O mundo mudou!
E o apego aos valores da coerência parece que também…
Vale a pena ler o escrito de hoje da autoria de PKM no DE. link
A começar pelo subtítulo: …”Obama adopta o modelo social europeu para a sua reforma da saúde inspirando-se na Holanda e na Suíça!” Primeiro registo, PKM rendeu-se, com notável oportunidade, aos ventos do “neo-socialismo” que sopram do outro lado do Atlântico. Imaginamos como deve ter, arduamente, reflectido sobre qual a melhor forma de dar a volta e sair do beco neo-liberal onde se tinha refugiado, nos últimos anos, sem perder o seu “hobby” preferido que é atacar o actual primeiro-ministro, o partido do governo e o modelo EPE.
Diz-nos esta coisa extraordinária: …”O mundo está diferente. A crise de valores denunciada por analistas e intelectuais durante várias décadas chegou ao mundo real. Melhor dito, à "economia real". Pasmem-se os mais distraídos com algumas das mudanças inesperadas”… Pasmados, ficamos, seguramente. O lente na sua erudição faz um verdadeiro salto à vara. Parece afinal que o outro mundo, onde até agora tem vivido o tal do “mercado”, das PPP’s, da desintervenção do Estado terá, aqui e acolá, uns pequenos problemas, Coisa, certamente, de somenos importância que tenderá a passar com o tempo…
O articulista avança, determinado, na reconfiguração do seu pensamento: …”Dos EUA, chega-nos a constatação de que Obama procura inspiração no modelo social europeu para o seu plano de reforma do sistema de saúde dos EUA. Nomeadamente, a adopção das lógicas de financiamento e acesso dos sistemas de saúde holandês e suíço. Impensável faz poucos meses”… Impensável e tão perturbador que deve ter sido para PKM tal avanço norte-americano. Vale a pena reler anteriores escritos do autor. Uma verdadeira ode à arte de maximizar a plasticidade da coerência.
Não falta neste artigo o remoque da “cabala” subserviente: …”Deste lado do Atlântico, o jornal diário inglês "The Guardian", um dos últimos bastiões da liberdade de imprensa europeia (como o Público e o Diário Económico em Portugal)”…
Ficamos atónitos quando vemos PKM referir: …”O chocante cenário de crise de imagem das multinacionais inglesas só é comparável ao choque que alguns executivos sofreram ao verem estes esquemas a tornarem-se tema da agenda mediática. Fiquemos a observar as consequências deste processo na revisão da postura ética empresarial”…
Depois destes acrobáticos exercícios volta à carga com o seu “ódio de estimação”: o governo e os hospitais EPE que serão, na sua óptica a fonte de todos os males do sistema de saúde. É claro que tudo está muito bem com o sector do medicamento e a rede de cuidados continuados (já estão bem e duradouramente privatizados). Agora os EPE’s é que são um grande problema. Ainda por cima é a fatia do bolo que este “maldito” governo persiste, teimosamente, em não transferir, integralmente para o sector privado.
Nesta senda maniqueísta vale tudo. Até citar um homem sério, coerente e honrado como Eugénio Rosa: …”Um recente trabalho de Eugénio Rosa, na sua admirável dedicação à liberdade de pensamento”… (aonde chega o topete para justificar tamanha falta de compostura).
Confinado pela frustração evoca tudo e todos: …”O PSD de Ferreira Leite, recuperando o seu espaço discursivo, o coerente PCP de sempre e o irrequieto BE terão que promover a verdade sobre o modelo EPE. Este circuito de pensamento político deverá buscar modelos alternativos”… Tudo em nome do sufoco cego em que vive que tolda a independência e a razão do intelecto.
O mundo mudou, de facto, sobretudo na economia. O que não mudou foi a divisão entre aqueles que vivem educados numa cultura de valores e aqueles que cambaleiam no turbulento oceano do oportunismo e da hipocrisia.
