção. link Isto sem contar com os inúmeros sites com a oferta de tratamentos rápidos e milagrosos a troco de avultadas somas de vil metal.
É previsível que esta situação faça aumentar o recurso a alimentos de baixo custo de alto teor de gordura, alto teor de açúcar de forma a agravar o problema do excesso de peso e da obesidade no nosso país.
Em Portugal a percentagem de indivíduos com índice de massa corporal entre os 27 e 29,9 (18-24) é de 9,4% nos homens e 6,0% nas mulheres. link
O despacho 22780/2008, link extinguiu o Programa Nacional de Combate à Obesidade e da respectiva Comissão de Coordenação, uma vez que as competências ao nível da prevenção secundária e terciária, previstas naquele programa, foram totalmente integradas nas estratégias definidas na Plataforma contra a Obesidade e que as atribuições referentes à cirurgia da obesidade foram integralmente absorvidas pela Comissão Nacional de Avaliação do Tratamento Cirúrgico da Obesidade,
Coube à DGS a definição e operacionalidade do tratamento da Obesidade em Portugal:
a) Centros de Elevada Diferenciação e Centros de Tratamento link; b) Gestão Integrada da Obesidade – Candidatura a Centro de Tratamento de Obesidade link; c) Gestão Integrada da Obesidade - Centros de Elevada Diferenciação em Obesidade link; d) Gestão Integrada da Obesidade - Prioridade de Referenciação de Doentes Obesos para Avaliação Multidisciplinar de Tratamento de Obesidade link; e) Gestão Integrada da Obesidade - Abordagem da pessoa com Obesidade com eventual indicação cirúrgica link
Quanto a conteúdos “on line” sobre a matéria, o Portal da Saúde esclarece o essencial link O site da “Plataforma para a obesidade” , curiosamente patrocinado pela “Galp” energia, dá as dicas habituais sobre prevenção. link Isto sem contar com os inúmeros sites com a oferta de tratamentos rápidos e milagrosos a troco de avultadas somas de vil metal.
A título de exemplo, o NHS prevê gastar no programa de combate ao problema do excesso de peso e tratamento da da obesidade ao nível dos cuidados de saúde primários (PCT) (objecto de pertinentes críticas), cerca de £4.2 mil milhões. Num orçamento global de cerca de £100 mil milhões (2008). Prevendo-se que os custos atinjam os £6.3 biliões em 2015 link
Cabe aos pais um papel fundamental na prevenção dos casos de excesso de peso. Pese embora vários estudos concluirem que: a) a maioria dos pais não reconhece que os filhos têm excesso de peso. apenas 11,5 por cento consegue fazê-lo; b) dão pouca atenção à qualidade dos alimentos pouco saudáveis que adquirem; c)têm pouca atenção para os hábitos sedentários dos seus filhos d) apenas 38 por cento dos adultos sabem que a obesidade pode conduzir a doenças cardíacas e apenas 6 por cento sabem da relação entre a alimentação e o cancro. e) muitas famílias têm por hábito premiar as gracinhas dos petizes com guloseimas e petiscos..
Cabe aos pais um papel fundamental na prevenção dos casos de excesso de peso. Pese embora vários estudos concluirem que: a) a maioria dos pais não reconhece que os filhos têm excesso de peso. apenas 11,5 por cento consegue fazê-lo; b) dão pouca atenção à qualidade dos alimentos pouco saudáveis que adquirem; c)têm pouca atenção para os hábitos sedentários dos seus filhos d) apenas 38 por cento dos adultos sabem que a obesidade pode conduzir a doenças cardíacas e apenas 6 por cento sabem da relação entre a alimentação e o cancro. e) muitas famílias têm por hábito premiar as gracinhas dos petizes com guloseimas e petiscos..
2 Comments:
A justificação para a extinção do PN de Combate à Obesidade deixa muitas dúvidas se não se está num ajuste de contas entre coordenadores... Como justificar a redução da intervenção secundária e terciária à cirurgia? Porque a Plataforma tem uma intervenção (e foi a razão da sua criação) na prevenção primária.
Partilho das interrogações (e preocupações) do comentário anterior ("entre o bem e o mal").
O que "sucedeu" à Plataforma contra a obesidade é mais um exemplo de "governamentalização" das iniciativas da sociedade civil.
Contava com a colaboração do MS, da Educação, da Economia, da Agricultura, da ANMP, ...e múltiplos organismos da sociedade civil. Começou a "mijar fora do penico"...
Desenvolvia um tipo de acção transversal que envolvia e mobilizava muita gente.
O Governo achou que uma situação destas, precisava de um "patrão" e fez deste caso uma caldeirada de estudo, análise, prevenção(ões) e terapêutica(s).
Depois, vamos ver quem acompanha os resultados, quem monitoriza os indicadores e quem avalia os custos.
Estavamos mal - a deslizar - mas a partir de agora vai ser tudo óptimo!
ou,
The Good, the Bad and the Ugly...
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