sábado, fevereiro 7

AH, descontentes

foto, semanário expresso
Depois das recentes criticas da ministra da saúde, Ana Jorge, link os AH resvalaram para a discussão na praça pública das remunerações da corporação. link
Nada mais inteligente para manifestarem o seu descontentamento! A confirmar que há muito boa gente com sinais evidentes de cansaço, a necessitar de substituição.

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5 Comments:

Blogger Hospitaisepe said...

As criticas da senhora ministra "por serem generalizadas acabam sempre por ser injustas".
Também é certo que muitos dos administradores em exercício não estão a dar conta do recado.
Nada justifica no entanto trazer à praça pública esta discussão de miudezas mesquinhas.
Ao trabalho, ao trabalho que o país precisa.

3:11 da tarde  
Blogger Antunes said...

Falta de coragem para demitir os administradores cujo desempenho não é o melhor .
Pedro Lopes, APAH
JP 30.01.09

Não se trata de falta de coragem.
O problema é mais grave.
Muitos dos nomeados são afilhados, correligionários e que tais. O sistema de avaliação dos Conselhos de Administração não avança, boicotado por muitos dos visados...
Aparentemente manietada o que é que a ministra da saúde poderá fazer?
Um ou outro desabafo, nem sempre inocentes, junto dos órgãos de informação.
É o país que temos...

3:39 da tarde  
Blogger e-pá! said...

AH´s in PAULO MACEDO STYLE

Um novo estilo de remunerações na Administração Pública pode ser, tão somente, a replicação do procedimento usado pelo Ministério das Finanças no caso Paulo Macedo (ex-DGI).

Este notável precedente, que suscitou certa polémica, pressupõe, se fosse aplicado aos AH's, o seguinte percurso:
Início no SNS → passagem pelo SPS (Sector Privado da Saúde) → regresso ao SNS (com vencimentos do SPS) → novas passagens pelos SPS e pelo SNS → uma cascata de sucessivas saídas e regressos → até o vencimento atingir um montante próximo ao do PR... ↑↑↑

Isto, significa que a passagem pelo SPS é considerada idêntica ao trabalho público (só com outras condições remuneratórias, afins e correlativas) e a integração ou reintegração noutro tipo de Empresa (EPE) publica , ou de funções públicas, não pode acarretar diminuição de remunerações, como é praticado na FP.
Isto é, o circuito profissional atingiria o seu climax no SPS, nunca mais perdendo regalias.
Esta mistura pública-privada no sector da Saúde, sem qualquer tipo de diferenciação de objectivos e funções, acabaria por confeccionar um adorável melting pot.

E, já agora, o fim do SNS!

Entretanto, a dita "Reforma Administrativa" que pretendia equiparar e fazer convergir as condições do sector público com o privado, tornava-se desnecessária...

O curto-circuito entre os dois sectores já teria feito regressar tudo à normalidade, i. e., em vez da Reforma o mercado a funcionar...

Finalmente, para quem delira usar (e apontar) os médicos como paradigma de uma concupiscente promiscuidade público-privada, casos como este, explicam o que, verdadeiramente, está em causa.
Nada mais do que a pretensão do agachamento[*] dos médicos aos grilhões da Administração Pública, através da restringente figura da DE (Dedicação Exclusiva) e a rédea solta para outros…

Resta saber se todos estes estratagemas poderão ser utilizados pelos outros profissionais de saúde...

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[*] - os médicos conhecem a expressão popular:
quem muito se agacha, mostra o rabo...!

7:32 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Em Março vão reformar-se 29 funcionários públicos com pensões superiores a quatro mil euros. Destes, 19 saem do Ministério da Saúde.

Na última lista publicada pela Caixa Geral de Aposentações, as pensões mais altas são geralmente atribuídas a chefes de serviço e assistentes graduados. Também a Educação garante pensões "milionárias", sobretudo a antigos professores catedráticos. Contudo, a melhor nova reforma do mês de Março, superior a 6200 euros mensais, é atribuída a um quadro superior da RTP.

No primeiro trimestre deste ano vão reformar-se 5318 funcionários públicos - 1900 dos quais em Março - o que representa uma subida de 9,5% face a igual período de 2008.

A reforma tem sido o principal motivo de redução de funcionários na administração pública. Do início de 2006 a Setembro do ano passado, o Estado perdeu, em termos líquidos, pouco mais do que 50 mil funcionários.

Nos últimos meses, o Governo tem relativizado a importância da meta de redução de 75 mil funcionários até ao final da legislatura, salientando que o objectivo é a aproximação a esse número.

A Educação é o Ministério que mais funcionários públicos vai perder para a reforma no primeiro trimestre deste ano, com um total de 1822 trabalhadores, mais 8,6% do que no período homólogo de 2008.

O Ministério da Saúde surge em segundo lugar, com as aposentações a mais do que duplicarem, para um total de 933.

O Ministério do Ambiente, que integra os trabalhadores das autarquias, surge em terceiro lugar, somando 612 aposentados até Março deste ano, mais 4% por cento do que em igual período do ano passado.

As ilhas registaram o maior aumento percentual no número de funcionários públicos a pedirem a aposentação entre Janeiro e Março, apesar de representarem uma fatia pequena em termos absolutos.

No final de 2008, o número de trabalhadores da função pública que se aposentaram somou as 21963 pessoas, mais 35% do que no ano anterior e em linha com os números registados em 2006.
DN 07.02.09

Dos 19 que saem do Ministério da Saúde com pensões superiores a quatro mil euros, quantos serão Administradores Hospitalares?

Aposto que nenhum.

8:18 da tarde  
Blogger e-pá! said...

Caro tambemquero:

AS "TRAIÇÕES" DAS ESTATÍSTICAS...

Não procure em AH´s...
Pesquise em quadros superiores dea FP ou em dirigentes na FP...

Não procure só no MS, procure no MCT, nas acumulações com a docência na ENSP.

E para os AH´s que transitaram para o Sistema Privado de Saúde, procure em gestores, administradores de empresas, managers de administração hospitalares, chief financial officer, etc.

Quanto aos médicos - aqueles que não seguiram os vossos conselhos de entrarem em dedicação exclusiva - isto é, os que trabavam na Função Pública em tempo completo, tendo atingindo o topo da carreira (em concursos públicos) e totalizando 38 anos de serviço, a reforma ronda os 2.000 €´s.. Sabia?
Estou a falar com um saber de experiência feita...

10:02 da tarde  

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