Vale a pena ler o escrito de hoje da autoria de PKM no DE. link
A começar pelo subtítulo: …”Obama adopta o modelo social europeu para a sua reforma da saúde inspirando-se na Holanda e na Suíça!” Primeiro registo, PKM rendeu-se, com notável oportunidade, aos ventos do “neo-socialismo” que sopram do outro lado do Atlântico. Imaginamos como deve ter, arduamente, reflectido sobre qual a melhor forma de dar a volta e sair do beco neo-liberal onde se tinha refugiado, nos últimos anos, sem perder o seu “hobby” preferido que é atacar o actual primeiro-ministro, o partido do governo e o modelo EPE.
Diz-nos esta coisa extraordinária: …”O mundo está diferente. A crise de valores denunciada por analistas e intelectuais durante várias décadas chegou ao mundo real. Melhor dito, à "economia real". Pasmem-se os mais distraídos com algumas das mudanças inesperadas”… Pasmados, ficamos, seguramente. O lente na sua erudição faz um verdadeiro salto à vara. Parece afinal que o outro mundo, onde até agora tem vivido o tal do “mercado”, das PPP’s, da desintervenção do Estado terá, aqui e acolá, uns pequenos problemas, Coisa, certamente, de somenos importância que tenderá a passar com o tempo…
O articulista avança, determinado, na reconfiguração do seu pensamento: …”Dos EUA, chega-nos a constatação de que Obama procura inspiração no modelo social europeu para o seu plano de reforma do sistema de saúde dos EUA. Nomeadamente, a adopção das lógicas de financiamento e acesso dos sistemas de saúde holandês e suíço. Impensável faz poucos meses”… Impensável e tão perturbador que deve ter sido para PKM tal avanço norte-americano. Vale a pena reler anteriores escritos do autor. Uma verdadeira ode à arte de maximizar a plasticidade da coerência.
Não falta neste artigo o remoque da “cabala” subserviente: …”Deste lado do Atlântico, o jornal diário inglês "The Guardian", um dos últimos bastiões da liberdade de imprensa europeia (como o Público e o Diário Económico em Portugal)”…
Ficamos atónitos quando vemos PKM referir: …”O chocante cenário de crise de imagem das multinacionais inglesas só é comparável ao choque que alguns executivos sofreram ao verem estes esquemas a tornarem-se tema da agenda mediática. Fiquemos a observar as consequências deste processo na revisão da postura ética empresarial”…
Depois destes acrobáticos exercícios volta à carga com o seu “ódio de estimação”: o governo e os hospitais EPE que serão, na sua óptica a fonte de todos os males do sistema de saúde. É claro que tudo está muito bem com o sector do medicamento e a rede de cuidados continuados (já estão bem e duradouramente privatizados). Agora os EPE’s é que são um grande problema. Ainda por cima é a fatia do bolo que este “maldito” governo persiste, teimosamente, em não transferir, integralmente para o sector privado.
Nesta senda maniqueísta vale tudo. Até citar um homem sério, coerente e honrado como Eugénio Rosa: …”Um recente trabalho de Eugénio Rosa, na sua admirável dedicação à liberdade de pensamento”… (aonde chega o topete para justificar tamanha falta de compostura).
Confinado pela frustração evoca tudo e todos: …”O PSD de Ferreira Leite, recuperando o seu espaço discursivo, o coerente PCP de sempre e o irrequieto BE terão que promover a verdade sobre o modelo EPE. Este circuito de pensamento político deverá buscar modelos alternativos”… Tudo em nome do sufoco cego em que vive que tolda a independência e a razão do intelecto.
O mundo mudou, de facto, sobretudo na economia. O que não mudou foi a divisão entre aqueles que vivem educados numa cultura de valores e aqueles que cambaleiam no turbulento oceano do oportunismo e da hipocrisia.
inimigo público
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10 Comments:
VAMOS MUDAR AS MOSCAS...
Ao contrário do que, PKM, nos quer fazer crer, o mundo (ainda) não mudou...
Mas, o preclaro articulista do DE, sabe que o Mundo estará em vias de mudança.
É isso que o assusta e leva a fazer um anúncio serôdio.
Insinua, distante, ausente, a vinda de um modelo social -democrata, como se fosse um novidade, e não uma doutrina de gestão social do capitalismo.
Como todos nós, PKM, assistiu ao que se passou na 31ª Conferência de Davos e, viu que o Mundo (onde o "gigante" americano primou pela ausência) se encontra numa insanável encruzilhada, incapaz de diferenciar oportunidades e atolado em dúvidas sobre o rumo a seguir.
Sabe que em Davos nada se definiu em relação ao futuro, excepto na pressecução de uma intransigente defesa da globalização, que com a introdução de novas tecnologias digitais permitiu, durante anos a fio, movimentar diáriamente milhões de dólares ou de euros, por computador, nas bolsas de todo o Mundo.
Estes movimentos globalizantes serviram para exportar de Wall Street activos tóxicos que inundaram o Mundo e lançaram-no numa das mais graves crises financeiras de que há memória.
Davos insistiu em apostar no passado, o que serve, para já, e enquanto durar a crise económico-financeira, às duas grandes economias emergentes - China e India.
De novo, nada. Nem se conseguiu acordar numa "agenda mundial".
Mas, em Davos, aprece, sempre, algo de sonante.
Este ano foi o dilema de Davos.
O que é o dilema de Davos?
- É a aplicação da doutrina Friedman, onde o caos, i. e., a não regulação do mercado, é o estímulo e o motor para o funcionamento da economia global. Assim, um choque pontual, uma crise económica ou uma guerra (como a Afeganistão ou do Iraque), serviriam para incrementar as privatizações, desde que houvesse uma certa estabilidade política para se conseguir um crescimento económico sustentável.
O dilema de Davos diz-nos, depois do rebentamento da "bolha imobiliária", que esta doutrina está obsoleta! Foi devorada pela especulação e pela ganância dos meios financeiros.
Mas, não se deu o passo seguinte.
O que ficou em suspenso foi mais a "refundação do capitalismo" do que a renascença de um exótico "socialismo" que, ninguém consegue defnir ideologicamente ou doutrináriamente (será um socialismo de Estado para salvar situações como o BPN ou BPP?).
Feitas as contas, ponderados os alvitres, o texto de PKM, não vai tão longe. Não é mais do que um tímido regresso à decadente social-democracia.
O tal "Mundo que mudou!" só existe na cabeça de PKM.
Exactamente para que tudo fique na mesma.
Para que nada mude!
Friedman, dizia que dois países que possuíssem shops da McDonald, nunca entrariam em guerra...
PKM, dentro da mesma lógica, crê que um País que cultive a (sua) verdade e sabedoria, nunca terá um confronto entre um Serviço Público e o Privado, na área da saúde.
Onde é que eu já ouvi: Falemos verdade (ou coisa parecida)?
Ah! foi no discurso de Ano Novo de Cavaco Silva.
A sua mudança é, afinal, o fim do serviço público.
Como já o vinha defendendo há muito tempo, onde está a mudança?
De facto, existem pessoas que, de profundas e dramáticas crises, tiram ilações abstrusas.
E, como não sabem fazer outra coisa, dão (vendem) aulas...
PKM não vale a atenção que lhe têm prestado...
Naturalmente, nesta altura, já havia sido convidado amavelmente a desistir pela direcção do DE, se não houvesse a "embirração de estimação" do Saudesa.
Caro 'xavier',
Agora sim, com todas as correcções... obrigado.
E-pá está equivocado. A crise corrente é a críse do consumo que denuncia duas situações de mudança profunda :
a) o excesso de capacidade de produção de bens inúteis que foram a base da cultura consumista dominante nas últimas 3 décadas,
b) denuncia a falsa capacidade de criar riqueza do sistema financeiros estabelecido subrepticiamente sob a capa da "globalização" e que mais não era do que especulação crescente e falseamento do valor real das "coisas"
Por isso, o Mundo mudou! Mudou mesmo e apenas pessoas alienadas, ainda que inteligentes, têm dúvidas... esperemos pelos próximos cataclismos... o próximo será o da ordem social na linha do que já começou na Grécia... vamos falando, camarada e-pá...
PKM, incoerente?
O IP tem memória curta ou é mal-intencionado (ou intencionada).
Incoerente, será quem, ao denunciar um contrato de gestão privada, cria mais três contratos ainda mais gravosos para o estado ao seu lado… incoerente, será quem cria USF e a seguir cria estruturas burocráticas tão pesadas como as antigas sub-regiões… incoerente, será quem a situação em um primeiro-ministro nomeia uma ministra da saúde que discorda dos acordos da ADSE com um hospital privado mas deixa ficar porque o Primeiro-ministro assim prefere (são os dois incoerentes)… incoerente, será alguém que demite um ministro da saúde com quem concorda mas, por razões eleitoralistas, acaba por demiti-lo…
PKM seria incoerente se alguma vez tivesse apresentado os EUA como um sistema de saúde onde tivéssemos alguma coisa a aprender… nunca foi o caso! Seria incoerente se alguma vez tivesse colocado em causa o valor do modelo social europeu… nunca foi o caso! ou se nunca tivesse apresentado o modelo social europeu como a sua principal visão política no contexto do sistema de saúde… sempre apresentou! Seria incoerente se alguma vez tivesse defendido Bush… nunca foi o caso (bem pelo contrário)! Seria incoerente se, ao criticar a falha na implementação das vantagens da “empresarialização EPE” nunca tivesse criticado as mesmas insuficiências do “modelo SA”… não é o caso!
PKM seria incoerente se nunca tivesse desenvolvido pensamento em defesa da social democracia que fosse incoerente com o conceito próprio e actual conceito de… social democracia! Nunca foi o caso. Um dos seus livros (1ª edição em Maio 2007 e 2ª edição Outubro de 2007) inclui todos esses registos (precisaeante para comprovar a coerência do seu pensamento).
Neste caso, o que é caso é o caso de e-pá e que é patológico e transmissível. Talvez até já seja crónico e consiste na constatação de que este, ou esta, anda muito confuso, ou confusa, sobre o que é social-democracia e o que é o socialismo. Ainda mais confuso é o conceito de “neo-socialismo” que apresenta associado às pseudo-nacionalizações de bancos que, no casos português, aconteceu sobretudo para salvar o coiro dos importantes depositantes ricos que o BPN tinha… informem-se camaradas. A confusão de e-pá é natural e, claramente (aliás, onde anda a Clara com os seus comentários claros e inteligentes?)… claramente, indicia a confusão provocada pela sua militância (ou, no mínimo, profunda relação emotiva) com o actual PS português… como se os partidos fossem um clube de futebol: ama-se nos bons e nos maus momentos. Pois, e-pá, um partido não é um clube de futebol. Por vezes, é tomado de assalto por gente cínica que vem, precisamente, das fileiras do… PSD! Anime-se IP. Depois da derrota de Sócrates, será o tempo de Alegre!!!
Ora, por outro lado, como nem o IP nem o e-pá parecem compreender, nos EUA nunca houve socialismo! Nem Obama será, alguma vez, socialista (cruzes canhoto!). Só se estivéssemos a falar de um pseudo-socialismo do Partido Socialista do sr. “Engenheiro Sócrates”… mas esse, como escrevia PKM faz agora uma quinzena, é o partido social-democrata.
IP e e-pá, voltaram a não conseguir discutir ideias. Apenas ataque pessoal.
Post-Scriptum-Dictum (PSD): o apelo de “joaopedro” já foi feito pelo próprio PKM e por amigos! É um mistério esta contínua publicação dos textos de PKM. Ou é masoquismo ou, no fundo, os artiguitos vão tendo conteúdo com altos e baixos que devem reflectir o tempo variável de dedicação à sua produção.
PSD2: O IP não tem ideia nenhuma sobre a experiência profissional prática e de gestão de PKM. Pelo que, mostrando ignorância, faz um julgamento pessoal que era escusado.
PSD3: as aulas que PKM por cá dava antes de emigrar sempre foram largamente apreciadas precisamente porque sempre tinham uma contextualização prática por via da sua experiência prática. IP nunca deve ter estado em nenhuma.
PSD4: Eugénio Rosa e PKM faz muito tempo que partilham empatia mútua e ideias em comum. IP só fica surpreso porque lê apenas frases desconexas de PKM que este blogue de quando em vez publica
PSD5: vamos ter um primeiro-ministro diferente ainda em 2009 e é isso que enerva IP.
PSD6: Outro pequeno pormenor: IP não faz ideia nenhuma das lógicas de financiamento e acesso dos dois sistemas de saúde que inspiram Obama (Suiça e Holanda). Senão, não lhes teria dado uma conotação de "neo-socialismo". Desculpe, lá. Informe-se melhor antes de publicar "bacuradas".
PSD7: e-pá, as moscas mudam... o resto é que não...
Caríssimo Zzzzz!
Mais parece o voo do moscardo...
Caro PKM, creia que estou convicto, com toda a sinceridade, que o seu talento está a ser desperdiçado...
Então, o seu enquadramento político, o seu ar de mestre-escola (adorei a tirada: nos EUA nunca houve socialismo!)
A exímia maneira como distorce argumentos, adultera o modo de pensar e candidamente retira as afirmações do seu contexto, caro PKM, está a fazer falta à Manuela...
Volte!
Hospitais EPE?
No exemplo que conheço, Gaia, o novo estatuto apenas serviu para contratar contentores de gestores, de boys e de compadres.
Notável a forma como PKM sobrevoa, todos os temas e conceitos como uma varejeira.
Desde que começou este diálogo PKM pouco aprendeu, pouco evoluiu.
A mesma aparente candura naife de sempre. A disfarçar o oportunismo hipócrata de sempre como refere o inimigo público.
O Xavier anda a dar muitas abébias ao ideólogo do PSD.
Que é todo expectativas em relação aos acontecimentos do caso Freeport, quando afirma convicto: "vamos ter um primeiro-ministro diferente ainda em 2009...
Pois vais... espera por isso.
Mas qual é oportunismo de PKM? Sendo verdade que não vemos incoerência nele, mas vemos em Sócrates e em Ana Jorge... sendo visivel que a liberdade com que a pessoa em questão vai comentando o retrocesso e o impasse na política de saúde... sendo factual que PKM só perde com a sua independência de espirito... também nos parece que ele deve dormir com grande traquilidade de espirito ao contrário de alguns comentadores deste sitio... por isso, oportunismo? ou actualidade? qual é o oportunismo praticado por PKM?
O que é oportunismo é estar do lado de Sócrates neste momento e apesar do falahnço das suas políticas... mas mesmo assim, afinal, ele não vai ganhar as eleições e distribiir benesses aos que os apoiaram? e o que fará a gente como PKM... se tiver oportunidade?
Oportunismo, neste momento, é estar calado como diz Alegre que, esse sim, aos olhos da Clara, do joaopedro e do Dr Feelgood, será o maior oportunista da politica portuguesa, não? senão, são estes três amigos que ficam incoerentes...
Feelgood, não será o caso freeport a correr com Sócrates. Será o povo nas urnas!
PKM ideólogo do PSD? é para rirmos? o PSD na saúde não tem ideias. Só interesses pré-definidos que não têm qualquer interesse no modelo social europeu...
A propósito de modelo social europeu, o IP e o e-pá parecem querer fazer transparecer a ideia de que este é um modelo de esquerda... nada poderia estar mais errado, e mais falso, do ponto de vista da história das ideias politicas na Europa... nada poderia distorcer mais a essência do modelo social europeu... que vergonha para o IP e para o e-pá que segue a distorção!
Por outro lado, como PKM também já argumentou várias vezes no DE, a divisão esquerda-direita é uma distorção artificial da realidade que convém apenas aos partidos tradicionais em tempos de eleições. Mas perante a crise que estamos a viver seria de esperar por uma outra visão: uma espécie de acção de salvação transpartidária... mas isso é se tivessemos gente mais séria na política. Se assim fosse, seria tempo de mudar de vida como recomendou um outro homem sério e ex-político deste nosso país...
E-pá, a "decadente social-democracia"? o mundo está em decadência, sim. Mas o ideal da social democracia está mais vivo do que nunca. Mas esse ideal não se revê em nenhum partido português, é um facto. Mas alguém consegue negar a atracção de uma visão que consiga equilibrar os direitos inidividuais das pessoas, com a liberdade de iniciativa e empreendedorismo apoiado com o papel de um estado social focado na regulação e promoção do melhor equilibrio social enre os diversos segmentos e interesses da sua população? Ou alguém prefere um estado como o soviético que foi o oposto de tudo isto?...
E ainal que estado é este "nosso estado lusitano" que promoveu a sociedade com maiores desequilibrios no contexto da europa? é este estado que defendem os comentadores habituais deste sitio? é aqui, na verdade, que tem origem a discordância e, em alguns casos, o vosso ódio de estimação ao prof PKM.
Mas qual é o oportumismo de PKM?
Sejamos claros e directos !
Defender as opções políticas do PSD, escondido atrás de uma verborreia tecnocrática, aparentemente, "neutra".
Acredite, que há Esquerda e Direita (o questionamento desta dicotomia é sempre de Direita), mas o que provavelmente não existe (nem tem saída) é a pretensa "torre de marfim", onde pretende, neste momento crítico, refugiar-se:
asséptica, inodora e incolor.
Um sobrenadante indiferente das questões da economia real.
O resto é paleio de "chacha"!
Caro E-Pá não tinha pensado replicar aos sucessivos heterónimos de PKM. No entanto este seu último post impeliu-me a vir “novamente a jogo”.
PKM é um caso muito curioso de como a falta de sedimentação e a pressa em querer “ser culto” dá sempre mau resultado.
Concordo com o João Pedro quando ele diz que, provavelmente, a única razão porque o DE mantém as crónicas do PKM é pela grande animação que elas provocam no SaudeSA.
Na verdade nós estamos, cada vez mais, necessitados de debates vivos e de alguma alegria.
Compreendo o tom do seu desabafo. Por vezes apetece dizer que não “há mais pachorra” para tanto dislate.
Pior que mal preparado é estar “mal-arrumado”. É querer ser aquilo que não se é ou, pior ainda, agradar a tudo e a todos.
É nítido que PKM chegou muito tarde à cultura navegando, por isso, à vista.
A sua fixação em Sócrates, nos HH’s EPE e no PS é apenas um dos muitos sintomas que indiciam que a sustentação do conhecimento está por fazer e que a maturidade intelectual ainda tarda.
PKM comporta-se como um “miúdo” birrento como aqueles que choram e gritam berrando por querem ou não querem certas coisas. No caso dos gaiatos, normalmente, berram porque não querem comer a sopa ou ir para a cama. No caso do PKM porque não quer o Sócrates nem que a esquerda seja diferente da direita.
Depois inventa uma série de “trapalhadas” como por exempolo que o modelo social europeu não é de esquerda, que o Marques Mendes é a nossa Rosa Luxemburgo, propondo-nos ou impondo-nos “aulas” de filosofia, política, sociologia, economia, gestão, antropologia.
Caro PKM ainda V. Exa. não tinha tirado os coeiros e já nós (E-Pá incluídos) líamos muitos livros, conhecíamos o mundo e escrevíamos algumas coisitas.
Quanto ao resto fique-se com esta interessante reflexão de Jorge Luis Borges: …”São poucos os políticos que sabem fazer política. Mas, quando um intelectual tenta entrar nesse meio, então é o fim do mundo”…
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